quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O último show do musical WWRY em Londres.. relato de uma fã...

Olá, sai de la agora....... A última apresentação do musical WWRY foi de marcar história....A familia do Deacon esteve mas ele não...falei com o Brian no fim...foi muito entusiasmante.. Optei por não fica tirando fotos, mas observar e curtir cada momento.. Porém muitos fãs tiraram..mas tenho amigos que tiraram..foi muito emocional...cada tema que cantavam...era aplaudido..como sendo o fim do show..sim claro..foi muito intenso...........



Falei com o Brian..O Roger saiu pela outra porta.. da banda Queen, eu falei com o Brian..Convidados falei com o Ricardo Afonso e antiga Killer Queen.

Falei com Malta do cast actual e com alguns músicos.





A cerca de um mês do encerramento do Musical WWRY...recebi a confirmação de que tinha direito a 2 bilhetes para tal...devido ao facto de ter enviado um e-mail, como sócio do International Queen Fan Club...a solicitar o mesmo...confesso que chorei quando soube que o Musical iria acabar...um tal tributo a Freddie Mercury...e aos Queen...devia durar para sempre...quando recebi o e-mail...comemorei como se de um golo se tratasse...de imediato tive sentimentos antagônicos...de alegria, por puder estar presente...de tristeza...por ser o último...tinha também a percepção de que mais uma vez puderia assistir a Brian e Roger...a tocarem 1 ou 2 temas, tal como se veio a confirmar...


A primeira vez que assisti ao musical, foi a convite do Galileo da altura, o português Ricardo Afonso ( actor principal em dois períodos distintos), tinha elaborado uma reportagem com ele para o Jornal As Notícias, jornal para os portugueses residentes no Reino Unido...
Sempre fui muito céptico em relação a algo de Queen, não envolvendo os 4...todavia..e após ter assistido a primeira vez ao WWRY...tornei-me fã do Musical...e confesso que as lágrimas me escorreram pelos olhos ao longo de alguns momentos da peça...
Vi depois o X Aniversário, bem como o XI Aniversário...a primeira ocasião teve um brilho ainda maior, devido à chuva de estrelas que compareceu para prestar tributo ao X Aniversário...Robert de Niro...Nick Mason, Samantha Fox...Kashmira, Rufus Taylor...e claro Brian e Roger...entre muitos outros...

Apanhei o expresso para Londres,com um nervoso miudinho...ainda para mais,com o flyover de Hammersmith fechado ao trânsito...o autocarro demorou mais duas horas do que o previsto...
Quando cheguei ao Dominion Theatre vieram-me as lágrimas aos olhos...havia uma bandeirinha na estatua do Freddie...onde se lia "by for now"...nas paredes do teatro em ambos os lados,projectada a sombra do Freddie...arrepiante...


Ainda cheguei a tempo de ouvir o Bohemian Rapsody...do lado de fora...isto da matinée...,mal me apercebi que o Brian estava a tocar...mais uma vez as emoções tomaram conta de mim...
Os rostos de amigos destas ocasiões foram sendo cada vez mais,sendo que conheci pessoalmente pela primeira vez,alguns fãs de Queen que tinha conhecido via facebook.

Terminada a sessão da tarde,e tendo os meus amigos André e Joana,a quem consegui bilhetes,chegado,decidimos ir para a Stage door,verdade que nem Brian nem Roger lá passaram...mas passaram muitos rostos conhecidos de casta antigos do musical,e alguns dos grandes músicos que o acompanham...com especial menção para Spike Edney...e para Nei Murray...Neil Murray
Olhando para o relogio estava na hora de ir ter com a Jacky Smith...para ir buscar os tickets...não sabia qual a localização e nem sequer me interessava muito...interessava estar lá...isso sim...



Chegou a hora de entrar...mal os primeiros acordes do "It's a beautiful Day" surgiram...os aplausos foram tão fortes...ao ritmo da musica que quase abafou o som da musica...segundos antes o staff do teatro tinha estado a dar lenços de papel...percebeu-se porquê...muita gente começou de imediato a utiliza-los para limpar as lágrimas que iam rolando pela cara de muitos...curiosamente na maior parte dos casos...acompanhadas de um sorriso
Olhei para a parte de cima do palco do lado esquerdo...conseguia claramente ver o Neil Murray...que emoção...,a primeira fala do musical foi aplaudida como se do fim do mesmo se tratasse...
Estou a fazer nos tempos livres,agora estive a jantar..



Longe de querer exagerar, tenho a percepção de que o final do primeiro tema, foi aplaudido de pé por uns 5 minutos, perante o olhar atônito e incrédulo dos actores em palco...rapidamente o musical ganhou formato de concerto...e música após música o entusiasmo foi crescendo cada vez mais e mais...havia na sala um misto de emoções, todos sabiam que este era o fim...mas também já se tinha ouvido falar numa sequela do musical, o que faz com que a tristeza fosse menor...por outro lado...algumas das pessoas, como a Joana e o André, que me acompanharam neste dia...iriam ver Brian e Roger pela primeira vez ao vivo...

Mesmo com toda a gente sabendo que eles iriam tocar...o delírio foi imenso quando o Brian apareceu, vindo debaixo do palco, numa plataforma ascendente...de igual modo quando a bateria apareceu...e com ela Roger Taylor...foi algo de absolutamente inesquecível e arrepiante!!!
as marcas da idade...bem visíveis no rosto de ambos...não apagam a sua genialidade...nos discursos..foram lidos números oficiais relacionados com o WWRY London...absolutamente avassaladores...

Depois do fim do musical...ainda tempo para o The Show Must Go On...talvez um prenúncio da sequela que está a ser preparada...



No fim, voltei a dirigir-me à entrada de artistas...um por um...foram saindo...alguns dos músicos...estão no musical desde que se iniciou...fantástico...com alguma perplexidade alguém notou que Cameron Deacon...saiu por essa porta...mais uma vez o Roger saiu por onde eu não estava...mas tranquilo, depois da foto que a Lady Taylor me tirou com ele, e das breves palavras trocadas...duas vezes no mesmo dia...saiu Brian May e a sua esposa...Anita Dobson...ele de calções...ela com um vestido de gala...ao meu lado Jim Beach, olhava...o motorista de Brian foi novamente fantástico como sempre...na breve troca de palavras...perguntámos ao Brian como se sentia...ao que ele sorriu e respondeu que bem...perguntou-nos de seguida...o que achávamos da ideia de uma sequela...
desta vez não pedi autógrafo nem pedi foto...fiquei simplesmente a olhar...com vontade de me beliscar...para ter a certeza de que não passava de um sonho...e que Brian May....estava ali mesmo à minha frente...



WWRY, the final curtain...mas que dia....!!!!

Por Nuno Custódio

terça-feira, 7 de outubro de 2014

ROADIE CREW – CLASSIC SERIES “ OS MELHORES DISCOS DE 1980” Ed. Dez/2010

Introdução de Bento Araújo:

Para este primeiro número, nada melhor do que relembrar o ano de 1980, talvez o melhor ano do Heavy Metal. Foi neste ano que o Metal e o Rock voltaram ao topo ( o autor cita várias bandas, e entre elas Queen).
A revista fala de um modo geral  , histórias, tours, festivais , etc... do ano – mês a mês, mas ressaltaremos aqui as citações e/ou aparições referentes a banda Queen.

Pág.45: Aparece a foto de Iommi com Brian e Eddie em 1978 – parte de uma entrevista.



O Queen aparece novamente na pág.72 na coluna “ destaques do mês de outubro” com os seguintes dizeres:
ACONTECIMENTOS: Em 04 de outubro, o Queen rouba na cara dura a linha de baixo de “ Good Times” do Chic e lança o compacto de “ Another One Bites The Dust”, que vai direto para o primeiro posto da parada norte-americana. A canção também emplaca na parada R&B, geralmente dominada por artistas negros. A banda entra para o Guiness por ser “ uma das mais bem pagas do Reino Unido”.
Novamente na pág. 92 – a lista dos 80 melhores discos e no mês de junho entra o álbum : “ The Game” – Queen.
“ O último grande disco do Queen ( segundo o autor), foi o mais vendido do grupo nos USA e trazia os megas hits: “ Another one bites the dust”, grazy little ....play the game. ...”
Foi também a primeira vez que a banda usou sintetizadores, deixando claro nos encartes dos trabalhos anteriores.


Pessoalmente, mesmo não sendo musicista ou especialista em áreas similares, achei que a revista deixou muito a desejar. Houve uma super valorização de algumas poucas bandas – e todas da linha Metal). E outras bandas acabaram sendo apenas citadas., sem grandes destaques merecidos.
Mas vale pela informação e conhecimento.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Freddie Mercury: Características vocais do cantor

Detentor de uma voz poderosa e extremamente original, Freddie Mercury, apresentou ao mundo aquela que talvez tenha sido a voz mais imponente da história do rock.
O presente artigo têm o intuito de esmiuçar a voz do Freddie Mercury, externando algumas de suas características mais marcantes.

• Características vocais:
Freddie Mercury tinha uma voz extremamente versátil, capaz de transitar, com a mesma competência, por regiões graves, médias e agudas. Por muito tempo, acreditou-se que Freddie era tenor ligeiro, ele tinha um histórico invejável, com a excelente área de 3 oitavas e uma sexta maior, incluindo seu falsete (F1 - D5).
Como o falsete não conta como parte da faixa real de uma pessoa, o seu alcance real na voz plena era de três oitavas (F1 - F4).

Mas, na realidade, Freddie, segundo ele próprio, era barítono, e não tenor. Sua gama mais grave (abaixo de C2) não faz parte da gama de um tenor. Freddie fora um barítono, que cantou a maior parte de sua carreira, na tessítura de um tenor, principalmente nos anos 70.
Normalmente mantinha sua voz entre G2 e G3, sendo que sua voz de cabeça o ajudava a atingir notas altíssimas com facilidade, como pode ser conferido em 'Somebody To Love', onde Freddie demonstra total controle de sua voz, além de técnica primorosa, para um auto-didata. Em algumas músicas do Queen, Freddie chegava a atingir um C4, por intermédio de sua voz de belting e falsete, mas não era uma região confortável para ele, e em virtude disto, ao atingir esta nota, não soava tão natural.
Com o decorrer de sua carreira, Freddie permitiu-se transitar com a sua voz entre E2 e F # 3 (uma terça menor abaixo do seu recorde anterior), embora tenha demorado um pouco para chegar à esta marca confortavelmente. Freddie costumava transitar com sua voz de cabeça entre D3 e F # 3, sendo que o seu falsete, normalmente, transitava entre F3 e G3.
Em "Exercises In Free Love' Freddie alcança um C3, sua nota mais baixa em falsete, sendo que ele vai de A3 até o C3, e em alguns momentos (imperceptíveis para ouvidos não treinados), ele chega em D3, saindo do falsete para sua voz de cabeça, em uma mudança repentina, difícil de notar durante a música, e segue transitando entre C3 e D3 durante a canção.
Ao falar, Freddie mantinha sua voz entre B1 e G2, variando foneticamente, dependendo de inflexões de sotaque (embora tenha nascido em Zanzibar, Freddie tinha um forte sotaque britânico, cheio de maneirismos e peculiaridades). Na maior parte do tempo mantinha sua voz falada em E2.
• História Vocal:
A princípio, acredita-se que Freddie era auto-didata, o mesmo declarava abertamente que nunca havia estudado técnica vocal, entretanto, por tratar-se de um multi-instrumentista, Freddie tinha um ouvido bem treinado e apurado, capaz de identificar tons com facilidade, o que certamente lhe ajudou a desenvolver suas habilidades ao cantar. O único contato que Freddie teve com técnica vocal, fora em um internato, na Índia, quando fazia parte do coral da instituição, onde ele desenvolveu boa parte de sua habilidade de canto.
Com a idade, e o excesso de álcool e cigarros, a voz de Freddie foi naturalmente endurecendo, e se tornando um pouco mais grave, como pode ser aferido no show realizado em Wembley, em 1986, onde se, comparado aos concertos dos anos 70, e embora Freddie se mantivesse afinado, a diferença entre sua voz nos anos 70 para os anos 80 era extremamente perceptível, não estava nem pior, nem melhor. O que ele perdeu em leveza, ganhou na mesma proporção em potência, sendo que sua voz, até o último ano de sua vida, manteve-se excepcional.
A voz do Freddie pode ser dividida em três fases distinta:
- 1972 até 1974 (Predominância de falsetes e voz de cabeça)
- 1975 até 1980 (Predominância de voz mista e voz de cabeça)
- 1980 até 1991 (Predominância de voz de peito e voz mista)

Antes de gravar seu primeiro álbum com o Queen, Freddie tinha o nome artístico "Larry Lurex", e sob este nome, gravou duas canções demos, que serviram como base para que Brian May e Roger Taylor o aceitassem como substituto de Tim Staffell na banda Smile, banda esta, que serviu como embrião para a criação do Queen. A primeira canção gravada fora "Goin Back" (Cover da cantora Carole King) e a outra canção gravada fora "I Can Hear Music" (Cover dos The Beach Boys). Nestas duas canções, nota-se que Freddie cantava de forma muito aguda, demonstrando o que talvez tenha sido o seu maior registro cantando por meio de falsetes. Em "Goin' Back", Freddie canta quase sempre acima da F3, e em "I Can Hear Music", a tônica é uma G3. Pode se dizer que sua voz soava como a de uma mulher.
No álbum "Queen", Freddie continua, em alguns momentos, demonstrando esta tendência externada em sua época como Larry Lurex, como pode ser aferido em canções como "Liar", "Doing All Right", "The Night Comes Down" e "My Fairy King'.
Em Queen II, esta voz aguda continua sendo notada. Como pode ser aferido em canções como "White Queen", "The Fairy Feller's Master Stroke", "Nevermore", "The March Of The Black Queen", "Funny How Love Is" e "Seven Seas Of Rhye".
Já em Sheer Heart Attack, Freddie abre mão da predominância por agudos e se concentra mais nas regiões dos médios e graves, e embora os agudos continuem presentes, nota-se que sua voz começa a se tornar mais encorpada e visceral. As músicas que demonstram esta tendência são "Killer Queen", "In the Lap Of the Gods", "Lily Of the Valley" e "In The Lap Of The Gods... revisited". Em 'Lily Of The Valley', Freddie mostra um pouco de sua vasta gama vocal, transitando de B1 à C4.
Nos discos seguintes, mais precisamente do disco "A Night At The Opera", até "The Game", Freddie conseguiu estabilizar sua voz, aprimorando tanto a região dos graves, quanto dos médios e agudos, usufruindo com clareza de belting, voz de cabeça, voz de peito, voz mista, voz plena, etc. As canções passaram a exibir registros vocais equilibrados, sem exageros, tanto nos graves quanto nos médios e agudos. Esta tendência pode ser conferida em canções como "Bohemian Rhapsody", "Love Of My Life", "You Take My Breath Away", "Good Old-Fashioned Lover Boy", "The Millionaire Waltz","Seaside Rendezvous", "My Melancholy Blues" e " Play The Game".
A partir do album "The Game", a voz de Freddie começou a endurecer, ou seja, se tornou um pouco mais grave, mas tal característica, de maneira alguma, não o impedia de transitar por regiões mais agudas, embora fosse menos confortável do que nos anos 70.
Isto pode ser conferido em "Another One Bites the Dust", onde ele canta em um tom relativamente baixo na maior parte da primeira estrofe, e em seguida, começa a cantar uma oitava acima. Na parte em que diz "Out of the doorway the bullets RIP", Freddie atinge um esplendoroso E4.
Nos anos posteriores, a medida em que abusava do álcool e do cigarro, Freddie, quando cantava ao vivo, já tinha um pouco mais de dificuldade de repetir alguns de seus registros dos anos 70, embora se sobressaísse, dando novas e competentes interpretações às canções.
No álbum The Works, esta característica pode ser notada em músicas como "It's A Hard Life", "I Want to Break Free" e "Keep Passing the Open Windows". Em contrapartida, Freddie ainda mantinha-se eficáz quando precisava realizar registros um pouco mais agudos, como pode ser visto em "Is This The World We Created".
No álbum A Kind of Magic, sua voz já encontrava-se um pouco mais grave, e para alcançar as notas mais altas, Freddie usufruía de falsete e não mais de sua voz de cabeça. Sua voz estava mais potente e visceral, entretanto, não tinha mais a leveza de outrora. Isto é visível em quase todas as músicas, como One Vision"," Kind Of Magic", "One Year Of Love", "Princes Of The Universe", "Friends Will be Friends" e "Who Wants To Live Forever". Em "Pain Is So Close To Pleasure", Freddie opta por falsete para dar maior leveza à canção.
A tendência é a mesma no disco "The Miracle". Exceto em algumas passagens esporádicas do disco. Músicas como "I Want It All", "Breakthru", "Rain Must Fall", "The Miracle", "Kashoggi's Ship" e "Scandal" demonstram essa tendência. Em "Hang On Em There" e "Was It Worth It All", Freddie atinge um dos registros mais altos de sua carreira com voz de cabeça, um E4.
Innuendo é um album peculiar. Neste album estão inclusos todas as fases da voz do Freddie. Em seus últimos anos de vida, Freddie fez um esforço sob humano para entregar um album definitivo do Queen, um album que contasse com todas as suas características vocais e conseguiu. Está tudo lá, todos os registros vocais já realizados por Freddie em sua carreira, podem ser conferidos neste disco. Em algumas músicas como "Don't Try So Hard", Freddie transita entre falsete e voz de cabeça com extrema facilidade. Em 'These Are The Days Of Our Lives", Freddie canta com um pouco mais de leveza do que o natural, dando mais dramaticidade, e ao mesmo tempo, doçura à canção. "I'm Going Slightly Mad" é cantada em um tom muito grave para Freddie, possivelmente a música com tom mais grave cantado por ele desde a emblemática "Another One Bites the Dust", e isto pode ser conferido também em "Ride The Wild Wind".
Em "Innuendo" e "The Show Must Go On", Freddie contempla o ouvinte com uma versatilidade descomunal, conseguindo aliar leveza com potência de forma inteligente. Em "Innuendo", Freddie apresenta um dos mais altos registros vocais sob intermédio de sua voz de cabeça, um E4. É possível encontrar tais características também em canções como "Let's Turn It On", "The Hitman". "All God's People" é uma canção que demonstra o talento sobrenatural do Freddie, ele transita entre C4, D4, E4 e F4.
• Extensão Vocal:
Seu alcance vocal natural está entre F1 a D5. Isto significa que Freddie tinha um alcance vocal de cerca de 3 (três) e meia oitavas.
Freddie cantou a maior parte de sua carreira por meio de sua voz de cabeça e voz mista, e ocasionalmente utilizava sua voz de peito. Seu recorde alcançado por intermédio de sua voz de cabeça, sem utilização de falsete, fora um F4, nota alcançada na canção "Barcelona".

• Freddie Mercury Ao Vivo:
Ao vivo, Freddie, na maior parte do tempo, principalmente nos anos 80, não se preocupava em tentar reproduzir seus registros mais altos dos discos de estúdio. Nas apresentações dos anos 80, evitava falsetes, com raras exceções, e priorizava a região dos médios, cantando quase sempre com sua voz de cabeça. Os falsetes eram, comumente, executados pelo baterista Roger Taylor.
Entre as raras exceções em que Freddie executava falsetes ao vivo, aferimos a canção "In the lap of the gods", mais precisamente, na passagem "It's so easy, So risky, so funny". Ao vivo Freddie priorizava externar uma voz mais potente e imponente, utilizando falsetes e vibratos na medida certa, sem exageros.
Certamente, Freddie foi um dos melhores vocalistaS da história do rock, há controvérsias, pois muita o considera o melhor. Mas no final das contas, o que vale é o gosto particular de cada um. Freddie não era extremamente virtuoso, mas aliava técnica à feeling com maestria, além de possuir muita versatilidade, o que lhe permitia transitar entre várias vertentes...ópera, rock, pop, etc.
Esclarecimentos sobre termos técnicos utilizados no artigo:
- Falsete: É o registro vocal externado quando emitimos uma voz mais aguda da nossa tessítura vocal original.
- Voz de cabeça: Muitas vezes confundida com falsete, a voz de cabeça é mais aguda com conseguimos fazer, sem usufruir de falsete. Identificamos que estamos fazendo voz de cabeça quando sentimos a ressonância do som na cabeça.
- Voz de peito: Voz natural, é a voz que utilizamos para falar. Identificamos que estamos fazendo voz de peito quando sentimos a vibração sonora no peito.
- Voz mista: Combinação de voz de peito com voz de cabeça.
- Belting: É uma combinação da ressonância frontal com a voz mista.



quarta-feira, 11 de junho de 2014

Rock in Rio - A História do maior festival de música do mundo

Resumo Livre com comentários pessoais de Lady Taylor
Autor do livro: Luiz Felipe Carneiro – Ed. Globo




Apresentação : janeiro de 1985.. Inicia falando o seguinte:

“ Freddie Mercury regendo mais de 250 mil pessoas enquanto tentava cantar – love of my life....”

(*) Interessante o uso do verbo “ tentar” na construção desta frase: realmente Freddie tentou porque os fãs e as pessoas presentes assumiram os vocais desta música. Fato este que em 2008, o próprio Brian May disse: “Ninguém canta esta música como vocês.” ( Via Funchal – São Paulo).
Vale ressaltar aqui, que a cena famosa aonde Freddie Mercury literalmente “ engole” as lágrimas foi no show do dia 18/01 porque a plateia tentou ser  melhor que  a da noite do dia 11/01/85.
O restante da apresentação do livro do Luiz ressalta as peculiaridades das grandes estrelas que passaram pela 1ª edição do evento Rock in Rio. Nos deteremos aqui apenas aos dados referentes à banda Queen, mas já convidamos os fãs e apreciadores de rock a  ler o livro e assim saber maiores detalhes deste festival em suas muitas edições e, claro, curiosidades de sua banda e/ou artista favoritos.

Cap. 1= Como tudo começou.. Neste capítulo fala do surgimento da ideia do Rock in Rio, das dificuldades do projeto e de se conseguir realizar este projeto
.
Números do Rock in Rio 1 – O Top:

5º lugar : Nina Hagen esquecida por muitos nos dias de hoje, mas em 85... ela “ causou”...
4ª lugar: O renascimento de James Taylor
3º lugar: Queen cantando “ Love of my life”. A maior orquestra de vozes da história do rock.
2º lugar: A cidade do rock – inesquecível.. foi o início da reviravolta mundial do brasil em relação ao showbusiness.
1º lugar : a lama

(*) lembro-me que muitos acabaram chamando o Rock in Rio , como Rock in lama.

Num segundo momento o autor revela a lista inicial das “ estrelas internacionais” que seriam convidadas para o evento e relata alguns encontros com produtores e managers, alguns muito ruins e outros nem tanto.. Ele diz: Jim Beach, o manager do Queen foi muito educado. Disse que não acreditava muito no projeto deste tipo se não fosse apresentado por um empresário americano, isso porque em 1981 quando o Queen veio pela primeira vez tocar no Brasil, havia um show agendado no Rio, mas o governados da época Chagas Freitas “ proibiu” a presença da banda.
O autor ainda ressalta que Jim Beach agradeceu o convite mandando uma garrafa de champanhe.
O 1º artista que confirmou a presença no festival foi Ozzy Osbourne e em seguida o Queen, que como na época era a banda pop/rock mais influente do planeta, acabou abrindo as portas para que os demais acreditassem também no evento e assim, aceitassem o convite.

(*) Mais um ponto para o Queen.(rs)

Na página 27 = Para facilitar ainda mais as coisas, Jim Beach deu uma generosíssima declaração à imprensa inglesa no Hotel Savoy em Londres.

“ Tenho total confiança em que este festival será um extraordinário sucesso.”
... retomando a fala de Jim:

“Este é o 1º show profissional que já lidei no Brasil. Gostaria de dar meu testemunho favorável ao pessoal altamente gabaritado e aos profissionais verdadeiramente responsáveis com os quais estou lidando na organização do Rock in Rio.”

Dia 11 de janeiro de 1985 – Agora é pra valer!

- Ney Matogrosso
-Pepeu Gomes e Baby Consuelo
- Erasmo Carlos
-Iron Maiden
-Queen ( EU FUI!!!!) e no dia 18/01 TAMBÉM!!!

Freddie Mercury é o show!!!! ( págs. 64 a 71)

Assim que o helicóptero de FM sobrevoava a “ Cidade do Rock”, começava a corrida dos profissionais ao camarim gritando:
Esquenta saquê a 20º. Essa foi a instrução mais importante mais importante que Khader recebeu dos produtores do festival. O restante da banda havia chegado mais cedo, pois viajaram separadamente.
Quando o helicóptero chegou e Freddie desceu foi desenhado uma das imagens mais hilárias do festival e que alguns poucos tiveram oportunidade de presenciar. Vestido uma roupa de couro preto e uma chapéu estilo caubói, desfilando à estilo Megastar!!!
Em seguida ( segundo o autor), Freddie teria tido ao longo do “ corredor dos camarins” seu 1º chilique. Alguns artistas aguardavam ansiosos a passagem da “ estrela” maior do Rock in Rio, mas Freddie teria exigido que retirassem todos em  5 minutos. Assim Khader atendeu a solicitação de “ sua majestade” porque o Queen, era sem dúvida, a grande banda do Rock in Rio. É claro que surgiram protestos  dos artistas brasileiros, mas partiu de Erasmo Carlos ajudar os organizadores e assim foi feito. Assim que Freddie começou sua passagem pelo corredor, começaram  simultaneamente os gritos de “ bicha”.. “bicha”...
Então Freddie perguntando o que isso significava, teve como resposta: estão te exaltando!!!
Mas Freddie, sensível demais e mais inteligente ainda, conseguiu entender o que de fato se passava, mesmo não compreendendo o idioma, chegando então em seu camarim, perguntou:
Aqui no Brasil tem furacões??
Ao ouvir a resposta que provavelmente não, talvez uma tempestade tropical... Freddie respondeu que então seria o que iria se passar por lá ( o camarim), pois neste exato momento, ele destruiu literalmente tudo.
O autor ressalta algumas observações feitas do ocorrido, como a garrafa de saquê pegando fogo e o fato de Freddie ter gritado aos 4 ventos que não haveria mais show do Queen.


(*) Ainda bem que teve, pois os privilegiados que puderam desfrutar deste megashow, como eu, vivenciaram algo indescritível mesmo na melhor qualidade de som e imagem dos dias de hoje, nas versões de DVD ou blu-ray.

Voltando ao fatídico dia, três arrumadeiras se desdobraram para dar um jeito no estrago feito, enquanto Freddie ficou imóvel no meio do camarim, chutando todo lixo que era tentado ser tirado de lá.
Outro fato relatado no livro é sobre a música que falava sobre “ desmunhecar” – ou seja – “I want break free”... e ainda é colocada a resposta de Roger quando questionado sobre o fato, o loiro disse:

 - Olha, eu sou casado e tenho filho.

Aliás, na página seguinte, o autor conta sobre as festas e os motivos teóricos para que Brian er Freddie ficassem em u hotel, enquanto Roger e John ficassem em outro ( fatos estes, que nós fãs conhecemos muito bem).
Nas duas páginas dedicadas ao show da banda, acontecem informes técnicos como set list, considerado perfeito, a  presença e participação do público cantando o mesmo, a inesquecível participação do público cantando o mesmo, a inesquecível participação na música “ Love of my life”.



(*) Me sinto lisonjeada em poder dizer que eu de fato e verdade, fui uma das 250 mil pessoas que cantaram Love of my life... durante o Rock in Rio e sou responsável.. pelas lágrimas que correram no rosto de Mr. Bulsara.

A jornalista Ana Maria Bahia, do jornal “ O Globo”, resume assim o show da banda Queen:

“ Uma verdadeira antologia de quase todos os estilos do rock, uma aula de uso de efeitos no palco e de total controle de público – essa foi a apoteótica apresentação do Queen, alta madrugada de sábado, encerrando a primeira noite do Rock in Rio.” (pág.71)
Nas páginas 148 e 149 do livro, relembram o sucesso que a banda fez em seu 2º show e o fato de Brian ter relembrado deste sucesso em 2008 ( fala minha), e ainda uma curiosa informação de que Freddie presenteou Medina ( idealizador do festival), uma tela grafitada de Dali que até  hoje está  na casa  do empresário.


Algumas observações feitas  por mim:

Não querendo, mas já abrindo a discussão.. Inicio estes comentários dizendo que muito me entristece toda vez que leio algo que relacione Freddie Mercury à sua sexualidade. Um artista único, ímpar e mundialmente reconhecido por críticos, público e artistas, com uma legião de seguidores e fãs, foi sem dúvida muito mais que uma pessoa com esta ou aquela opção ou orientação sexual, e que merece ser reverenciado por sua obra,  que merece admiração e acima de tudo respeito.
Freddie enquanto pessoa era o que era, como todos nós: Tinha seus defeitos, inseguranças, medos, limitações e mais inúmeras qualidades enquanto pessoa e artista.
Tive o privilégio de ver , ouvir, sentir, estar presente em 4 ( quatro) shows da banda Queen com ELE nos vocais aqui no Brasil ( 1981 e 1985).. e posso ressaltar que em momento algum em nenhum destes shows ofensas, apologia a sexo ou a orientação sexual, apesar de Freddie ser um homem extremamente sensual e sexual no palco, chegando a seduzir  de fato seu público...pelo carisma e talento.
 O que vi, foi um MONSTRO no palco, no sentido de algo imenso em relação a talento e presença de palco, com um  dom de seduzir e hipnotizar 250 mil pessoal.. Vi também um artista consagrado verter lágrimas ao vivenciar um  “ bando de tupiniquins” cantando  Love of my life.
Ainda acrescento.... Vi alguém que media cerca de 1:72 cm, muito menor que a medida de Brian May, que beira a 1:85 cm, mas que no palco crescia  de tal maneira que ele ( freddie) parecia da mesma altura ou até mais alto que Brian.
 Fora do palco, vi ( e tive o privilégio.. ou benção de ter estado com ele).. um homem que parecia reservado, tímido, mas muito doce e atento e com um par de olhos cor jabuticaba que não só brilhavam muito mas que tudo viam e moviam-se agitadamente pra todos os lados.
 Posso aqui  , dizer que para mim ele parecia alguém que deixou uma sensação de ser amigo, daqueles pra todas as horas, uma pessoa intensa, espontânea .. sim.. pois ele era extremista até em suas características de personalidade.. que falava com o corpo, os olhos que não se importava de tocar em você e que sentindo-se confortável no momento ou situação, apresentava-se como se “ estivesse em casa” e te tratar  carinhosamente.
Enfim, se Freddie deu “ chiliques” como é relatado no livro.. todos nós sabemos das exigências loucas  e muitas vezes absurdas de várias “ estrelas” em shows e/ou eventos.
 Confesso aqui que não sei classificar ( talvez por ser fã dele), se foi errado.. arrogante.. surto de estrelismo.. autoafirmação.. ou algo nesta linha..
O que sei.. é que nada justifica chamar um astro, a estrela maior do evento, um ser humano de bicha ou viado porque ele foi de fato, a grande majestade da música; adjetivo este que não pode ser usado no sentido pejorativo.. mas com reverência a este mega-hiper-ultra artista
.
 Termino aqui meus comentários com a frase dita por Medina:


 “ Meu sonho é que o Rock in Rio esteja para a música como a  Copa do Mundo está para o futebol.”

... sendo assim.. poderíamos dizer que Freddie Mercury e o Queen.. é a seleção dos sonhos, com Ronaldo, Neymar, Romário, Kaká, Rivelino, Garrincha, Pelé.. Cristiano Ronaldo, Messi.. e tantos outros craques.. mas todos em uma só pessoa.



 O livro  de um pouco mais de 380 páginas, traz comentários do Rock in Rio I, II e III, falando detalhes de cada artista que  passaram por estes eventos.
 Aos amantes do rock , pop, hard rock, e tantos outros gêneros musicais.. posso dizer que é um livro para ser lido  para se conhecer um pouco mais desta trajetória histórica musical no Brasil.. e claro fazer suas análises e comentários.
 Ah! Sim.. existem outros livros que falam do festival.. histórias contadas por quem lá esteve.. bastidores e tudo mais.. estou atrás destes e assim que ler os mesmo.. certamente registrarei meus comentários aqui.





domingo, 25 de maio de 2014

Relato de um fã.. antes da ENTREVISTA EXCLUSIVA com o QUEEN EXTRAVAGANZA

*Em Português .. de Portugal:




A 10 de Maio de 2014, os Queen Extravaganza fazem o "debuy" da sua digressão europeia, com um show único no Reino Unido, mais precisamente na O2 Academy em Bournemouth, local que dista não mais do que 5 minutos a pé de onde moro.

Aquando do seu Concerto do ano passado em Londres, mais precisamente em Shepperd´s Bush, a Lady Taylor tinha conseguido autorização para uma entrevista com eles, sendo que convidou-me gentilmente para a acompanhar na mesma, devido ao facto do meu inglês ser relativamente fluente.

Todavia, a banda estava cansada, depois de um dia de trabalho intenso, pelo que após a segunda pergunta, o seu manager nos solicitou que terminássemos e tirássemos uma foto com a banda.

Quando soube que eles vinham novamente a Bournemouth, onde já os tinha visto, aquando da digressão de 2013, não só comprei de imediato o meu bilhete, como me lembrei de perguntar a Lady Taylor, se achava possível, tentar obter a entrevista durante esses dias.

A mesma facultou-me o e-mail de Phil Symes, que foi muito simpático e o fez chegar a Paul Bond...o manager de Queen Extravaganza

alguns e-mails trocados depois...e com a companhia da Dina Mendes, minha enteada, eis que no dia 10 de Maio pelas 16.30h conseguimos levar a cabo a entrevista...

Já com a certeza de que iria entrevistar os Queen Extravaganza, eis que me deparo com Brandon, Francois e Tyler, quando me preparava para ir trabalhar....isto no dia anterior ao concerto...troquei umas breves palavras com o Brandon, que me agradeceu imenso o facto de eu estar ali para os ver...novamente...eu respondi...que se os tinha ido ver a Londres...não iria perder a oportunidade de os ver...a 5 minutos de casa...

No dia seguinte, cheguei meia-hora antes da entrevista...juntamente com a Dina Mendes fiz-me anunciar...e o Paul Bond recebeu-nos de um modo extremamente simpático e conduziu-nos de imediato ao local onde a entrevista iria decorrer...tivemos oportunidade de assistar a parte do check sound

e de verificar o fantástico jogo de luzes, bem como os monitores para projecção de vídeo...em suma...algo de esteticamente muito bem concebido...pouco a pouco os Extravaganza íam chegando e cumprimentando o pessoal da equipa de som e luz...de modo muito afectuoso...
assim que os cinco chegaram perto de nós, Paul Bond dá ordens para que suspendam todos os testes de som...prepara-se também para me apresentar aos elementos da banda, quando verifica com surpresa que só o Nick, novo guitarrista não me conheçe...

Uma coisa eu alteraria, se fosse hoje, como levei as perguntas que a Lady Taylor me enviou...escritas em português...nem sempre na hora de colocar as perguntas, escolhi as melhores palavras...disse por exemplo "music players" invés de "musicians"...

a entrevista foi correndo de modo muito agradável, e eu fui escolhendo as perguntas, entre as que me tinham sido sugeridas pela Lady Taylor, e as que eu próprio tinha imaginado...de quando em vez olhei para a Dina Mendes, principalmente quando o Brandon, com a sua boa disposição contagiante, tinha das suas tiradas cómicas...

O Nick nem sequer chegou a falar, mas quer o Marc, quer o Brandon, falaram imenso....ao longo da entrevista foi-me impossível não deixar escapar alguns elogios a este fantástico grupo....terminada a mesma Paul Bond sugeriu a foto que aqui podem ver...

Depois da entrevista, decidi ir para a fila como qualquer fã comum...assim foi...e qual o meu espanto quando oiço dois jovens, os primeiros a chegar, a falar português...começámos de imediato a conversar, e soube que vinham de perto de Londres, onde residem...e que iria ser o seu primeiro concerto de Queen Extravaganza
que lhes tinha sido referenciado por um amigo em Janeiro....eu só lhes disse que eles iriam gostar muito....e assim foi...a sua cara de espanto perante cada um dos temas....o Concerto passou a correr....quando demos por isso tinha terminado...queríamos mais...e estávamos prontos para outro...a meio do show...vejo a chegar ao primeiro piso...Spike Edney...o meu coração bateu mais forte...

no fim do show decidi levar os meus novos amigos a beberem uma cerveja portuguesa...ao The Family´s House, gerido por portugueses, e onde de quando em vez atuo, o estabelecimento fica quase ao lado do O2 Academy...

de repente, e quando olhamos para fora, vemos Brandon Ethridge..fez-nos sinal de que já entraria...

eu fui lá fora todavia, convidá-lo a entrar...e durante duas horas fomos falando e falando e falando....

as partes mais interessantes, foram de quando ele nos contava as peripécias com o seu patrão...Roger Taylor...de repente ele disse...esperem um pouco...vou telefonar ao Spike...

O meu coração começou a acelerar novamente, já tinha uma foto com ele, e nem sequer o iria maçar a pedir mais uma...mas já desde os tempos de Queen + Paul Rodgers, quando os conheci no Meet and Greet em Lisboa, preferia ter conhecido o Spike Edney, muito mais ligado aos QUEEN, para mim de certa foram o V Queen a partir de determinada altura...passado alguns minutos Spike Edney e Nick Radcliffe apareceram por lá....
não ficaram muito tempo...mas foram extremamente simpáticos e disseram ao Brandon que as Pizzas estariam quase a chegar ao autocarro da TOUR...

Brandon ainda nos previligiou com mais cerca de 30 minutos de companhia...penso que já deve ter comido a Pizza fria....a minha cara de espanto quando o Spike apareceu, fê-lo sorrir...no fim ainda me agradeceu...pela entrevista...e por ser fã dos Queen Extravaganza...a minha resposta foi a mesma de sempre ...alguém que toca quase metade do ANATO ao vivo, de modo tão brilhante...merece todo o meu apoio...Queen Extravaganza....quero mais!!!!


"Nosso velho conhecido"- QUEEN II

Um álbum fascinante!


O álbum Queen II,tem muita coisa interessante para se descrever.

Primeiro, no vinil, temos o lado branco e o lado negro.

 O LADO BRANCO, são as músicas escritas por BRIAN MAY. São elas: PROCESSION, FATHER TO SON, WHITE QUEEN (AS IT BEGAN), SOMEDAY ONE DAY.
O LADO NEGRO, as músicas compostas por FREDDIE MERCURY:

OGRE BATTLE, THE FAIRY FELLERS MASTER STROKE, NEVERMORE, THE MARCH OF THE BLACK QUEEN, FUNNY HOW LOVE e SEVEN SEAS OF RYHE. Há uma versão deste álbum em espanhol. "LADO BLANCO" E "LADO NEGRO." JOHN DEACON ainda não compunha nenhuma música nesta época.

Os detalhes da capa são bem interessantes e ainda nem era aquele logotipo que estamos acostumados a ver de um lado, desenhado em fundo preto com o logo em branco e do outro, o fundo desenhado em branco com o logo em preto, e mais uma foto deles próprios; um ao lado do outro, vestidos de branco.
Até hoje, não se entende o significado das mãos de Freddie Mercury cruzadas na foto da capa (supõe-se que ele tenha se inspirado nessa foto de Marlene Dietrich que você pode ver ao lado).
Quem tem este álbum, sabe que ele muito bom. Quem não tem ainda, eu recomendo.
Nota 10! para QUEEN II.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Irmãos Marx e os nomes dos álbuns do Queen.


Irmãos Marx e os nomes dos álbuns do Queen.

Irmãos Marx: Entre os mais importantes grupos cômicos do século 20 encontram-se os irônicos Irmãos Marx. Nascidos de família Judia em New York City e criados no bairro operário do Bronx na mesma cidade, 'Chico' (batizado Leonard> 1886-1961), 'Zeppo' (batizado Herbert> 1901-1979), 'Harpo'(nome de batismo: Adolph> 1888-1964) e seu líder, Groucho (nome de batismo: Julius> 1890-1977) foram precursores na inclusão de conotações maliciosas nos seus números de humor, e tiveram entre seus admiradores mais célebres: o artista plástico Salvador Dali, o Cineasta Woddy Allen, a entertainner Carmen Miranda, o cômico Robin Williams e a estrela de TV Lucille Ball.

Em 1931, a comédia "Os Quatro Batutas" (título Brasileiro abominável para "Monkey Businness" - algo como 'Bagunça', 'Baderna' em tradução aproximada) foi banido na Irlanda por, segundo as autoridades da época, "indução à anarquia".

Bem... todos sabemos que o Queen homenageou os irmãos Marx em dois de seus trabalhos, dando o nome de filmes como "A Night at The Opera" , "A Day At The Races, certo? Agora eu pergunto: Alguém aqui já assistiu aos filmes ou sabe um pouquinho sobre eles?

 Não??? Muito bem... hoje irei contar-lhes algumas coisinhas sobre estes dois filmes que são sem dúvidas geniais pois serviram de inspiração também para dois dos melhores trabalhos da banda Queen.

 1-A Night at The Opera ano 1935 - duração 92 minutos.

 Direção Sam Wood

Elenco: Groucho, Chico, Harpo, Kitty Carlisle, Allan Jones, Walter Wolf KIng, Margareth Dumont, Fig Ruman.

 A historia é mais ou menos assim. Os irmãos Marx tentam ajudar os namorados vividos na trama por Jones e Carlisle. Eles querem que o rapaz seja parceiro dela na ópera. Arrumam várias confusões e algumas peripécias mas é claro conseguem seu objetivo. Tem a famosa cena de Groucho cantando VESTI LA GIUBA da Opera I pagliacci - o mesmo trecho utilizado por Freddie em It's a Hard Life.

A cena mais famosa é a da cabine do navio.

 2- A Day At The Races ano 1937 - duração 111 minutos.

 Direção Sam Wood.

Elenco: Groucho, Harpo, Chico, Allan Jones, Maurren O. Sullivan, Margareth Dumont, Douglass Dumbrillo, Fig Ruman.

 Neste filme, Groucho interpreta o Dr. Hackeneush , um veterinário tratando da hipocondríaca vivida por Dumont.

Há cenas clássicas, como a de Chico vendendo bilhetes de corrida tentando convencer os outros que o cavalo Cartola havia sumido e outra aonde Harpo destrói o piano tocando-o.

Bem... o sucesso dos filmes deste trio é que além da comédia, eles sempre se apegaram muito a trilha sonora de primeira qualidade, trocadilhos engraçados e  enredo.

 Curiosidade

 Vocês sabiam quem em 1977, a banda Queen visitou Groucho Marx em sua casa, a convite dele mesmo, contam que ele e Freddie tocaram piano e cantaram, entre uma xícara de chá e muita conversa boa.

Tempos depois, Groucho veio a falecer... aliás uma semana depois, exatamente... destino??

Os irmãos Marx eram:
 

Leonard (Chico), morreu em 1961

Arthur (Harpo) faleceu em 1964

Julius (Groucho) faleceu em 1977

 Fonte: Queenbrazil.com

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Veja os artistas que compõe do Painel do Royal Albert Hall



1 Black Sabbath (rock band)
2 John Denver (US singer-songwriter)
3 Cream (rock supergroup)
4 Billy Connolly (comedian)
5 Janis Joplin (US singer-songwriter)
6 ABBA (Swedish pop group)
7 Patti Smith (US singer-songwriter)
8 Sir Henry Cole (Royal Albert Hall founder)
9 Russell Watson (tenor)
10 Leonard Bernstein (US composer, conductor)
11 Ronnie Barker (actor, comedian, writer)
12 Tommy Cooper (comedian, magician)
13 Bill Gates (US businessman, philanthropist)
14 Jasper Carrott (comedian, actor)
15 Roberta Flack (US singer)
16 Charles-Camille Saint-Saëns (French pianist)
17 Arthur Askey (comedian, actor)
18 Jo Brand (comedian, writer, actress)
19 Sir George Martin (producer)
20 Lou Reed (US singer-songwriter)
21 Hélène Grimaud (French pianist)
22 Larry Adler (US harmonica player)
23 Sir Peter Ustinov (actor)
24 Marin Alsop (US conductor)
25 Hayley Westenra (New Zealand singer)
26 Michael Ball (singer)
27 Wayne Sleep (dancer)
28 Quincy Jones (US producer)
29 Barry White (US singer)
30 Andy Williams (US singer)
31 Spike Milligan (comedian)
32 Mahalia Jackson (US blues singer)
33 Benny Hill (comedian)
34 Bernard Haitink (Dutch conductor)
35 Ray Davies (rock musician)
36 David Arnold (composer, conductor, producer)
37 Sir John Barbirolli (conductor, cellist)
38 Maxim Vengerov (Russian violinist)
39 Ricky Martin (Puerto Rican singer)
40 Mariah Carey (US singer)
41 Lorin Maazel (US composer)
42 Basil Cameron (conductor)
43 Sir Georg Solti (Hungarian conductor)
44 Donovan (singer-songwriter)
45 Lenny Henry (actor, comedian)
46 Rick Wakeman (keyboard player, songwriter)
47 Graham Norton (comedian, TV presenter)
48 Sir David Willcocks (conductor, organist, composer)
49 Michael Stipe (US singer with REM)
50 Lord Andrew Lloyd-Webber (composer)
51 André Rieu (Dutch violinist, conductor, composer)
52 Bill Haley and the Comets (US rock & roll band)
53 Jethro Tull (rock band)
54 Stephen Hawking (scientist, writer)
55 Diana, Princess of Wales
56 Sir Henry Wood (conductor, Proms founder)
57 Damon Albarn (singersongwriter)
58 Sting (singer-songwriter)
59 Joan Armatrading (singer-songwriter)
60 Yo-Yo Ma (cellist)
61 Eddie Izzard (comedian)
62 Paul Weller (singerfamous songwriter)
63 Lord Yehudi Menuhin (violinist conductor)
63 Lord Yehudi Menuhin (violinist, conductor)
64 Pete Townshend (guitarist)
65 Slash (guitarist)
66 Russell Brand (comedian)
67 Johnny Hallyday (French singersongwriter)
68 Paul Simon (US singer-songwriter)
69 Mick Hucknall (singer-songwriter)
70 Noel Fielding (comedian)
71 Prince Albert (royal consort)
72 Ravi Shankar (Indian composer, sitar player)
73 Yusuf Islam, formerly Cat Stevens (singer-songwriter)
74 Jacqueline du Pré (cellist)
75 Tim Minchin (Australian comedian, pianist, composer
76 Aretha Franklin (US singer-songwriter
77 Adele (singer-songwriter
78 Adelina Patti (opera singer)
79 Benjamin Zephaniah (writer, poet)
80 Sir Tom Jones (singer)
81 Victoria Wood (comedian, actress)
82 Ray Charles (US musician)
83 Juan Diego Flórez (Peruvian operatic tenor)
84 The Monkees (US pop band)
85 Dame Joan Sutherland (Australian soprano)
86 Benjamin Britten (composer)
87 Frank Zappa (rock musician)
88 Pink Floyd (rock band)
89 Sir Michael Parkinson (broadcaster, journalist)
90 Sir Richard Stilgoe (songwriter, musician)
91 Frankie Vaughan (pop singer)
92 Sir Norman Wisdom (actor)
93 Marcus Garvey (Jamaican political leader)
94 Sir John Dankworth (jazz composer, saxophonist)
95 Ivor Novello (composer)
96 Max Bygraves (comedian, singer, actor)
97 Claudio Abbado (Italian conductor)
98 Aled Jones (singer, TV presenter)
99 Sir Charles Mackerras (conductor)
100 Anna Netrebko (Russian operatic soprano)
101 Sir Simon Rattle (conductor)
102 Nitin Sawhney (musician, producer, composer)
103 Daniel Barenboim (Israeli pianist, conductor)
104 Sir Adrian Boult (conductor)
105 Dylan Thomas (poet, writer)
106 Jimmy Carr (comedian)
107 Billy Graham (US Christian evangelist)
108 Montserrat Caballé (Spanish opera singer)
109 Vanessa Redgrave (actress)
110 Brandon Flowers (US singer with The Killers)
111 Michael Horovitz (poet, artist)
112 Steve Miller (US singer-songwriter)
113 Vadim Repin (violinist)
114 Charles Hazlewood (conductor)
115 Barry Manilow (US singersongwriter)
116 Don McLean (US singer-songwriter)
117 George Benson (US singer-songwriter)
118 Antal Doráti (US conductor)
119 Bill Bailey (comedian, musician)
120 Led Zeppelin (rock band)
121 Chris de Burgh (singer-songwriter)
122 Christina Aguilera (US singer-songwriter)
123 Mansour Bahrami (French-Iranian tennis player)
124 One Direction (boyband)
125 Frankie Valli (US singer)
126 Dalai Lama (Tibetan Buddhist spiritual leader)
127 Jools Holland (musician, TV presenter, pianist)
128 Konishiki Yasokichi aka The Dump Truck (Japanese-Samoan sumo wrestler
129 Cirque du Soleil (French-Canadian circus troupe)
130 Chris Martin (Coldplay singer-songwriter)
131 Tommy Steele (entertainer)
132 Liza Minnelli (US singer, actress)
133 Bob Geldof (Irish singer-songwriter)
134 Sir Henry Cooper (boxer)
135 Dame Edna Everage/Barry Humphries (Australian comedian
136 Joaquín Cortés (Spanish ballet/flamenco dancer)
137 Muhammad Ali (US boxer)
138 Duran Duran (pop band)
139 Buzz Aldrin (US astronaut)
140 Alicia Keys (US singer-songwriter)
141 Sir Alfred Hitchcock (film director)
142 Sergei Rachmaninoff (Russian pianist, conductor)
143 John Birch (organist)
144 Bjork (Icelandic singersongwriter)
145 Gustav Holst (composer)
146 Joe Cocker (singer)
147 Sammy Davis Jnr (US singer, dancer)
148 Roy Orbison (US singer-songwriter)
149 Duke Ellington (US composer, pianist)
150 Fritz Kreisler (Austrian violinist)
151 Enrico Caruso (Italian tenor)
152 Sir Edward Elgar (composer, conductor)
153 Sir Ernest Shackleton (Irish polar explorer)
154 Fred Astaire (US dancer, actor)
155 Neil Diamond (US singer-songwriter)
156 The Rolling Stones (rock band)
157 Charles Gardiner (indoor marathon runner)
158 Stevie Wonder (US singer-songwriter)
159 Dame Vera Lynn (singer)
160 Diana Ross (US singer)
161 James Last (German composer, band leader)
162 Meat Loaf (US singersongwriter)
163 Bryn Terfel (bass-baritone)
164 Valery Gergiev (Russian conductor)
165 Peter Kay (comedian)
166 José Carreras (Spanish tenor)
167 BB King (US singersongwriter, guitarist)
168 Sir Arthur Conan Doyle (Sherlock Holmes author, physician
169 Creedence Clearwater Revival (US rock band)
170 Dame Julie Andrews (singer, actress)
171 Marvin Gaye (US singer-songwriter)
172 Jean Michel Jarre (French composer, music producer)
173 Dame Ethel Smyth (composer, suffragette)
174 Daniel Craig (actor)
175 Billie Holiday (US singer-songwriter)
176 Boy George (singer-songwriter)
177 Sir Malcolm Sargent (conductor, composer)
178 Leona Lewis (singer)
179 Jascha Heifetz (Lithuanian-American violinist)
180 Lily Allen (singersongwriter)
181 Placido Domingo (Spanish tenor)
182 Lang Lang (Chinese pianist)
183 Herbie Hancock (US pianist, composer)
184 Cindy Breakspeare (Jamaican musician, model)
185 Nelson Mandela (South African President)
186 Neil Sedaka (US singer-songwriter)
187 Fats Domino (US pianist, singer-songwriter)
188 Sir Colin Davis (conductor)
189 Bob Dylan (US singer-songwriter)
190 John Rutter (composer, conductor)
191 Oscar Peterson (Canadian jazz pianist, composer)
192 Nana Mouskouri (Greek singersongwriter)
193 André Previn (German-American pianist, conductor)
194 Ralph Vaughan Williams (composer)
195 Sir Thomas Beecham (conductor)
196 Milan Yovanovitch Bratza (Serbian violinist)
197 Harry Connick Jnr (US singersongwriter, actor)
198 Daniel O'Donnell (Irish singersongwriter)
199 Beniamino Gigli (Italian tenor)
200 Frank Sinatra (US singer, actor)
201 Sir Winston Churchill (Prime Minister)
202 David Bowie (singer-songwriter)
203 Sinead O'Connor (Irish singer-songwriter)
204 John Curry (figure skater)
205 Tina Turner (US singer)
206 Sir Bruce Forsyth (entertainer)
207 Lily Payling (Australian classical singer)
208 Van Morrison (singer-songwriter)
209 Sarah Brightman (soprano)
210 Michael Palin (Monty Python comedian, actor, writer)
211 Ricky Gervais (comedian, actor)
212 Julian Lloyd Webber (cellist)
213 Kylie Minogue (Australian singer, actress)
214 Bill Clinton (US President)
215 Iggy Pop (US singer-songwriter)
216 Seal (singer-songwriter)
217 Eileen Joyce (Australian pianist)
218 Spice Girls (girlband)
219 Dame Kiri Te Kanawa (New Zealand-Maori soprano)
220 Deep Purple (rock band)
221 George Michael (singer-songwriter)
222 Ronnie Corbett (comedian)
223 Des O'Connor (entertainer)
224 Ron Sexsmith (Canadian singersongwriter)
225 Dalek (Doctor Who villain)
226 Mick McManus (wrestler)
227 Jackie Pallo (wrestler)
228 Big Daddy (wrestler)
229 Annie Lennox (singer-songwriter)
230 Richard Wagner (German composer, conductor)
231 Roger Daltrey (rock singer)
232 Andrea Bocelli (Italian tenor)
233 Ida Haendel (violinist)
234 James Brown (US 4 tenor)
233 Ida Haendel (violinist)
234 James Brown (US singer)
235 Dusty Springfield (singer)
236 Queen Victoria (monarch)
237 Kris Kristofferson (US singer)
238 Pierre Boulez (French composer, conductor, pianist)
239 Elvis Costello (singer-songwriter)
240 Phil Collins (singersongwriter, drummer)
241 Lulu (singer)
242 Rod Stewart (singer-songwriter)
243 Katherine Jenkins (soprano)
244 The Beach Boys (US pop band)
245 Petula Clark (singersongwriter)
246 Phantom of the Opera (musical)
247 Giuseppe Verdi (Italian composer)
248 Everly Brothers (US guitarists, singers)
249 Johnny Cash (US singersongwritrr)
250 Mark Hambourg (Russian-British pianist)
251 Dame Judi Dench (actress)
252 The Beatles (pop band)
253 Dame Elizabeth Taylor (US-British actress)
254 Gary Barlow (singer-songwriter)
255 Dame Nellie Melba (Australian soprano)
256 Jimi Hendrix (US singersongwriter, guitarist)
257 Jay Z (US rapper, music producer)
258 Beyonce (US singer-songwriter, actress)
259 Luciano Pavarotti (Italian tenor)
260 Al Green (US singer)
261 Emmeline Pankhurst (suffragette)
262 Sir Cliff Richard (singer, actor)
263 Robbie Williams (singer)
264 Rihanna (Barbadian singer)
265 Witold Lutoslawski (Polish conductor, composer)
266 Albert Einstein (German physicist)
267 Tim Henman (tennis player)
268 Lesley Garrett (soprano)
269 John McEnroe (US tennis player)
270 Grace Jones (Jamaican singer, actress, model)
271 Peggy Lee (US singer-songwriter)
272 James Galway (flute player)
273 Nicola Benedetti (violinist)
274 Morrissey (singersongwriter)
275 Kendo Nagasaki/Peter Thornley (masked wrestler)
276 Bryan Adams (Canadian singer-songwriter)
277 JK Rowling (Harry Potter author)
278 Alison Balsom (trumpeter)
279 Suggs (Madness singer)
280 Emeli Sande (singer-songwriter)
281 Sir Andrew Davis (conductor)
282 Dame Shirley Bassey (singer)
283 Dame Evelyn Glennie (percussionist)
284 Tony Bennett (US singer)
285 Janet Jackson (US singer-songwriter, actress)
286 Sir Elton John (singer-songwriter)
287 Crosby, Stills and Nash (US band)
288 Herbert von Karajan (Austrian conductor)
289 Leonard Cohen (Canadian singer-songwriter)
290 Lonnie Donegan (skiffle musician)
291 Nina Simone (US singer)
292 Ronnie 2 (skiffle musician)
291 Nina Simone (US singer)
292 Ronnie Scott (jazz tenor saxophonist, club owner)
293 Gordon Lightfoot (Canadian singer-songwriter)
294 Christine Brewer (US soprano)
295 Ella Fitzgerald (US singer)
296 Frankie Howerd (comedian, actor)
297 Gidon Kremer (Latvian violinist, conductor)
298 Dame Margot Fonteyn (ballerina)
299 Arturo Toscanini (Italian conductor)
300 Ronald Reagan (US President)
301 Evgeny Kissin (Russian classical pianist)
302 Adam Faith (singer, actor)
303 Robert Smith (The Cure singer)
304 Tom Petty (US singer-songwriter)
305 Cecilia Bartoli (Italian opera singer)
306 Dame Ninette de Valois (choreographer)
307 Darcey Bussell (ballerina)
308 David Gilmour (rock musician)
309 Nick Cave (Australian rock musician)
310 George Melly (jazz singer)
311 Mark Knopfler (rock musician)
312 Brian May (rock musician)
313 Sir David Frost (journalist)
314 The Dubliners (Irish band)
314 Tamara Rojo (Spanish ballet dancer)
316 Mitsuko Uchida (classical pianist)
317 Scissor Sisters (American pop band)
318 Twiggy (model, actress, singer)
319 Bonnie Tyler (singer-songwriter)
320 Diana Krall (Canadian singer, pianist)
321 Chief Os-Ke-Non-Ton (Native American baritone)
322 Ballroom dancers (International Championships)
323 Bryan Ferry (singersongwriter)
324 Anna Pavlova (Russian ballerina)
325 Michael Flatley (dancer, choreographer)
326 Joe Loss (musician, dance band leader)
327 Jeff Beck (guitarist)
328 Bruce Springsteen (US singer-songwriter)
329 Wilhelm Furtwangler (German conductor)
330 Stephane Grappelli (French jazz violinist)
331 Dame Clara Butt (contralto)
332 William Booth (Salvation Army founder)
333 1st Baron Robert Baden-Powell (founder of Scout Movement)
334 Nigel Kennedy (violinist)
335 Samuel Coleridge-Taylor (composer, conductor)
336 Feodor Chaliapine (Russian bass)
337 Dionne Warwick (US singer)
338 Noel Gallagher (Oasis singer-songwriter)
339 Alice Cooper (US rock singer)
340 Allen Ginsberg (US poet)
341 Simon Armitage (poet, playwright)
342 Roger McGough (poet, author, playwright)





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