quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ano 2006 - O que marcou? os 25 anos da vinda do Queen na América do Sul..



Na Argentina, fans fazem um evento com a maior ou melhor banda cover do Queen do mundo, o Dio Salve la reina, ou God Save the Queen, tentando recriar os cocnertos de 81 que lá aconteceram.. È claro que eu estive lá e cobri tudinho.. mas antes do meu relato e fotos, que tal uma entrevista concedida por eles, os artistas de fato; A Banda DSR:

DIOS SALVE A LA REINA FALA AO QUEENBRAZIL.COM


1- Como surgiu a banda? Fale-nos um pouco sobre ela:
EZE - A banda começou no ano de 1998 e o objetivo era fazer musica do Queen, já que todos gostávamos muito deles, sem imaginar que terminaríamos fazendo um tributo profissional, nem que a gente teria a oportunidade de conhecer Brian. No começo, as pessoas mostraram-se muito entusiasmadas com o jeito e paixão que DSR tocava e pediam mais para nós, e com o passo do tempo fomos incorporando vestuário, cenografia e melhorando o som, para que o show seja um verdadeiro tributo com o maior respeito possível.
2- Para o vocalista, como é "estar" no lugar de Freddie Mercury?
EZE - Ao começo, não tínhamos imaginado que Pablo seria um clone de Freddie. Acho que nem ele sabia o que era capas de fazer. Quando está no palco, ele não imita Freddie. Ele é o Freddie mesmo. Ele sempre diz que sente como se fosse possuído por alguma magia quando entra no palco. Todos os movimentos são muito naturais. Sua voz é magnífica e se assemelha muito. Toca o piano e violão muito bem. Ate o bigode lhe cresce igual. Ele cuida ate dos menores detalhes. Por exemplo, na confecção de seus vestuários é ele quem faz os desenhos. E na rua todo mundo sempre chame ele de Freddie, sobre tudo na Inglaterra, que estão mais acostumados a ver esse rosto tão particular.
3- Algum de vocês da banda teve outra banda? Já tocou outro estilo de música?
EZE - Todos tocamos em outros grupos antes de formar DSR. Acho que cada um tem feito musicas próprias e covers de outras bandas. Geralmente dentro do Rock. O que é engraçado é que os dois que já se conheciam foram Pablo e Matias, como Freddie e Roger. Eles tinham formado uma banda e tocavam algumas musica de Queen alem de outras.
4- Gostariamos de saber o que o baterista e guitarrista sentem, sabendo que seus ídolos (Brian e Roger) estão na ativa... Vocês já estiveram em algum show deles, ou com eles?
FRANK - ­ Fico muito feliz com isso. É muito bom que eles estejam fazendo shows novamente. Claro que não é a mesma coisa que com Freddie e John, mas o som que eles tem é ótimo de todos modos. Sim, a gente conheceu Brian, e que posso dizer... ainda é como um sonho. Tivemos a oportunidade de o ver tocando na apresentação do 2ª aniversario do musical WWRY em Londres em 2004 e quando conversamos com ele falou de seus interes de trazer o musical para América do Sul.
5-Qual é a música mais dificil do Queen de ser executada, pra vocês?
FRANK - Acho que poderia ser The March of the Black Queen. É difícil. Inclusive ainda mais que Bohemian.
EZE ­ Concordo com Frank, mas também tem algumas musicas que o Queen não chegou tocar ao vivo como Breaktrhu ou Made in Heaven que devemos adaptar para tocar ao vivo. E isso não é nada simples.
6- Qual é a música que mais emociona? Qual é a favorita?
FRANK - ­ Bohemian and Propeht¹s Song
EZE - ­ Bohemian definitivamente.
7-Qual música da banda vocês ainda não tocaram e gostariam de fazê-lo?
EZE - ­ Temos tocado muitas musicas já. Acho que mais de 100 diferentes desde que começou a DSR. E espero que possamos tocar todas um dia. Acho que algumas musicas que sempre pensamos em fazer e não conseguimos achar o tempo para trabalhar nelas são dos primeiros discos. Apesar de ter tocado alguma deles. Acho que temos feito de todos os álbuns.
8- Qual o melhor show do Queen, pra vocês? E qual foi (lugar e data) que vocês acreditam terem feito sua melhor performance de Queen?
EZE - ­ O show do Queen que mais gosto é Wembley. Acho que deve ser porque foi o primeiro que conheci ao vivo é porque gosto da experiência que eles mostram no palco. É muito difícil dizer o qual foi nosso melhor show. Cada um é diferente e depende muito do publico também. Temos feito muitas coisas lindas que nunca vamos esquecer. Por exemplo tocar em Liverpool para 20.000 ingleses foi uma coisa maravilhosa. Ver toda essa gente cantando as musicas conosco. Há poucos dias atrás estivemos apresentando um novo show, que é uma copia muito fiel dos shows da turnê sul-americana de 81. Acho que foi o mais similar a um show completo de Queen que temos feito ate agora. Mesmo set list, as luzes, cenografia, vestuário. Lembramos muito de shows onde não esperávamos tanta agitação do publico e são eles quem surpreendem a banda, como aconteçeu no Chile, onde o Queen nunca se apresentou mas as pessoas pareciam ser os fãs mais agitados do mundo.
9- Alguém na banda tem algum projeto solo?
EZE - ­ Neste momento não temos tempo de trabalhar em projetos pessoais. Apesar de tocar covers, posso dizer que é um trabalho de tempo completo. E acho que é mais difícil que fazer musica própria. De todos os modos ninguém descarta a possibilidade de fazer isso no futuro.

10- Qual o sonho de vocês enquanto músicos?
EZE - ­ A diferença de muitas bandas tributos que copiam a imagem, DSR se formou com músicos tentando fazer covers, e nossa base é a música. Depois vem a estética. Agora tanto uma como outra são muito importantes, mas no palco somos músicos e sentimos a musica e a resposta da platéia. É isso o que buscamos. Queremos comover as pessoas com esta música maravilhosa que cada uns dos integrantes de Queen deixou.

11-Bem, se vocês fazem cover de Queen é porque gostam da banda... Que outra banda, vocês fariam cover?
EZE - É uma pergunta difícil demais. Se não fizéssemos um tributo ao Queen, não sei se estaríamos fazendo um tributo. Acho que cada um estaria fazendo sua música e talvez nem nos conhecêssemos. A banda formou-se com esse propósito. Claro que todos gostamos muito de outras bandas e artistas. Temos influencias musicais de todas partes, e não só do rock britânico. Eu acho que se agora tivesse outra banda, estaria tocando música brasileira J.
12-Toda banda passa por problemas, como vocês resolvem os que surgem no caminho?
EZE - ­ claro que todas as bandas tem seus problemas, como também os tinha o Queen. E acho que nosso jeito de resolver os problemas talvez seja similar ao que o Queen tinha. Nos conversamos e discutimos, mas não somos orgulhosos, nem queremos ser mais que os outros. Isso acontece com muitas bandas famosas, sobretudo pela luta entre o cantor e o guitarrista por ter mais popularidade. Nosso caso é diferente. Pablo e um cara muito humilde (fora do palco) e apesar de ter a imagem de Freddie e o peso que isso significa, ele e um a mais da banda. Um quarto integrante como todos os outros. E acho que o mesmo que acontecia com Queen.
13- Por falar em problemas, dificuldades, Qual é a grande dificuldade de uma banda cover? e qual é a grande recompensa?
EZE - ­ O maior problema de ser uma banda tributo ou de covers, é que você nunca vai poder crescer mais que a banda original. Geralmente tem as pessoas e a imprensa que criticam porque estamos imitando em vez de fazer alguma coisa original. Nosso trabalho é de interpretação. Só que vamos um pouco mais longe que outros. E nosso trabalho se vê na qualidade e respeito com que fazemos o tributo. E desfrutamos muito do que fazemos. A melhor recompensa é ver as pessoas se comoverem ate se emocionarem.
14-Queen sem Freddie Mercury.... Queen com Paul Rodgers... O que vocês têm a dizer sobre isso?
EZE - ­ Achamos que é muito bom que Brian e Roger estejam em tour novamente. Eles são músicos e precisam disso. Freddie é insubstituível. Mas eu acho que Paul Rodgers tem personalidade suficiente para cantar com eles e fazer seu próprio estilo. O fãs deveriam ficar muito contentes de ter a oportunidade de ver Brian e Roger num show, tocando as musicas do Queen.
15- A banda por si mesma... Deixe-nos uma mensagem:
Gostamos muito do Brasil e do povo brasileiro. Queen fez muito sucesso aí e deixou muitos seguidores e fãs. Esperamos voltar sempre e gostaríamos muito de ter o apoio de toda essa gente linda e alegre.
Ate logo, DSR.





Entrevista concedida a Lady Taylor

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