sexta-feira, 25 de abril de 2014

God Save The Queen. Mesmo!





Queen Este é o número comemorativo da excursão do Queen pelo Brasil. E trata-se, também, da primeira edição extra da revista "Internacional", em seus quase três anos de existência. Alguns estranharão: por que conceder tal destaque ao Queen, entre tantos grupos e artistas da atualidade? Qual o critério dessa homenagem? Nossa resposta é simples. Pode-se questionar os méritos artísticos do Queen, comparar desfavoravelmente seu som ao de outros conjuntos, detectar influências recebidas de pioneiros ilustres, tudo isso. Há quem o faça, mas preferimos não entrar no mérito dessa discussão.


Queen Ficamos no terreno das certezas. E uma delas é a de que nenhum grupo ousou tanto e arriscou tanto dentre todos que já nos visitaram. O Queen representa a quintessência do Rock-Espetáculo em voga desde os anos 70. Com sua aparelhagem caríssima, seus jogos de luzes, seus efeitos especiais. Além da performance teatral, os movimentos de balé, as ousadias de Freddie Mercury, um digno continuador da tradição de Mick Jagger, Alice Cooper e David Bowie.


Queen No Brasil, propôs-se um itinerário que muitos julgam suicida: apresentar-se no Beira Rio, Maracanã e Morumbi. Que silêncio sepulcral os envolverá, se esses gigantes de concreto estiverem vazios! Mas o Queen topou a aposta. Se vencer, levará os espetáculos musicais no Brasil a um novo marco. Não podíamos deixar de apoiá-lo nessa tentativa. E esta revista foi a forma de participarmos dela. 


Queen God Save the Queen!

Fonte: Revista Internacional Edição Extra - Fevereiro 1981
Por: Reginaldo Ramos Moura (diretor da revista)
   

Reportagem sobre a vinda do Queen ao Rock In Rio 1 .

O Queen agora vem (mesmo?)




Queen:  Quando o grupo Queen esteve no Brasil pela primeira vez , no ínicio de 1981, suas apresentações atraíram um contingente de espectadores até então inédito em nosso país. Avalia-se que pelo menos quinhentas mil pessoas compareceram aos diversos locais onde o conjunto se exibiu. Outro dado para a posteridade foi o fato de ter sido o primeiro grupo de rock não nacional a se apresentar em estádios. Todas essas informações fizeram ver aos empreendedores do show business brasileiro que o negócio realmente valia a pena. Em função disso, logo se passou a pensar numa segunda oportunidade de trazer sua majestade para alegrar os anseios de seus súditos tropicais. Não podemos nos esquecer  que, meses depois, o Kiss também viria para confirmar expectativas análogas. E então, em 1983, voltava a se agitar a máquina que se destinava a  aquecer os ânimos da juventude para que o evento fosse de igual ou superior envergadura, em relação ao anterior. Locutores de rádio lançam falas eufóricas, posters e artigos são enviados às bancas, pessoas e mais  pessoas comentam o retorno como se já estivesse configurado. Até  uma data de estréia chegou a ser marcada: 26 de novembro de 1983, em Porto Alegre. Mas foi tudo em vão. Nada de Queen. Frustração geral, cabelos arrancados,  muito choro e lamentações: eis o que restou, depois de assentada a poeira. O pior foi que até agora ninguém deu uma explicação razoável sobre os motivos da mancada.

queenPara consolo da moçada, 1984 foi abundante em matéria de lançamentos discográficos (Works, Starfleet Project, Strange Frontier) e editoriais. Mas, de repente, volta-se a falar de Queen no Brasil. E desta vez  parece que é para valer. Trata-se de sua passagem pelo festival de rock que deverá acontecer em janeiro de 1985, na cidade do Rio de Janeiro. É o Rock In Rio, um acontecimento musical que deverá ser o maior jamais visto em terras tupiniQueens (se vier realmente a se configurar como o previsto).

queenPor enquanto, estamos mantendo contatos estreitos com os organizadores da mostra, e aguardando a divulgação de dados precisos para que possamos transmitir em breve. Daqui para o mês de janeiro, conclamamos os nossos leitores a ficarem bem atentos, pois muita coisa interessante pode vir a acontecer. A única coisa que não esperamos, sinceramente, é ter de usar nosso veículo para mais um desmentido. Portanto, rezem bastante e não esqueçam de acender muitas velas para São Rock.




  Fonte: revista Rock Stars



Rock, luzes e muita emoção




queen:   Quem esperava um atraso de pelo menos meia hora para o início do show acabou ficando surpreso e perdeu a entrada triunfal do grupo QUEEN no Morumbi. Britanicamente, Roger Taylor, Freddie Mercury, Brian May e John Deacon iniciaram o primeiro grande concerto de rock no Brasil exatamente
no horário previsto. Sob luzes azuis, amarelas, verdes e vermelhas, dez canhões de fachos brancos que se alternavam durante o espetáculo, ruídos siderais que mais lembravam uma nave espacial em decolagem, os quatro integrantes do grupo despontaram no palco, entre nuvens densas de gelo seco, para delírio geral dos mais de 200 mil jovens que lotaram o estádio. 


Queen    Neste momento as dezenas de faixas e cartazes confeccionadas por grupos de fãs foram agitados freneticamente, saudando seus grandes ídolos: "We love you"; "We like banana and rock"; "Queen: kings of quality rock" escritas em corretíssimo inglês eram frases que se destacavam na multidão.


Queen   Desde seu início, o show já dava mostras de reunir todos os ingredientes fundamentais para um agitado acontecimento, durante duas horas de intensos embalos. O profissionalismo da equipe de produção, a sofisticada parafernália eletrônica, os requintes dos efeitos visuais, uma infra-estrutura jamais vista no Brasil em shows, os 140 mil watts da aparelhagem não falharam um único momento, davam o suporte para que o baixista John Deacon, o guitarrista Brian May, o baterista Roger Taylor e o cantor Freddie Mercury mostrassem porque são capazes de lotar estádios de futebol. Desfilaram seus maiores sucessos, mostraram sua técnica vocal e instrumental em rocks pesados, baladas e canções românticas, alternando momentos de lirismo com outros de alta vibração, fazendo o público cantar as letras completas de quase todas as músicas. We Will Rock You abriu o espetáculo com o cantor e também instrumentista Freddie Mercury instigando a platéia a participar intensamente da festa. Em português ele saudou a todos: "Alô, São Paulo, como vai, tudo bem?" ensaiando seus gestos largos, os saltos de felino, uma presença cheia de energia até a última música.



Queen   Estrela do grupo, Mercury acabou se tornando, na verdade, alvo das fãs mais ardorosas. Bem diante do palco elas gritavam seu nome, fotografavam-no, quase desmaiavam de emoção e só não subiram ao palco porque ele estava montado a mais de dois metros de altura. Até mesmo duas policiais femininas procuraram um lugar melhor para admirar sua performance, enquanto policiais à paisana se incumbiam de reprimir alguns excessos. Pelo que se viu do concerto de sexta-feira, todos saíram satisfeitos do Morumbi. Até o momento em que tiveram de enfrentar os ônibus lotados num terrível congestionamento na saída do show.


Fonte: Folha de S. Paulo - 21/03/1981 


Voz de Freddie Mercury: Análise



Que uma das melhores vozes da história do rock é, sem dúvida, algo Freddie Mercury, mas do ponto de vista técnico, entre muitos fãs-inclusive eu-sei realmente pouco, então eu comecei a recolher informações e vídeos ( fontes abaixo) sobre esta questão que espero que gostem artigo leyendo.El é um pouco longo e talvez você possa fazer algum fã pesado, então eu decidi incluir os vídeos entrada.Gracias para entretê-lo com antecedência para a visita:
• Características da voz
Freddie Mercury tinha uma voz bastante leve, capaz de produzir sons agudos, mas também soa bastante grave. Se clasificáramos clássicas de classificação, Freddie seria um tenor luz ou lírica. Ele tinha um histórico invejável, com a excelente área de 3 oitavas e uma sexta maior, incluindo seu falsete (F1 - D5).
Como o falsete não conta como parte da faixa real de uma pessoa, o seu alcance real na voz plena era de três oitavas (F1 - F4).
Mas, na realidade, Freddie é um barítono, não um tenor. Sua gama mais grave (abaixo C2) não faz parte da gama de um tenor. Foi realmente um barítono de luz, que cantou na tessitura de tenor. Além disso, a sua área de passageiros foi semelhante ao de um barítono tenor.
Normalmente manteve sua voz entre G2 e G3, mas o seu recorde cabeça do BB3 facilmente alcançado, como em 'Somebody To Love', onde nenhuma nota está fazendo grandes esforços para alcançar o tom vocal. Várias músicas estão chegando em C4 ouve com sua voz de cabeça, mas mostra, tanto no ringue como o vibrato de sua voz, que está gritando, ou de alguma forma forçando sua voz.
Mais tarde em sua carreira, Freddie usado para manter a voz como log confortável entre E2 e F # 3 (uma terça menor abaixo do seu recorde anterior), embora isso lhe custou um pouco mais antes de chegar a essa marca confortavelmente. Podemos ver que o tom não é confortável quando sua voz torna-se áspero, adquire muito mais volume e tem muito vibrato, características típicas quando gravamos nosso peito ou a cabeça alta. Possivelmente você tem engravecido voz cigarro um pouco mais (Como se sabe, a idade influencia fortemente o tom de voz)
Freddie usado para fazer a sua passagem para a sua voz de cabeça em torno do D3 / F # 3, e sua passagem para falsete sobre entreF3 / G3, apesar de essas notas vêm no normal e confortável para a sua voz de cabeça. Em "Exercícios no amor livre 'chão com seu falsete de C3, que eu encontrei como sua nota mais baixa em falsete. Em uma escala de deslizamento, uma queda de A3 até o C3, mas quando se faz uma D3 repente passar a sua voz de peito (digamos repentina, mas não tão notável, ouvido destreinado não pode detectá-lo), e terminar a frase até C3, e repassando o falsete, mas nesta área o som é muito fraco.
Ao falar, Freddie manteve sua palavra para o B1, e G2, considerando inflexões de cada sotaque (em seu caso, o seu sotaque britânico) e variação fonética no timbre e vocal. A nota em que sua voz falando manteve a maior parte do tempo é a E2.
• História Vocal
Não tenho certeza se Freddie nunca teve aulas de técnica vocal. Pelo que eu entendi, nunca ter estudado canto declarou abertamente. O que sabemos é que no internato na Índia, era parte do coral da escola, que ele deve ter trazido muita experiência, e eu imagino que alguma técnica deve ser aprendido nesse tempo. Caso contrário, Freddie cantava, apenas com o que Deus lhe deu. Eu acho que também ajudou muito o fato de que ele estudou piano por anos e anos. Freddie foi o desenvolvimento de um ouvido apurado para a música desde a infância, que deveria ter ajudado muito ao cantar.
Podemos dizer que Freddie Mercury sempre teve uma voz muito leve, mesmo para um tenor. Eu sei que muito poucos cantores com anéis afiados como a de Freddie (um deles é Jeff Buckley, outro vocalista extraordinário). Mas o que é também verdade é que a voz muda com a idade. Voz de Freddie sempre foi forte, mas no final de sua carreira, ele foi gradualmente endurecendo e se tornando mais sério.
Então eu vou considerar três etapas vogal história inits: o primeiro é 1972-1974 (Os três primeiros discos), a segunda de 1975-1980, eo terceiro e último de 1980-1991.
Antes de gravar seu primeiro álbum como Queen, Freddie participou em dois temas. Um deles foi chamado de "Goin 'Back' eo outro era" I Can Hear Music ". Nessas duas canções, sua voz é muito aguda. Ele cantou em seu registro cabeça com um sino subindo para um homem. Do primeiro ouvir, é muito difícil assegurar que a voz de um homem. Em 'Goin' Back ', canta quase sempre acima da F3, e "I Can Hear Music", a tônica é uma G3. Ele tem uma voz quase feminina.
Nos discos seguintes, continua anel muito leve.
No álbum Queen, as músicas que demonstram esta tendência são 'mentiroso', 'fazendo tudo certo', 'A Noite Comes Down "e" My Fada King'.
Em Queen II, estridente torna-se perceptível. Os tópicos que nota são 'Rainha Branca', 'O Curso Feller fada Mestre "," Nevermore "," O March Of The Black Queen "," Funny How Love Is "e" Seven Seas Of Rhye'.
Já em Sheer Heart Attack, o tom de voz e geralmente engravece um pouco (apenas um tom, ou um tom e meio), o que não significa que o canto sério agora, mas continua a tendência para os agudos .. Neste álbum, as músicas que demonstram esta tendência são "Killer Queen" ("Brighton Rock" não conta porque é puro falsete), "no colo dos Deuses" (Detalhe: Sobre esse assunto, a pista principal com o voz de Freddie tem um ritmo lento em uma proporção de 1,00 para 0,80. Se você tem um programa de áudio digital edição, (eu usei Steinberg Nuendo), você pode acelerá-lo e perceber a diferença), "Lírio do Vale" e "Em O colo dos deuses ... revisitado ". Em 'Lily Of The Valley' mostra um pouco de sua vasta gama vocal, cobrindo de B1 para C4.
Nos discos seguintes de A Night At The Opera, até o jogo, parece como se sua voz se estabilizou um pouco. Nenhuma canção no um exibindo um sino muito clara, ou muito grave.
Ainda assim, a tendência continua a mostrar um sino quase feminina em vários tópicos, como "Bohemian Rhapsody", "Love Of My Life ',' You Take My Breath Away", "Lover Boy Good Old-Fashioned ',' A Waltz Millionaire "," Rendezvous Seaside ',' My Blues melancolia "e" Play The Game ".
Se você olhar com cuidado, vemos que todas as questões em que a campainha usa mais leve do que o normal são as suas composições. Por isso, podemos começar a pensar que os membros remanescentes do Queen Freddie não quiser distorcer a voz para cantar as músicas que tinha composto.
A partir do jogo, a voz de Freddie começou a endurecer, ou seja, estava se tornando muito mais sério. Mas isso não impede que ele atingir os agudos. Eu não sei se ele vai ter a ver com a sua reforma e do pensamento, mas a partir deste registro, deixando para trás esta cantando em falsete Freddie tendência permanentemente, para tentar acessar os tons mais elevados com voz cheia.
Mas, como sua voz era engraveciendo gradualmente, custa um pouco mais do que alguns anos. Isso leva à reflexão de que, enquanto sua voz tornou-se mais grave, ele incentivou mais para cantar as notas altas. Tudo isso é mostrado em "Another One Bites the Dust", onde ele canta em um tom relativamente baixo na maior parte da primeira estrofe, em seguida, começou a cantar uma oitava acima, agora com seu recorde cabeça. Na parte que diz "Fora da porta as balas RIP" já está gritando em voz alta, e atingiu uma das maiores marcas de sua carreira, um E4.
Nos álbuns posteriores, é mostrado que a voz de Freddie foi engravecido completo. É nesta fase que se atreve Fred observa quase impossível de alcançar com a sua voz de cabeça, mas em todos os casos, não gritar.
No álbum The Works, ele faz em "É uma vida dura", "I Want to Break Free" e "Mantenha Passando a Abra o Windows". Enquanto isso, de volta a um isqueiro timbre "É este o mundo que criamos".
No álbum A Kind of Magic, você pode ver a nova tendência de Freddie Mercury, que é usado em falsete e muito menos alcançar as notas mais altas com o seu mais alto registro, perder a doçura, mas com o dobro da potência e volume. Isto é particularmente visível em quase todas as músicas, como "Vision One ',' Kind Of Magic", "One Year Of Love ',' Princes Of The Universe ',' Amigos serão amigos" e "Quem Quer Live Forever ". Em 'A dor é tão perto de Prazer ", usa novamente a técnica de cantar em falsete e quase todo o tema.
A tendência é a mesma no milagre. Exceto em falsete passagens esporádicas em todo o disco usa o seu registro mais ressonante. Tanto "I Want It All" e "Breakthru ',' chuva deve cair", "O Milagre", "Navio Kashoggi 'e' Scandal 'demonstram essa tendência. Em "Hang On Em There" e "Was It Worth It All 'atinge o segundo mais alto de sua carreira, com a cabeça de gravação, um E4.
Sugestão é uma questão separada. Este álbum tem todas as tendências. Em algumas músicas como "Não Tente So Hard", retorna para cantar uma música em falsete ea cabeça quase inteiramente. Em 'These Are The Days Of Our Lives ", retorna a cantar com um sino um pouco mais leve do que o resto das questões, mas apenas porque a música precisa de um sino muito mais doce do que o resto. 'Eu estou indo Slightly Mad "é cantada em um tom muito sério para Freddie, possivelmente a menor desde" Another One Bites the Dust ", como" Ride The Wild Wind'. "Innuendo" e "The Show Must Go On" são dois coquetéis inteligentes que têm ambos os vocais doces e poderosos. Em 'Innuendo' atinge a maior pontuação terceiro de sua carreira com a rainha em seu cadastro cabeça, um EB4, mas não a única vez que ele faz, como em "Vamos Turn It On ',' The Hitman 'e "Todo o povo de Deus" também chegou. "Todo o povo de Deus" é um talento vocal. Freddie atinge suas maiores notas neste tópico: C4, D4, EB4, e sua nota mais alta E4, F4.

Bem, isso foi tudo em tudo, apresentar um panorama do que tem sido a voz de Freddie Mercury durante os 21 anos de sua carreira com o Queen.
• vogal Extensão

Estendendo a voz de Freddie Mercury, a partir de F1, como uma nota extraordinária. Ele costumava cantar abaixo C2 (embora ouvimos em 'todos mortos, todos mortos "," Não tente se "," Bohemian Rhapsody "e" Somebody To Love "alcançando F1). Portanto, vamos tomar como seu alcance vocal de F1 a D5 (46 toneladas). Isso significa que Freddie tinha um alcance vocal de cerca de 3 (três) e meia oitavas.
Na verdade, o falsete não é parte de seu alcance real, de modo que a extensão da voz de Freddie está cheio de F1 para oitavas F4, ou seja, 3 (três).
A primeira nota moldura vermelha, C2 está cantando em 'A Marcha da Rainha Negra. C2 chegar no momento em que a música faz uma mudança muito perceptível no tempo, e torna-se uma música muito calma, com Freddie cantando em falsete. Em um ponto em que seção, Freddie faz uma segunda voz com reverb muito em que atinge C2, e de lá, começa a subir em uma escala ascendente.
A segunda nota circulado em vermelho, é o C4, C sharp, uma nota que Freddie costumava ficar muitas vezes em falsete, mas raramente canta no peito e vários na cabeça .. A terceira nota emoldurado, é um EB4. Esta é a nota clássico Freddie no final de 'Somebody To Love', que é cantada em falsete, e de cabeça para 'Vamos Turn It On', 'The Hitman', 'Todos os Povo de Deus' e 'Innuendo'.
A quarta nota é enquadrado F4. É o seu tom mais alto com seu recorde cabeça. Chegar a esta nota em 'Tudo o povo de Deus "e" Barcelona (Slave Vocal de Freddie)'.
A quinta nota é enquadrado Bb4. É o final de Roger seção de ópera em 'Bohemian Rhapsody' e Freddie canta em uma segunda voz em 'Vamos Turn It On', 'Rock In Rio Blues' e 'ver o que um tolo eu fui ".
A última nota é um D5 enquadrado. É a maior nota que ouvimos Freddie cantar. Chegar a esta nota em um "Impromptu", Live in Japan 1985.
• Live Freddie.
Rainha tem sido caracterizada como uma banda que gosta de tocar ao vivo. É uma das bandas com tantas apresentações ao vivo da história do rock. Há evidências de que a rainha realizado pelo menos 680 concertos.
Ao vivo, Freddie nunca cantou as músicas como o álbum. Permanentemente os arranjos das músicas. No concerto, raramente vai falsete, e quase nunca cantar as notas mais altas que eu sei cantar nas versões de estúdio, mas deixou cair a nota uma oitava ou de harmonização com segundo, terças ou quintas mais graves do que a nota original. Em outros casos, diretamente cantou a nota alta, mas com sua voz de cabeça. Mas Roger era mais comum do que fazer uma segunda voz de falsete, e cantou a nota alta.
Em no colo dos deuses, a exemplo de Wembley '86 ideal, porque o tema é cantado com falsete grande. As frases-chave da música como "É Tão Fácil", "tão arriscado" e "muito engraçado", na versão de estúdio canta com um falsete muito penetrante, mas ao vivo, cantou os dois primeiros em falsete, e último usado para cantar com seu recorde cabeça. . No período 1974-1975, Freddie costumava cantar as duas primeiras linhas da música em falsete, mas em vez disso, os concertos de 75, as oitavas de frases cantadas em falsete mais nítida, e, assim, evitar ter de recorrer esse recurso .. De 1976 até 1986, voltou a cantar na forma original.
No entanto, em outras canções como "Somebody to Love" ou "Jogar o Jogo", o falsete do vazio, ou diretamente login canta sua cabeça. Em "Somebody to Love", no início do Freddie sujeito canta a palavra "pode ​​..." falsetto (Ac3). Bem, ao vivo, Freddie registro mais alto grita. É o mesmo caso como as primeiras linhas de "Play The Game '. Em vez de cantar em falsete como o disco faz, ele prefere cantar mais poderoso com seu registro, o que lhe dá mais corpo e volume para a música, mas perde essa "doçura" falsete típico.
Em outras canções, como exigente 'Brighton Rock', onde alterna entre Freddie voz plena e falsete, é outra história. Freddie sempre canta a oitava abaixo da pista, eo Roger aguda canta em falsete.
E para fechar, um pouco mais do que conceitos e glossário:
• Registros Vocais
"Máquinas pesadas" os termos e "mecanismo de luz" são, na verdade, duas formas de usar as cordas vocais. O mecanismo de pesagem compreende 2/3 da junção grave e que o mecanismo de luz abrange dois terços da gama elevada, pode ser utilizado para o terço restante. A faixa do meio podem, através de formação adequada, ampliado e reforçado, e alcançar o equilíbrio ideal entre graves e agudos harmônicos, e oferecer instrumento de flexibilidade total.
• Mecanismo pesado
A maquinaria pesada é normalmente chamado de "voz de peito", criando o primeiro mal-entendido: a voz de peito é, a nosso conhecimento, o produto de máquinas pesadas, não a sua causa. Uma característica do mecanismo de acção é tiroaritenoide músculo dominante pesado (vulgarmente chamado "músculo vocal") e a espessura dos cordões, criando desse modo um fecho de longa e intensiva da glote, durante a fonação. A pressão acumulada, em seguida, quase glote abre como uma explosão e à distância entre as cordas vocais é, por exemplo, importante. Esse mecanismo se repete-se durante a fonação na voz de peito. O mecanismo é adequado para notas graves pesados, justamente por causa da amplitude de vibração das cordas grande.
• Mecanismo de Leve
A função característica de "luz" é, neste momento, o ligamento tiroaritenoide dominante acção. As cordas vocais oferecer uma resistência muito fraco para o fluxo de ar e fechamento da glote é bastante pequeno e curto. As bordas das cordas vocais são estreitas.
• Voz Peito
Termo utilizado para descrever o timbre vocal produzido pelo músculo vocal em comparação com o ligamento vocal. Algumas pessoas falam sobre localizadas sensações vibratórias no peito e não na cabeça. O nome é imprecisa, mas geralmente aceite em referência a um timbre escuro, a maquinaria pesada ou mais grave de registo de voz. Poderíamos falar da predominância de harmônicos graves devido a posição relativamente baixa da laringe. A voz de peito pode ser apenas uma parte (o mais grave) da voz de um cantor. Na verdade, é fisiologicamente impossível cantar "caixa", no topo da tessitura. O uso contínuo da voz de peito tem consequências para a saúde vocal: "canto da mama" ao longo da tessitura simplesmente indica que a cantora não tem encontrado ou não usar todos os arranjos vocais, e estende sua voz de peito como possível, muitas vezes causando danos ao seu corpo.
• Voz Cabeça
Termo usado para descrever sensações vibratórias localizadas na cabeça e não o peito. Alguém poderia falar sobre o domínio de harmônicos ou sobretons. Para alguns professores, que muitas vezes confundidos com falsete voz de cabeça, a voz de cabeça seria mais fraca em nível de projeção, timbre e nível de potência. Eles preferem a "voz mista" prazo. No entanto, devidamente treinados, a voz de cabeça é emparelhado com voz de peito em timbre e potência.
• Voz Mista.
Combinação de voz de peito e cabeça, ou de graves e agudos harmônica. A noção de voz misto implica um equilíbrio entre os seus componentes. A laringe desce, abrindo a faringe, e permitindo a emergência de harmónicas graves. Os harmônicos altos são obtidos pela elevação simultânea de alongamento e do palato mole ou véu palatino. Algumas pessoas acrescentar o termo "suportado ou suportado" quando a voz mista é perfeitamente suportado pela musculatura do corpo. A "voz mista" é frequentemente usado em performance vocal clássico. O termo "mezza voce" não se refere à voz de cabeça. Indica um estilo, um jeito de cantar. Para alcançar o "mezza voce", não há necessidade de alterar o mecanismo de voz completo, mas é necessário simplesmente para reduzir a intensidade da canção. Você poderia dizer que o "mezza voce" permite "falar" as palavras, em vez de cantá-los.
• Falsetto
A gama alta produzida pela maioria dos adultos cantores masculinos, ea voz usada comumente por contratenores. Quando falsete é usado, apenas as arestas exteriores das cordas parecem ser utilizado durante a vibração, os músculos internos vocal massa parece ser estacionário. Ele dá grande poder não é timbre bonito e variedades de cores são muito limitadas. Como utilizado por qualquer gravação de voz, o falsete é a mais afiada e supera as ressonâncias das cavidades da cabeça, que muitas vezes é mista. Com o tempo, o falsete, geralmente frágil e fraco, é fortalecido, então ele é chamado de "Falsetto reforçada ou reforçada" Apito ou "Supercabeza"
Um registro da voz feminina que se estende para além do limite da voz de cabeça real. Não há necessidade de alongar muito sobre este registro, como o seu uso é pouco freqüente. O nome "apito" vem da descrição da vogal cordas vocais nesta área, que é extremamente forte, semelhante a um assobio ("apito" em Inglês). Os sopranos líricos com Cuperto ligeira ou dramática praticando agilidade pode ser alcançado, bem como alguns tenores líricos luz, o apito sem enrijecer a garganta, usando as cordas falsas.
• Vocal Fry
Um registro da voz masculina que se estende abaixo as notas comuns utilizados na música e fala. Como o "apito", o seu uso é extremamente raro, e não é necessário entrar em detalhes.
• Plena Voz
Uma voz que vantagem, combinando as qualidades da voz de peito e cabeça. Uma voz intensa e bem suportado pelo corpo. Caruso achava que sua voz estava cheia habilidade vocal natural.

Muitos pensam que a voz da mudança Freddie foi principalmente devido ao fumo começou (acima de ter mais informações sobre o assunto), pode ser, eu sou completamente ignorante sobre estas questões, por isso deixo-o para a sua escolha, que se Deixo um pouco de material audiovisual para comparar, Bohemian Rhapsody 1975-1985:

Outras fontes acreditam que o membro mais tempo de Mercúrio foi em 1979, mais especificamente, o fim do ano, mesmo sem deixar a Inglaterra no "Tour Crazy" com esses concertos intimistas e benéfico para o povo de Kampuchea, voz supostamente por mudança ea questão feliz do rapé (eu não quero colocar pesado, sorry), confira-se:

By the way, Roger Taylor se comentou que o passar dos anos, Freddie teria melhor voz enquanto eles (e Brian) pior a este respeito, talvez essa foi a razão por que eles pararam de tocar ao vivo porque '39 Taylor poderia por favor sinta ridículo para não ser capaz de alcançar as notas altas que tanto impressionado com os shows da década de 70, pode verificar-se como parte de Rog não se destacam muito neste momento, é apenas uma teoria.

Fonte Inglês: Gilles Denizot: "Dos registros vocais".
Olá amigos, eu devo dizer que estou realmente feliz, porque naquela época estava à procura de novos colaboradores para este blog, ea verdade é que o resultado não poderia ser melhor, eu explico:
Ele tem sido o nosso amigo Cruz nos informando tudo o que acontece em torno de Rainha-plus outros temas de interesse, de modo a nos manter a par de tudo (em um nível pessoal é uma ajuda inestimável), por outro lado, Fernando (conhecido por todos por seu grande trabalho na QueenSpain, um dos melhores sites da Rainha) contribuíram para este blog para algo muito carecia, Downloads, todos de alta qualidade, e também ajudar no trabalho de design e configuração blog, a fim de calcular a ajuda impossível, Lady Taylor-end ou "Team QueenBrazil" - a última de nossas adições (esperemos que não passado) um amigo e fã do Queen brasileira, que trabalha com um grand-QueenBrazil.com site em Queen, em um país em que nós sabemos muito bem que o fanatismo por Freddie e companhia é mais do que grande, onde tem seu próprio blog, e já estreou este humilde blog (Obrigado muito!). Com o novo tecnologias e do tradutor que tem esta página (na parte superior, abaixo da busca, escolher a bandeira com sua linguagem correspondente e já é), eu espero que não existem barreiras linguísticas, para fãs do Queen têm uma linguagem comum: bom música.
Depois que eu deixar você com um artigo sobre a Rainha no ABC, em que analisar (além de Queenera hoje) alguns dos melhores citações recolhidas até à data sobre o que queremos:
Poucos foram capazes de abranger a qualidade, sentimento, arte, estética como Queen, uma das bandas de rock que sabiam reinventar inesquecíveis com seu som de guitarra grande e camadas harmônicas. Durante anos, ostentava o lema "não foram usados ​​sintetizadores neste disco", mas no início dos anos oitenta mudou sua imagem para começar a experimentar com ela apenas para a direita. A memória de seu líder Freddie Mercury permanece intocado desde a sua morte, fiel à sua dias gloriosos.

"Eu não vou ser uma estrela de rock. Vai ser uma lenda." Em que 2011 marca o 40 º aniversário da formação do grupo e 20 da morte de Mercury. Em 22 de março estarão à venda as cinco primeiras edições de "Deep Cuts" os discos de compilação, composto de várias gemas escondidas, itens nesses primeiros álbuns, mas não conseguiu alcançar o reconhecimento que merecia ou ficaram estacionados fundo.

"Nós aceitamos todos os acordos, mas nunca cortou uma canção" Então, "Rainha", "Queen II", "Sheer Heart Attack", "A Night At The Opera" e "Um dia nas corridas" foram cuidadosamente remasterizado para a ocasião. Além disso, esta é a ponta do iceberg de uma série de celebrações como Stormtroopers In Stilettos exposição global em Londres. Após a exposição, projetando um grande documentário da BBC com uma entrevista inédita com Roger Taylor e Brian May.

"Eu sou o grande impostor, fingindo que estou bem, mas minha fraqueza é que eu finjo também" A diversidade musical, Freddie operático pose, as harmonias vocais perfeitas, a técnica requintado para Brian May magro de seis cordas, seu estilo único composição prolífico ou faziam parte de uma banda que, após o sucesso de 'Bohemian Rhapsody', foram capazes de conseguir manter-se. Mas isso teria sido impossível sem Mercury, um dos cantores mais dinâmicos da história cuja voz tem encantado gerações iguais.

"Concertos são a nossa representação ao vivo de nossos álbuns são uma play" Fãs de The Beatles e Led Zeppelin, eles mudaram o modelo de apresentações ao vivo, com shows enormes em estádios, eles usaram o público a entrar em um jogo com seus gritos de resposta. Faltando descrições para defini-los. Ele foi um dos mais influentes, revolucionário, pessoal, surpreendente, emocionante, emocionante, com original e carismático de todos os tempos.

"A pior doença é o tédio" Há 40 anos lançou a primeira pedra, mas não lançou o seu primeiro álbum a 73 por causa de uma série de atrasos. Mas o material já estava no embrião. Então, eles lançaram seu primeiro álbum, influenciado pelo rock progressivo e os sons mais escura em seguida. Mas não foi até o quarto álbum 'A Night at the Opera' quando realmente provou a doçura de sucesso. Neste álbum, cujo título vem do filme dos irmãos Marx, incluiu um dos grandes temas da história que mudou antes e depois de 'Bohemian Rhapsody'.
"O amor é uma roleta russa para mim. Ninguém ama o verdadeiro eu. Está no amor com a minha fama, meu estrelato" Lembre-se de como os personagens se mudou pescoço de "Quanto Mais Idiota Melhor"? Essa seqüência familiar para nós, porque tudo o que tinha feito algum tempo no carro. Precisamente, esta memória cativante da rainha eu recebo o meu
montado nos primeiros anos de meu pai Renault ouvir uma cassete com algum sucesso da banda como fomos para a praia ou para uma caminhada. É quando, realmente, a música veio a mim. Os riffs de guitarra estridentes ea voz poderosa de Mercury caiu na minha cabeça ... para sempre.

"As pessoas se sentem inseguras quando eu sei. Acho que vou comê-los. Mas no fundo eu sou muito tímida," Foi apenas 1977, quando lançou "News of the World 'no uma fúria de sua mais reconhecida e tem sido usado interminavelmente para celebrar eventos esportivos: 'Nós somos os campeões ", originalmente escrito-como-Mercúrio para o Manchester United. Com a entrada dos anos oitenta, a rainha reinventado e explora novo
sons, com a inclusão de sintetizadores e jogos eletrônicos. Foi em "O Jogo" o álbum quando suas façanhas míticas olhar com um bigode.

"Eu gosto de mim mesmo e não ridicularizar me levar muito a sério", com "os trabalhos" são renovadas versão do Queen com um retorno às raízes do rock temperado com música eletrônica. Temas como "Eu quero breack livre" vídeo da música-pela maneira em que os membros da banda se vestem como mulheres e paródia da série "Coronation Martelo Street' 'cair' ou 'Radio Ga Ga' estão dentro, mas não foram verdadeiramente apreciado em seu tempo com o público americano.
"Eu pensei que seria ótimo, e nós estávamos" Comes 'Kind of Magic ", com canções como" Quem quer viver para sempre', o filme 'O inmortales',' Friends Will Be Friends "ou a faixa-título do álbum . 'O Milagre' e 'Innuendo' são os momentos finais da vida de Mercury e também teve grande sucesso. A primeira, datada de 1989, apresenta sucessos como "Eu quero tudo", "Breakthru" ou "O Homem Invisível". A data maldita data de 1991, quando Freddie se torna lenda. Poucos dias antes havia composto sua última música, "Mother Love".

 Obrigado ao Rodrigo e Rogério que me ajudaram enviando material pra mim.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Falando do QUEEN - parte 2 -

FREDDIE MERCURY - ESTRELA MAIOR


Com sua voz poderosa e incrível domínio do palco, tendo conquistado platéias pelo mundo afora durante mais de duas décadas, Freddie quase dispensa apresentações. Mas para entender melhor quem ele foi e de onde veio, um atlas histórico-geográfico ajuda muito. Queen é cultura, então, vamos em frente. Freddie Mercury nasceu em Zanzibar, uma ilha próxima à costa leste da África, em 5 de setembro de 1946, tendo sido batizado como Farokh Bulsara. Seus pais, Jer e Bomi Bulsara, são provenientes da região de Gujarati, na Índia, descendentes dos persas que para lá imigraram há mais de mil anos fugindo de perseguições religiosas. Eles fazem parte de um grupo étnico conhecido como Parsees, seguidores do zoroastrismo. Bomi Bulsara era um funcionário do estado, trabalhando como caixa da suprema corte do governo britânico em Zanzibar, na época uma colônia da Grã-Bretanha. Aos oito anos, Farok foi mandado para a St. Peter Boarding School, uma escola inglesa perto de Bombain, na Índia, onde começou a ser chamado Freddie pelos colegas. Foi lá também que formou sua primeira banda - The Hectics. Durante os anos seguintes, Freddie voltava à sua ilha natal somente para as férias. Em 1963, no entanto, Zanzibar se tornou independente e em 1964 estava à beira de uma revolução liderada pelo partido africano. Muitos ingleses e indianos tiveram que abandonar a ilha por razões de segurança, entre eles a família Bulsara, que acabou se instalando em Feltham, Middlesex, um subúrbio de Londres. Freddie tinha então 17 anos. Afeito aos esportes, tendo sido campeão de tênis de mesa aos dez anos de idade, mas principalmente apaixonado pelas artes, ele decidiu entrar para o Ealing College of Art em setembro de 1966, a fim de seguir um curso de ilustração gráfica. No Ealing, ele se tornou amigo de Tim Staffell, vocalista e baixista de uma banda chamada Smile, cujos demais componentes vinham a ser Brian May e Roger Taylor. O contato com o Smile acendeu em Freddie a vontade de fazer parte de um grupo de rock. Ele passou por algumas bandas que tentavam encontrar espaço no cenário musical londrino: Ibex, Sour Milk Sea e Wreckage, mas quando Tim Staffell resolveu sair do Smile para formar um novo grupo, Freddie não pensou duas vezes para se unir a Brian e Roger. Um pouco antes do lançamento do primeiro disco do Queen, ele decidiu mudar seu sobrenome para Mercury. Ainda em 1970, Freddie conheceu Mary Austin, gerente da butique Biba no bairro de Kensington. Os dois começaram a namorar no ano seguinte, numa relação que durou até quase o final da década de 70, quando Freddie assumiu sua bissexualidade. Apesar disso, Mary continuou sendo sua melhor amiga e pessoa de confiança. Embora a maior parte de sua carreira se confunda com a do Queen, Freddie Mercury também lançou alguns trabalhos solo: os LPs Mr. Bad Guy (1985) e, com a diva Montserrat Caballé, Barcelona (1988), e participou do musical Time, de David Clark. Aficcionado pelo balé, chegou a fazer uma apresentação beneficente, dançando Bohemian Rhapsody com o Royal Ballet de Londres, em 1979. Tanto o balé como a ópera foram elementos fundamentais no desenvolvimento de sua performance, e a verdade é que Freddie nunca deixou de se aperfeiçoar. Diz o guitarrista Brian May que, mesmo quando Freddie já estava muito doente, "sua voz, miraculosamente, se tornava cada vez melhor". Ao falecer, em 24 de novembro de 1991, devido a complicações pulmonares provenientes da Aids, o vocalista deixou sua mansão em Kensington e boa parte de sua fortuna para Mary Austin. Músicos e fãs de todas as partes do mundo prestavam suas homenagens pela morte do embaixador do rock, significando O FIM DE UMA ERA.
 A casa de Freddie situa-se em 1Logan Place, em Kensington, Londres. Há um muro ao redor da propriedade, que agora pertence à Mary Austin. Portanto você pode somente olhar o lado de fora da propriedade. O muro todo pintado e repleto de pixações de homenagens de fãs do mundo inteiro que aparece no vídeo "Champions Of The World" é da casa de Freddie. Freddie foi cremado num funeral, e não há túmulo ou qualquer outra lembrança para que os fãs possam visitar. Em 1992 foi inaugurada uma estátua em sua homenagem em Montreux, na Suiça.
É muito provável que seus pais tenham ficado com suas cinzas. Os pais de Freddie, seu último namorado, Jim Hutton e os assistentes Peter Freestone e Joe Fanelli também foram beneficiários, assim como entidades de apoio a doentes de Aids. Por seus amigos e colegas, Freddie é lembrado como um espírito livre, criativo, generoso, cheio de energia, talento e excelente senso de humor. Por nós, ele será sempre lembrado pela soma de todas essas qualidades expressa em música: Bohemian Rhapsody, March of the Black Queen, Love of my Life, We are the Champions, Crazy Little Thing Called Love, Barcelona e muito, muito mais…

Falando do QUEEN - parte 1

História do grupo






O Queen é, sem dúvida, um fenômeno do rock. Não só do rock, como de toda a história da música. Mesmo antes da trágica morte do líder vocalista Freddie Mercury, em novembro de 1991, o grupo já era reconhecido como um dos maiores de todos os tempos. Através da mistura de elementos do pop, rock, glam, electro, funk, ópera, e até mesmo Rockabilly, eles quebraram todas as barreiras estilísticas da música, mantendo-se a frente das tendências de momento, sem tornar-se vítima da moda e mesmo com a quase total falta de cobertura da imprensa musical, seus lançamentos venderam em número cada vez maior.
A história do Queen começa com Smile, uma banda de rock desconhecida do início dos anos setenta, formada por dois estudantes de ciência, Brian May e Roger Taylor. "Coloquei um anúncio no painel da faculdade procurando um baterista que pudesse fazer o tipo de coisa que Hendrix e o Cream faziam, e o Roger era perfeito", Brian nos conta. Brian começou com a guitarra que toca até hoje. O som diferenciado é devido à sua guitarra inusitada, ser construída de madeira do século 19, com ajuda de seu pai. Esta reciclagem surpreendente permitiu a criação de uma infinidade de tons, e Brian inovou ainda mais pelo uso de uma moeda antiga de prata em lugar da palheta de plástico comumente usada pelos outros guitarristas. Houve alguns grupos anteriores ao Smile, mas como Brian disse, "Nenhum desses grupos chegaram em algum lugar porque nós nunca tocamos para valer". O encontro com Roger fez tudo mudar. "Ele era o melhor baterista que eu já tinha visto", Brian admitiu.
Roger Taylor cresceu em Truro, Cornwall, e descobriu suas ambições musicais na juventude, primeiro como guitarrista, e mais tarde como baterista, apesar da desaprovação dos pais. Mas o estrelato exigiria sacrifícios. No verão de 1969, Brian trabalhava como professor de matemática, enquanto Roger vendia roupas de segunda-mão. Segundo Brian, eles sabiam que o Smile não chegaria a lugar nenhum, pois sem um disco próprio, acabavam caindo no esquecimento, mesmo entre as pessoas que apreciavam as apresentações.
Ainda assim, Brian acredita que o grupo estava além de seu tempo. "Existem fitas do Smile que possuem as mesmas estruturas gerais do nosso trabalho atual". Já a entrada de Tim Staffel no grupo foi curiosa. Ele veio para substituir o vocalista, e também para ser o baixista, embora o instrumento de sua preferência fosse o piano. Morava a poucos metros de distância de Brian May, desde que se mudara para a Inglaterra em 1959, mas só foram se conhecer quase dez anos depois. A cena se abre então para Frederick Bulsara, nascido em Zanzibar (parte atual da Tanzânia). Diplomado em arte e design pela mesma escola onde passaram Ron Wood (Rolling Stones) e Pete Townshend (The Who), ele já havia participado de grupos com nomes extravagantes que não deram em nada, mas que aumentaram seu apetite pelo mundo do rock, a ponto de mudar seu nome para Freddie Mercury.
 Na época em que se envolveu com o Smile, ele estava trabalhando com Roger num stand de roupas usadas no Kensington Market em Londres. "Freddie sempre pareceu um astro e agia como um, mesmo quando não tinha um tostão sequer", lembra-se Brian. "Com aquele stand, ele se tornou um dos precursores do glam rock. Quando fomos todos morar juntos, Freddie trazia grandes malas e ia tirando delas algumas peças horríveis de roupas e dizendo: "Olha que roupa linda! Isso vai valer uma fortuna!"" Ainda no Kensington Market, Freddie conheceu Mary Austin, que administrava uma butique lá perto, e os dois viveram juntos por muitos anos. Mesmo quando seu lado gay aflorou, ela continuou sendo sua melhor amiga.
"Freddie era amigo de Tim que compareceu a muitas de nossas apresentações, e fez sugestões irrecusáveis. Naquele tempo, ele ainda não havia tentando ser cantor, e nós não sabíamos que ele podia ser. Nós pensávamos que ele fosse só um músico teatral". Freddie acabou sendo muito mais do que isso. "Quando acabamos com o Smile, foi ele que nos fez voltar, disse que éramos capazes, e que teríamos apenas que ensaiar e nos apresentar melhor no palco. E nós voltamos, reciclando algumas músicas do Smile e de um grupo anterior do Freddie".
Portanto, três peças do quebra-cabeça já haviam se juntado, mas o quadro ainda estava incompleto. Faltava John Deacon, o sétimo baixista a ser testado pelo grupo. Outro estudante de peso, que havia se graduado com nota máxima em eletrônica, seis meses antes de se juntar ao Queen. "Nós sabíamos que ele era o cara certo", disse Brian mais tarde, "mesmo sendo tão quieto, dificilmente falava com a gente..." O nome Queen foi concebido por Freddie, que o considerava "forte, universal e imediato". E seus talentos artísticos foram logo solicitados para a criação do logotipo do "Q coroado" que apareceria nos discos da banda e se tomaria parte integrante da imagem do grupo.
Os signos astrológicos de cada membro foram também incorporados. A ambição corria solta, mas, a curto prazo pelo menos, cobrou seu preço. "Se íamos abandonar nossas carreiras após tanto esforço", dizia Brian, "queríamos conseguir o melhor no campo da música. E nada veio fácil. Para ser sincero, acho que nenhum de nós fazia a menor idéia de que levaríamos três anos para conseguir algum resultado. Não foi nenhum conto de fadas". No ano seguinte, o grupo já tinha material suficiente para gravar nos estúdios De Lane Lea. Foi um acordo inusitado, já que foram como convidados para testar o novo equipamento de gravação a ser usado por clientes em potencial, e portanto não foram cobrados.
Os engenheiros de som com quem trabalharam sugeriram a produtora Trident que contratasse o Queen. E deste modo, o álbum foi gravado nos momentos em que o estúdio não estava sendo ocupado por clientes pagantes. E a EMI Records foi encarregada de lançar os discos no mercado. A banda e o produtor passaram os primeiros meses de 1973 gravando este disco que foi entitulado simplesmente "Queen", mas o desapontamento veio logo em seguida, quando o primeiro hit do álbum foi rejeitado cinco vezes pelas rádios.
Audaciosamente, a banda voltou aos estúdios para gravar "Queen II" em agosto daquele mesmo ano. "Desta vez tentamos ultrapassar os limites técnicos do estúdio", explicou Brian. "Era um sonho para nós, porque não tivemos esta oportunidade no primeiro disco". Três meses depois, o Queen fez suas primeiras aparições ao vivo em vários lugares da Inglaterra, abrindo os shows do grupo Mott the Hoople.
Em março de 1974, o Queen iniciou a sua própria turnê pela Inglaterra. E Freddie já monopolizava as atenções, devido a sua maneira excêntrica de se vestir. Em abril daquele ano, o Queen apareceu pela primeira vez na televisão e causou impacto imediato, levando a música Seven Seas Of Rhye às paradas. O lançamento de Killer Queen em outubro/74 foi um grande marco para a banda. Freddie chegou a ser premiado pela música, que segundo Brian, é a que melhor sintetiza o estilo do grupo, e felizmente apareceu no momento certo".
Ela alcançou o segundo posto nas paradas, e confirmou a presença de Queen no cenário musical. "Muita gente pensava que nós éramos uma banda de heavy metal", disse John, "mas Killer Queen mostrou um lado completamente novo do grupo, e nos abriu um maiorespaço, que certamente atingiu a um maior número de pessoas". O disco se chamava Sheer Heart Attack, trazia na capa a banda toda coberta com vaselina e molhada por uma mangueira! "O resultado final," admitiu Freddie, "é uma banda com quatro elementos decididamente bronzeados e esbeltos, e tão ensopados como se tivessem suado a semana inteira!" Logo, porém, eles estariam suando de verdade, excursionando pela Inglaterra pela terceira vez no ano para consolidar seu sucesso natal.
A turnê de 1974 provocou um frenesi sem igual dos fãs. Em algumas noites, a banda mal podia deixar o palco. Na Escócia, houve até brigas e feridos na platéia. E nos Estados Unidos foram agendados cinco shows em Nova Iorque. Nesta época, a guitarra sinfônica de Brian e o toque diferente do piano de Freddie já eram marcas registradas da banda. Muitas pessoas acreditavam que eles faziam uso de sintetizadores, mas nos primeiros nove discos nunca houve nem sintetizador nem orquestra, e nem mesmo qualquer outro músico além deles apenas. "Bohemian Rhapsody" colocou-os de vez entre os monstros do rock.
Ela levou cerca de três semanas para ser gravada, pois se tratava de três músicas condensadas em uma. Muita gente do showbis duvidava que uma música com sete minutos pudesse chegar às paradas, mas ela emplacou por 17 semanas, no mínimo. Ainda assim, o sucesso nos Estados Unidos demorava para se confirmar, e para piorar, Freddie perdeu a voz no meio da turnê americana. Felizmente, no Japão, as coisas foram diferentes.
Cerca de 3000 garotas esperavam por eles aos berros no aeroporto de Tóquio. O quinto álbum, "A Day at the Races" (1975), foi marcado por uma festa memorável num hipódromo, no sul de Londres. Era a primeira vez que o Queen produzia seu próprio disco, e o sucesso de "We Are the Champions" conquistou finalmente os Estados Unidos. O sucesso do disco foi comemorado num concerto para 150.000 fãs, no Hyde Park, em Londres, com entrada franca.
 Iniciaram assim, uma tradição que foi perpetuada por astros de peso de Pink Floyd a Pavaroti! A imprensa deste período, que se voltava para o punk rock, tentava destronar o Queen de várias formas, mas a resposta do público ainda era impressionante. No palco, as calças de couro de Freddie levantavam insultos da crítica, e ele respondia profeticamente, "Estamos usando apenas nossas próprias armas, e se elas valerem alguma coisa, sobreviveremos".
 Na turnê de 1978, Freddie aparecia carregado por dois fortões vestidos de Superman, como numa provocação. Ao final dos anos setenta, o Queen procurava uma nova fórmula de sucesso para o rock, e ela finalmente veio com "Crazy Little Thing Called Love", música feita no estilo de Elvis Presley, e a primeira a alcançar o primeiro lugar nos Estados Unidos. "Não medimos nossa reputação pelas paradas de sucesso", disse Brian, "mas cada hit que você faz, acaba atraindo um novo tipo de público". No palco, "Crazy" fazia Freddie trocar seu famoso microfone por uma guitarra acústica de 12 cordas, além de trazê-lo com seu novo visual de cabelos curtos E de repente, a crítica voltou a fazer as pazes com o grupo, impressionada ainda mais pela participação da banda num concerto beneficente, em dezembro de 1979, pelo povo de Kampuchea.
O disco "The Game" trouxe o sucesso de John Deacon, "Another One Bites the Dust", que abriu um novo mercado para o Queen: as rádios de música negra. O próximo passo foi a trilha sonora de Flash Gordon. Em fevereiro de 1981 foi a vez de uma grande turnê pela América Latina. "Nós estávamos muito nervosos", admitiu Freddie. "Não tínhamos o direito de criar expectativas num lugar totalmente estranho. E acho que eles nunca tinham visto um show tão ambicioso antes". É claro que o sucesso foi estrondoso. E algum tempo depois, nem mesmo a Guerra das Malvinas impedia que o grupo dominasse as paradas argentinas.
O concerto deles em São Paulo reuniu o número inacreditável de 251.000 pessoas, imortalizando o grupo nas páginas do Guinness Book.
A primeira coletânea de sucessos da banda ficou mais de três anos nas paradas britânicas! Mas o próximo álbum "Hot Space" não atingiu o sucesso esperado e marcou uma pausa na carreira do Queen - a primeira em doze anos de união. Entretanto, Freddie não admitia que se falasse em separação. "Eu achava que ficaríamos uns cinco anos juntos, mas agora estamos muito velhos para desistir". Realmente, a pausa aumentou o apetite por novas músicas.
E o trabalho lançado em 1984, "The Works", trazia pérolas como Radio Ga Ga, de autoria de Roger, e que fez a banda alcançar um feito inédito todos os quatro elementos do grupo tiveram suas próprias composições no hit parade. Outra música, "I Want to Break Free", trouxe um vídeo audacioso, com toda banda travestida de mulher, e arrancou risadas até de seus fiéis seguidores. Mas nos Estados Unidos, teve o efeito inverso. Enquanto o resto do mundo ria, os americanos se ofendiam. Em outubro de 1984, outra controvérsia surgiu: o grupo tocou oito dias na capital da Africa do Sul, e certamente foi acusado de racismo, devido ao apartheid.
Já 1985 iniciou brilhantemente, com dois shows no Rock in Rio, em janeiro, aqui no Brasil. "Primeiramente, fomos à América do Sul como convidados. Mas agora, eu quero comprar o continente inteiro e me tomar presidente", comentou Freddie. O primeiro disco solo de Freddie Mercury chamava-se "Mr. Bad Guy", e era bem diferente do trabalho do Queen. No entanto, não era a música de Freddie que importava para a mídia, e sim sua vida amorosa. Ele já havia admitido publicamente, a exemplo de Elton John, que se sentia atraído por ambos os sexos. Seu relacionamento com Mary Austin, havia se transformado numa forte amizade. E ele admitia que era muito difícil encontrar a companhia ideal.
Mas queria continuar tentando. Com relação ao Queen, a participação no concerto "Live Aid" foi motivo de orgulho para a banda. "Foi um daqueles dias em que nos alegramos por fazer parte do showbusines. O show aumentou a nossa moral, e nos mostrou a força que tínhamos na Inglaterra". O próprio Bob Geldof, idealizador do concerto, elegeu-os como a melhor banda de todas. A turnê Magic Tour teve que adicionar mais datas para apresentações em Wembley, na Inglaterra, pois os oitenta mil ingressos disponíveis foram vendidos imediatamente, apenas por via postal. Mais tarde veio o sucesso da trilha sonora de Highlander.
Além disto, o maior solo de Freddie, "The Great Pretender", atingia as paradas, seguido por "Barcelona" com a cantora de ópera Montserrat Caballé.Em maio de 1989 apareceu o primeiro disco do Queen após 3 anos, "The Miracle", mas Freddie não se dispôs a enfrentar uma turnê. Roger rapidamente reagiu aos comentários sobre o estado de saúde de Freddie. "Que nada! Freddie está mais saudável do que nunca".
Entretanto, Freddie quase não saía mais de sua mansão em Londres. Em fevereiro de 1990, a indústria fonográfica britânica os premiou pela sua importante contribuição para o mundo musical, mas os jornalistas só se preocupavam com a aparência pálida de Freddie. Brian o defendeu: "Ele está bem e não tem AIDS, mas eu acho que o estilo pesado do rock o derrubou. Ele precisa apenas descansar. Em 1991, surge o álbum "lnnuendo", alcançando o primeiro lugar nas paradas, mas os rumores sobre a saúde de Freddie eram maiores do que nunca.
Finalmente, em 23 de novembro de 91, uma curta declaração confirmou o pior. "Seguindo as enormes conjecturas da imprensa, quero confirmar que sou soro positivo e portanto tenho AIDS. Achei correto manter esta informação oculta para proteger a privacidade dos que me rodeiam.
Entretanto, chegou a hora dos meus amigos e fãs ao redor do mundo saberem a verdade, e eu espero que todos, juntamente com meus médicos, lutem contra esta terrível doença. Minha privacidade sempre foi muito importante para mim, e eu sou famoso por não dar entrevistas. Por favor, entendam que esta política continuará".
No dia seguinte, Freddie morreu. A banda logo fez questão de anunciar que sem Freddie Mercury o Queen não poderia sobreviver. "Não há sentido em continuar. E impossível substituir Freddie. Estamos terrivelmente abalados com sua ida, mas muito orgulhosos do modo corajoso com que ele viveu e morreu. Foi um privilégio dividir com ele momentos tão mágicos". Em abril de 1992, um concerto em homenagem ao mestre dos palcos de todos o tempos foi realizado em Londres, no Wembley Stadium. Vários astros compareceram.
De Elton John a Guns N' Roses, Def Leppard a Liza Minelli, todos vieram se despedir de Freddie. De todas as homenagens do dia, a de Axl Rose foi a mais tocante. "Se eu não tivesse conhecido as letras de Freddie Mercury quando era garoto, não sei onde eu estaria hoje. Foi ele quem me ensinou sobre todas as formas de música, e abriu a minha mente.
Nunca houve um maior professor em minha vida". Os 75 mil ingressos para o show venderam em seis horas. "Para muitos fãs", disse Roger Taylor, "este show substituiu o tradicional velório. Foi o modo de todos dizerem adeus". O relançamento de Bohemian Rhapsody não foi o último modo de comemorar a vida de Freddie. Brian May também deixou de lado sua guitarra e sentou-se ao piano para tocar uma nova música chamada "Too Much Love Will Kill You".
E um álbum duplo da última turnê da banda em 1986 foi lançado, lembrando o que o mundo havia perdido. Mas é claro que enquanto a voz de Freddie continuar ecoando nas músicas do Queen, ele e também nós seremos sempre campeões, como ele já previa em We Are the Champions. O Queen é, sem dúvida, um fenômeno do rock. Não só do rock, como de toda a história da música.
Mesmo antes da trágica morte do líder vocalista Freddie Mercury, em novembro de 1991, o grupo já era reconhecido como um dos maiores de todos os tempos. Através da mistura de elementos do pop, rock, glam, electro, funk, ópera, e até mesmo rockabilly, eles quebraram todas as barreiras estilísticas da música, mantendo-se a frente das tendências de momento, sem tornar-se vítima da moda e mesmo com a quase total falta de cobertura da imprensa musical, seus lançamentos venderam em número cada vez maior.
A história do Queen começa com Smile, uma banda de rock desconhecida do início dos anos setenta, formada por dois estudantes de ciência, Brian May e Roger Taylor. "Coloquei um anúncio no painel da faculdade procurando um baterista que pudesse fazer o tipo de coisa que Hendrix e o Cream faziam, e o Roger era perfeito", Brian nos conta.
 Brian começou com a guitarra que toca até hoje. O som diferenciado é devido à sua guitarra inusitada, ser construída de madeira do século 19, com ajuda de seu pai. Esta reciclagem surpreendente permitiu a criação de uma infinidade de tons, e Brian inovou ainda mais pelo uso de uma moeda antiga de prata em lugar da palheta de plástico comumente usada pelos outros guitarristas. Houve alguns grupos anteriores ao Smile, mas como Brian disse, "Nenhum desses grupos chegaram em algum lugar porque nós nunca tocamos para valer".
O encontro com Roger fez tudo mudar. "Ele era o melhor baterista que eu já tinha visto", Brian admitiu. Roger Taylor cresceu em Truro, Cornwall, e descobriu suas ambições musicais na juventude, primeiro como guitarrista, e mais tarde como baterista, apesar da desaprovação dos pais. Mas o estrelato exigiria sacrifícios. No verão de 1969,
Brian trabalhava como professor de matemática, enquanto Roger vendia roupas de segunda-mão. Segundo Brian, eles sabiam que o Smile não chegaria a lugar nenhum, pois sem um disco próprio, acabavam caindo no esquecimento, mesmo entre as pessoas que apreciavam as apresentações. Ainda assim, Brian acredita que o grupo estava além de seu tempo. "Existem fitas do Smile que possuem as mesmas estruturas gerais do nosso trabalho atual".
 Já a entrada de Tim Staffel no grupo foi curiosa. Ele veio para substituir o vocalista, e também para ser o baixista, embora o instrumento de sua preferência fosse o piano. Morava a poucos metros de distância de Brian May, desde que se mudara para a Inglaterra em 1959, mas só foram se conhecer quase dez anos depois.
A cena se abre então para Frederick Bulsara, nascido em Zanzibar (parte atual da Tanzânia). Diplomado em arte e design pela mesma escola onde passaram Ron Wood (Rolling Stones) e Pete Townshend (The Who), ele já havia participado de grupos com nomes extravagantes que não deram em nada, mas que aumentaram seu apetite pelo mundo do rock, a ponto de mudar seu nome para Freddie Mercurv. Na época em que se envolveu com o Smile, ele estava trabalhando com Roger num stand de roupas usadas no Kensington Market em Londres.
"Freddie sempre pareceu um astro e agia como um, mesmo quando não tinha um tostão sequer", lembra-se Brian. "Com aquele stand, ele se tornou um dos precursores do glam rock. Quando fomos todos morar juntos, Freddie trazia grandes malas e ia tirando delas algumas peças horríveis de roupas e dizendo: "Olha que roupa linda! Isso vai valer uma fortuna!""
Ainda no Kensington Market, Freddie conheceu Mary Austin, que administrava uma butique lá perto, e os dois viveram juntos por muitos anos. Mesmo quando seu lado gay aflorou, ela continuou sendo sua melhor amiga. "Freddie era amigo de Tim que compareceu a muitas de nossas apresentações, e fez sugestões irrecusáveis.
Naquele tempo, ele ainda não havia tentando ser cantor, e nós não sabíamos que ele podia ser. Nós pensávamos que ele fosse só um músico teatral". Freddie acabou sendo muito mais do que isso. "Quando acabamos com o Smile, foi ele que nos fez voltar, disse que éramos capazes, e que teríamos apenas que ensaiar e nos apresentar melhor no palco.
 E nós voltamos, reciclando algumas músicas do Smile e de um grupo anterior do Freddie". Portanto, três peças do quebra-cabeça já haviam se juntado, mas o quadro ainda estava incompleto. Faltava John Deacon, o sétimo baixista a ser testado pelo grupo. Outro estudante de peso, que havia se graduado com nota máxima em eletrônica, seis meses antes de se juntar ao Queen.
"Nós sabíamos que ele era o cara certo", disse Brian mais tarde, "mesmo sendo tão quieto, dificilmente falava com a gente..." O nome Queen foi concebido por Freddie, que o considerava "forte, universal e imediato". E seus talentos artísticos foram logo solicitados para a criação do logotipo do "Q coroado" que apareceria nos discos da banda e se tomaria parte integrante da imagem do grupo. Os signos astrológicos de cada membro foram também incorporados.
A ambição corria solta, mas, a curto prazo pelo menos, cobrou seu preço. "Se íamos abandonar nossas carreiras após tanto esforço", dizia Brian, "queríamos conseguir o melhor no campo da música. E nada veio fácil. Para ser sincero, acho que nenhum de nós fazia a menor idéia de que levaríamos três anos para conseguir algum resultado.
Não foi nenhum conto de fadas". No ano seguinte, o grupo já tinha material suficiente para gravar nos estúdios De Lane Lea. Foi um acordo inusitado, já que foram como convidados para testar o novo equipamento de gravação a ser usado por clientes em potencial, e portanto não foram cobrados. Os engenheiros de som com quem trabalharam sugeriram a produtora Trident que contratasse o Queen.
E deste modo, o álbum foi gravado nos momentos em que o estúdio não estava sendo ocupado por clientes pagantes. E a EMI Records foi encarregada de lançar os discos no mercado. A banda e o produtor passaram os primeiros meses de 1973 gravando este disco que foi entitulado simplesmente "Queen", mas o desapontamento veio logo em seguida, quando o primeiro hit do álbum foi rejeitado cinco vezes pelas rádios.
 Audaciosamente, a banda voltou aos estúdios para gravar "Queen II" em agosto daquele mesmo ano. "Desta vez tentamos ultrapassar os limites técnicos do estúdio", explicou Brian. "Era um sonho para nós, porque não tivemos esta oportunidade no primeiro disco".
Três meses depois, o Queen fez suas primeiras aparições ao vivo em vários lugares da Inglaterra, abrindo os shows do grupo Mott the Hoople.Em março de 1974, o Queen iniciou a sua própria turnê pela Inglaterra.
E Freddie já monopolizava as atenções, devido a sua maneira excêntrica de se vestir. Em abril daquele ano, o Queen apareceu pela primeira vez na televisão e causou impacto imediato, levando a música Seven Seas Of Rhye às paradas. O lançamento de Killer Queen em outubro/74 foi um grande marco para a banda.
Freddie chegou a ser premiado pela música, que segundo Brian, é a que melhor sintetiza o estilo do grupo, e felizmente apareceu no momento certo". Ela alcançou o segundo posto nas paradas, e confirmou a presença de Queen no cenário musical. "Muita gente pensava que nós éramos uma banda de heavy metal", disse John, "mas Killer Queen mostrou um lado completamente novo do grupo, e nos abriu um maior espaço, que certamente atingiu a um maior número de pessoas". O disco se chamava Sheer Heart Attack, trazia na capa a banda toda coberta com vaselina e molhada por uma mangueira!
"O resultado final," admitiu Freddie, "é uma banda com quatro elementos decididamente bronzeados e esbeltos, e tão ensopados como se tivessem suado a semana inteira!" Logo, porém, eles estariam suando de verdade, excursionando pela Inglaterra pela terceira vez no ano para consolidar seu sucesso natal. A turnê de 1974 provocou um frenesi sem igual dos fãs. Em algumas noites, a banda mal podia deixar o palco. Na Escócia, houve até brigas e feridos na platéia. E nos Estados Unidos foram agendados cinco shows em Nova Iorque.
 Nesta época, a guitarra sinfônica de Brian e o toque diferente do piano de Freddie já eram marcas registradas da banda. Muitas pessoas acreditavam que eles faziam uso de sintetizadores, mas nos primeiros nove discos nunca houve nem sintetizador nem orquestra, e nem mesmo qualquer outro músico além deles apenas. "Bohemian Rhapsody" colocou-os de vez entre os monstros do rock. Ela levou cerca de três semanas para ser gravada, pois se tratava de três músicas condensadas em uma. Muita gente do showbis duvidava que uma música com sete minutos pudesse chegar às paradas, mas ela emplacou por 17 semanas, no mínimo. Ainda assim, o sucesso nos Estados Unidos demorava para se confirmar, e para piorar, Freddie perdeu a voz no meio da turnê americana.
Felizmente, no Japão, as coisas foram diferentes. Cerca de 3000 garotas esperavam por eles aos berros no aeroporto de Tóquio. O quinto álbum, "A Day at the Races" (1975), foi marcado por uma festa memorável num hipódromo, no sul de Londres. Era a primeira vez que o Queen produzia seu próprio disco, e o sucesso de "We Are the Champions" conquistou finalmente os Estados Unidos.
O sucesso do disco foi comemorado num concerto para 150.000 fãs, no Hyde Park, em Londres, com entrada franca. Iniciaram assim, uma tradição que foi perpetuada por astros de peso de Pink Floyd a Pavarotti! A imprensa deste período, que se voltava para o punk rock, tentava destronar o Queen de várias formas, mas a resposta do público ainda era impressionante. No palco, as calças de couro de Freddie levantavam insultos da crítica, e ele respondia profeticamente, "Estamos usando apenas nossas próprias armas, e se elas valerem alguma coisa, sobreviveremos".
Na turnê de 1978, Freddie aparecia carregado por dois fortões vestidos de Supermen, como numa provocação. Ao final dos anos setenta, o Queen procurava uma nova fórmula de sucesso para o rock, e ela finalmente veio com "Crazy Little Thing Called Love", música feita no estilo de Elvis Presley, e a primeira a alcançar o primeiro lugar nos Estados Unidos.
 "Não medimos nossa reputação pelas paradas de sucesso", disse Brian, "mas cada hit que você faz, acaba atraindo um novo tipo de público". No palco, "Crazy" fazia Freddie trocar seu famoso microfone por uma guitarra acústica de 12 cordas, além de trazê-lo com seu novo visual de cabelos curtos E de repente, a crítica voltou a fazer as pazes com o grupo, impressionada ainda mais pela participação da banda num concerto beneficente, em dezembro de 1979, pelo povo de Kampuchea.
O disco "The Game" trouxe o sucesso de John Deacon, "Another One Bites the Dust", que abriu um novo mercado para o Queen: as rádios de música negra. O próximo passo foi a trilha sonora de Flash Gordon. Em fevereiro de 1981 foi a vez de uma grande turnê pela América Latina. "Nós estávamos muito nervosos", admitiu Freddie.
 "Não tínhamos o direito de criar expectativas num lugar totalmente estranho. E acho que eles nunca tinham visto um show tão ambicioso antes". É claro que o sucesso foi estrondoso. E algum tempo depois, nem mesmo a Guerra das Malvinas impedia que o grupo dominasse as paradas argentinas. O concerto deles em São Paulo reuniu o número inacreditável de 251.000 pessoas, imortalizando o grupo nas páginas do Guinness Book.
 A primeira coletânea de sucessos da banda ficou mais de três anos nas paradas britânicas! Mas o próximo álbum "Hot Space" não atingiu o sucesso esperado e marcou uma pausa na carreira do Queen - a primeira em doze anos de união. Entretanto, Freddie não admitia que se falasse em separação.
"Eu achava que ficaríamos uns cinco anos juntos, mas agora estamos muito velhos para desistir". Realmente, a pausa aumentou o apetite por novas músicas. E o trabalho lançado em 1984, "The Works", trazia pérolas como Radio Ga Ga, de autoria de Roger, e que fez a banda alcançar um feito inédito todos os quatro elementos do grupo tiveram suas próprias composições no hit parade. Outra música, "I Want to Break Free", trouxe um vídeo audacioso, com toda banda travestida de mulher, e arrancou risadas até de seus fiéis seguidores. Mas nos Estados Unidos, teve o efeito inverso.
Enquanto o resto do mundo ria, os americanos se ofendiam. Em outubro de 1984, outra controvérsia surgiu: o grupo tocou oito dias na capital da Africa do Sul, e certamente foi acusado de racismo, devido ao apartheid. Já 1985 iniciou brilhantemente, com dois shows no Rock in Rio, em janeiro, aqui no Brasil.
"Primeiramente, fomos à América do Sul como convidados. Mas agora, eu quero comprar o continente inteiro e me tomar presidente", comentou Freddie. Oprimeiro disco solo de Freddie Mercury chamava-se "Mr. Bad Guy", e era bem diferente do trabalho do Queen. No entanto, não era a música de Freddie que importava para a mídia, e sim sua vida amorosa.
Ele já havia admitido publicamente, a exemplo de Elton John, que se sentia atraído por ambos os sexos. Seu relacionamento com Mary Austin, havia se transformado numa forte amizade. E ele admitia que era muito difícil encontrar a companhia ideal.
Mas queria continuar tentando. Com relação ao Queen, a participação no concerto "Live Aid" foi motivo de orgulho para a banda. "Foi um daqueles dias em que nos alegramos por fazer parte do showbis. O show aumentou a nossa moral, e nos mostrou a força que tínhamos na Inglaterra". O próprio Bob Geldof, idealizador do concerto, elegeu-os como a melhor banda de todas. A turnê Magic Tour teve que adicionar mais datas para apresentações em Wembley, na Inglaterra, pois os oitenta mil ingressos disponíveis foram vendidos imediatamente, apenas por via postal. Mais tarde veio o sucesso da trilha sonora de Highlander.
 Além disto, o maior solo de Freddie, "The Great Pretender", atingia as paradas, seguido por "Barcelona" com a cantora de ópera Montserrat Caballé.Em maio de 1989 apareceu o primeiro disco do Queen após 3 anos, "The Miracle", mas Freddie não se dispôs a enfrentar uma turnê. Roger rapidamente reagiu aos comentários sobre o estado de saúde de Freddie.
"Que nada! Freddie está mais saudável do que nunca". Entretanto, Freddie quase não saía mais de sua mansão em Londres. Em fevereiro de 1990, a indústria fonográfica britânica os premiou pela sua importante contribuição para o mundo musical, mas os jornalistas só se preocupavam com a aparência pálida de Freddie. Brian o defendeu:
 "Ele está bem e não tem AIDS, mas eu acho que o estilo pesado do rock o derrubou. Ele precisa apenas descansar. Em 1991, surge o álbum "lnnuendo", alcançando o primeiro lugar nas paradas, mas os rumores sobre a saúde de Freddie eram maiores do que nunca. Finalmente, em 23 de novembro de 91, uma curta declaração confirmou o pior.
 "Seguindo as enormes conjecturas da imprensa, quero confirmar que sou soro positivo e portanto tenho AIDS. Achei correto manter esta informação oculta para proteger a privacidade dos que me rodeiam. Entretanto, chegou a hora dos meus amigos e fãs ao redor do mundo saberem a verdade, e eu espero que todos, juntamente com meus médicos, lutem contra esta terrível doença.
 Minha privacidade sempre foi muito importante para mim, e eu sou famoso por não dar entrevistas. Por favor, entendam que esta política continuará". No dia seguinte, Freddie morreu. A banda logo fez questão de anunciar que sem Freddie Mercury o Queen não poderia sobreviver. "Não há sentido em continuar.
E impossível substituir Freddie. Estamos terrivelmente abalados com sua ida, mas muito orgulhosos do modo corajoso com que ele viveu e morreu. Foi um privilégio dividir com ele momentos tão mágicos". Em abril de 1992, um concerto em homenagem ao mestre dos palcos de todos o tempos foi realizado em Londres, no Wembley Stadium.
Vários astros compareceram. De Elton John a Guns N' Roses, Def Leppard a Liza Minelli, todos vieram se despedir de Freddie. De todas as homenagens do dia, a de Axl Rose foi a mais tocante. "Se eu não tivesse conhecido as letras de Freddie Mercury quando era garoto, não sei onde eu estaria hoje. Foi ele quem me ensinou sobre todas as formas de música, e abriu a minha mente. Nunca houve um maior professor em minha vida".
Os 75 mil ingressos para o show venderam em seis horas. "Para muitos fãs", disse Roger Taylor, "este show substituiu o tradicional velório. Foi o modo de todos dizerem adeus". O relançamento de Bohemian Rhapsody não foi o último modo de comemorar a vida de Freddie. Brian May também deixou de lado sua guitarra e sentou-se ao piano para tocar uma nova música chamada "Too Much Love Will Kill You".

E um álbum duplo da última turnê da banda em 1986 foi lançado, lembrando o que o mundo havia perdido. Mas é claro que enquanto a voz de Freddie continuar ecoando nas músicas do Queen, ele e também nós seremos sempre campeões, como ele já previa em We Are the Champions. da música. Mesmo antes da trágica morte do líder vocalista Freddie Mercury, em novembro de 1991, o grupo já era reconhecido como um dos maiores de todos os tempos. 

*** Obrigado á todos que me ajudaram com informações.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Abra suas asas: star Queen, Brian May, apontando para as estrelas




Rock fala a Deus que a hora sobre o seu novo show no palco, Freddie Mercury e sua paixão pela astronomia.

 Ele é considerado um dos expoentes do rock britânico, mas guitarrista do Queen, Brian May, não se contenta com esse status, ele quer ver as estrelas de verdade.

. Depois de golpear até uma improvável amizade com o lendário astrônomo Sir Patrick Moore, o rock distorcido de cabelos deus agora tem um PhD em astronomia e admitiu que seria difícil recusar um lugar na proposta de Richard Branson Space Flight.

Brian disse ao Hora: "Fui treinado para ser um astrônomo, então eu meio que saiu do caminho e fazer outras coisas. Then I came back to astronomy because of Patrick Moore who has become a great friend of mine Depois voltei para a astronomia por causa de Patrick Moore, que se tornou um grande amigo meu

"Ele me disse:" quem você pode ir e obter o seu PhD agora "e agora eu tenho uma.  Eu não posso consertar seu joelho, mas eu sou médico.


"Eu não diria que não [para exploração espacial], eu sempre sonhei em fazer algo parecido. 

 Eu tenho uma grande oferta de voar com as setas vermelhas no Cramwell um tempo atrás. But yeah ill go in space shuttle why not?” Mas sim ir mal no ônibus espacial, por que não? "
 Quando ele não está alcançando o céu, Maio foi ocupado em turnê com o West End fase starKerry Ellis, em sua turnê Anthems aclamado.

Featuring a mix of rock songs, acoustic melodies and Queen Classics the show has just finished its visit of Glasgow's Royal Concert Hall. Apresentando um mix de canções de rock, melodias acústicas e clássicos do show Queen acaba de sua visita de Glasgow Royal Concert Hall.

 Kerry, que interpretou a Princesa Carne rock doce na fase inspirada show Queen We Will Rock You, impressionado, Brian May, tanto durante a sua primeira reunião que ele prometeu trabalhar com ela novamente e-nascido cantor Inglês está colhendo os benefícios.

 Ela disse: "O show quase funciona como um destaque de coisas que eu estive envolvido ao longo dos anos.  Nós escolhemos as músicas mais fortes e desenvolveram-los com orquestras e guitarras. It's a fusion of different styles.” É uma fusão de estilos diferentes. "

“What I'm enjoying most is experimenting musically with band. "O que eu estou gostando mais é experimentar musicalmente com a banda. It's like a little family. É como uma pequena família. It's very librating not sticking to one character. É muito librating não adere a um personagem.

 "A música sempre esteve no meu sangue..” Ele nunca foi realmente uma opção para fazer qualquer outra coisa. "

 Agora, 65 anos, Brian há muito tempo já deixou o seu estilo de vida rock n rígido set 'roll - embora ele continua a turnê com o Queen e Paul Rodgers.

 No entanto, ele nunca vai esquecer os seus dias de glória no topo do rock britânico e ainda gosta de balançar-lo para o seu favorito, enquanto canções do Queen em sua turnê Anthems novo:

 Ela não se sente como se tivesse 40 anos desde que a Rainha e não sinto que 20 anos desde que perdeu Freddie [Mercury].

. "Nós tocamos músicas do Queen no conjunto e eu ainda amo ele. As pessoas gostam disso e Kerry é o veículo perfeito para eles. "