quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Relato EXCLUSIVO do Freddie Mercury Tribute





FREDDIE MERCURY TRIBUTE – 25/11/11- LONDRES- U.K.




O evento que ocorreu no teatro Grand Clapham, contou com os seguintes artistas:
SAS band, Brian May, Cris Thompson, Kerry Ellis, Madeleine Bell, Patti Russo, Tony Vicent e FABBA.. e claro com milhares de fãs de todas as partes do mundo…..
O evento foi organizado pelo fã club oficial e o tema era relembrar os 20 anos de morte de Freddie, de uma maneira muito particular e digna dele: Muita música, risada, bebida e emoções... Devo ressaltar que até a véspera do mesmo, Jacky guardou a “ 7 chaves” o nome dos convidados,, apenas dizendo que o SAS band seriam o carro chefe do mesmo.,... e quem pagou cerca de 25 libras, ficou mais que satisfeito de ver a constelação de artistas que lá foram dar seu carinho e respeito ao Freddie.... Começo explicando o que significa SAS band ( Spike all Stars, heheheh), que foi um mestre de cerimônias maravilhoso perfeito.. Lembro-me que quando soube da morte de Freddie, usei uma tarjeta preta no braço em forma de luto.. e assim que o Queen anunciou o fim da banda ( naquela época), anunciei que era o meu fim como fã...... Felizmente nem a banda nem eu cumprimos os dizeres.... que bom.. estávamos envoltos numa inconformidade.... Mas voltemos ao Tributo: Assim que cheguei juntamente com minha mãe, Ruthinha Mercury, a qual agradeço de coração primeiramente por treinar meus ouvidos ás boas músicas e em especial por sempre gostar de Queen.. acabei sendo criada ouvindo ópera, músicas eruditas e claro, muitos LPS e compactos de Queen.. Minha mãe sempre adorou a voz de Freddie.. e quando fui pela primeira vez ao concerto da banda em 81, ela me incentivou dizendo que eu iria adorar ... Depois em 85, mesmo sendo menor, ela permitiu que eu viajasse com dois amigos ao Rio de Janeiro para ver o Rock in Rio. E claro estar perto de meus ídolos.....mesmo sendo menor de idade.. Agradeço até hoje esta atitude dela, pois em 86.. Freddie se despediria dos palcos, e poucos anos depois nos deixou....Que sortuda eu, heim?!!!! Soube que tiveram algumas brincadeiras com fãs, como Karaoquê, etc... pois na verdade as portas foram abertas por volta das 18 hs, mas eu não estava presente neste momento, cheguei antes de 20 hs.Chegamos e fomos logo recebidas com abraços e beijocas de Jim Jenkins o qual eu entitulo fã nº 01, um amigo querido.. o ele logo deu um jeito de colocar a mamãe sentada no andar de cima.. ficava um pouco longe do palco, mas ok.. Eu comecei então a circular e claro, encontrei muitos fãs vestidos de Freddie,( muitos com bigodes, inclusive euzinha), bandeiras de seus países ( eu também)..e alguns fãs que eu tinha encontrado em Montreux e muitos outros que até a presente data eram amigos virtuais das redes sociais.. mas a sensação é sempre boa: Nos abraçamos, começamos a conversar e ansiosos fazíamos previsões e apostas de quem seriam os convidados.. O frenezi era a expectativas de quem Brian e Roger comparecessem ao evento.. e claro que Brian apareceu, mas infelizmente o Lord Taylor não foi... depois Jacky me disse que ele tava muito ocupado com o projeto do Queen Extravaganza.
Então, Jacky subiu ao palco e apresentou o SAS band, isso era por volta das 20 hs.. A banda foi recebida com muitas palmas e com presença do FABBA, cantaram No One BUT YOU... em seguida a grande surpresa, entra em cena DR>MAY e o teatro veio abaixo de tanta gritaria e emoção.. logo ele chamou Kerry e deram um show de interpretação com Somebody to Love, entre outras músicas.. Em seguida apresenta-se Cris Thompson, Patti Russo, volta o FABBA, Tony Vicent vem nos brindar com seu talento, Madeleine Bell.. e vários artistas retornaram ao palco para cantar grandes sucessos do Queen.. Momento maravilhoso foi o grand finale, onde todos os presentes ( exceto Brian), cantaram a dobradinha mais famosa do Queen: We Will Rock you e We are the champions, claro com o coral mais animado do mundo, os fãs, que cantaram todas as músicas e interagiram com gritos, choros, aplausos e algumas demonstrações de amor e saudades que só fã de Queen é capaz.. Mesmo após o termino do show, muitos fãs ficaram papaeando, tomando cerveja ou vinho, e claro tirando fotos entre si.. Eu corria pra lá e pra cá, pois tinha agendado um compromisso com a Jacky, que teve que correr para dar atenção aos convidados, artistas que estavam deixando o teatro, os fãs e acreditem, deixar a casa em ordem.. PuXA: Quem pensa que organizar eventos de fãs é fácil... que nada... é algo assim: O primeiro a chegar, o último a ir embora, o primeiro a apanhar e o último a reclamar!! Acabei me oferecendo para ajudar.. e posterguei nosso compromisso. Saí juntamente com minha mãe já de madrugada, incornformada porque era fato que Freddie tinha partido há 20 anos... triste com a ausência de Roger,, mas imensamente feliz, de alma repleta de amor, carinho, música e respeito... por ter ido a mais este evento de fãs.. que se abraçam que compartilham suas histórias, seus objetos, seu amor verdadeiro pela banda.. Aqui não há competição , há emoção entre fãs, do tipo: Um fã chega comigo e diz para outros fãs: Esta é a lady Taylor, ela conheceu o Freddie, o Queen.. e prontamente querem c que você compartilhe sua história.. Conheci um homem que teve certa vez, acesso ao hotel ,e viu a banda sentada tomando alguns drinks, como um grupo de homens simplesmente.. ÙNICO, raro e maravilhoso!!! E sim, para poucos privilegiados.. que eu acredito que tem a obrigação de compartilhar isso com outros fãs. Aliás faço um adendo aqui: Durante meu bate papo com Diana Moseley em Montreux, ela me disse que não havia no mundo fãs como os do Queen... Ela trabalha com muitas estrelas, mas NÓS, somos passionais ao extremo.. como Freddie era!!
Vejam ainda dois vídeos feitos por mim: Um com alguns trechos do show e outros com fotos e relato. espero que os fãs de Queen curtam.. e os invejosos.. se mordam, hauhauahu






and
http://www.youtube.com/watch?v=CDIitQMYHiY&feature=youtube_gdata



Música do dia:

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters ( Metallica)







terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Marc Martel (vocalista do Queenextravaganza)

Fonte: www.marcmartelmusic.com ; fotos: arquivo do Marc no Facebook

Traduzido e enviado por Márcia Bulsara


Uma das memórias que tenho sobre música é a minha mãe tocando piano tarde da noite, tocando para que fossemos dormir.Ela tocava Beethoven 'Moonlight Sonata' ",disse Marc .Com um pai que pregava e conduzia cultos e uma mãe que liderava o coro da igreja além de tocar piano, Marc foi criado num ambiente musical intensivo .Marc Alain Martel nasceu 16 de novembro de 1976, em Montreal (QC) Canadá. Os pais incutiram nele o gosto pela música que o perseguiu por toda a sua infância. Aos oito anos de idade teve aulas de piano, por meio da Disney duetos que ele iria cantar com os amigos.Por horas ficava tentando aprender a tocar guitarra sozinho. Estudou faculdade em Saskatchewan , onde ele formou a banda Downhere com seu companheiro Jason Germain e alguns amigos próximos em 1999."Nossa amizade foi sempre baseada em torno da música", diz Marc. "Nós realmente nos identificamos musicalmente ... percebemos que compartilhamos o mesmo gosto musical, ao mesmo tempo, trazen do diferentes influências." A banda Downhere em que Marc é co-leader desenvolveu seu som ao excursionar em nome do colégio, que enviou seus integrantes para a estrada com produção, iluminação, som, e até mesmo um veículo e trailer. Após quatro anos de faculdade, a banda deixou suas raízes canadenses para trás e se mudou para Nashville, Tennessee, onde assinaram com a gravadora Word. Downhere desde então passou a ganhar vários prémios Juno e um prêmio Dove. Eles lançaram 10 álbuns, incluindo o seu mais recente lançamento, No Altar do Amor, o que reflete uma abordagem diferente para a composição de seus lançamentos anteriores."Para mim, que costumava saber tudo sobre músicas complexas ", diz Marc. " ...e então eu tive uma experiência que me fez mudar de perspectiva . Em um de nossos shows uma garotinha, de pé em frente ao palco com sua mãe iluminou seu rosto quando eu disse que a próxima música seria" How Many Kings " ela olhou para sua mãe e agarrou mão dela. A garotinha cantou toda a música e então pensei comigo mesmo: "Eu tenho que escrever mais músicas assim."Em setembro de 2011, Marc entrou em uma competição para se juntar Roger Taylor, baterista da banda Queen (lendária banda de rock) no palco para a Extravaganza Queen Live Tour. Ao longo de sua carreira com Downhere, freqüentemente Marc era abordado com insi stentes comentários de que sua voz lembrava muito a do cantor Freddie Mercury."Na maioria dos shows que faço sempre aparece alguem dizendo: "Ei, alguém já lhe disse que o som que você toca é do Queen?" ou "aquele cara do Queen" o "Freddie Mercury", diz ele, rindo. "Vejo isto como um grande elogio porque me comparam a um dos maiories cantores de Rock, se não o melhor de todos os tempos.Parece que os fãs vocalista do Downhere não estão sozinhos em seus pensamentos, com a entrada de Marc para o concurso QueenExtravaganza , um vídeo de Marc cantando um dos clássicos do Queen "Somebody to Love", gerou mais de 3,5 milhões de visualizações no YouTube em apenas poucos dias de ser postado.Se é no palco com Downhere ou na tela do computador, Marc tem uma mensagem e uma voz que conquistou milhões na última década. Através da música , Marc tem algo que encanta as pessoas que o ouve."Há sempre tempo para explorar novas sonoridades e arranjos interessantes ... mas a música tem de se conectar com as pessoas ou não há muito sentido para ela. Estou realmente tentando ficar em equilíbrio mágico enquanto escrevo, a união da intrigante arte combinada com forte conexão humana. "Marc atualmente reside em Nashville, Tennessee, com sua esposa, Crystal Martel.Ele venceu o Concurso promovido por Roger Taylor (Queen) e é o atual vocali sta do Queenextravaganza que irá percorrer primeiramente os Estados Unidos e Canadá com seus shows.
A seguir tem um link com as fotos do casamento de Marc e Crystal Martel:
http://www.youtube.com/watch?v=hjTwDOSt6nw
As maiores influências de Marc quando criança foram os músicos do Top 40 do rádio em meados dos anos 80: George Michael, Keith Green que o influenciou muito especialmente pela paixão de tocar piano e maneira de cantar algo que Marc sempre desejou.



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Promoção de Natal Universal Music e QueenBrazil



Fãs de Queen.. participem do concurso.. mais do que ganhar.... mais ainda do que ajudar este ou aquele site.. Mais ainda do seja lá o que se passa em cada cabeça .. è momento de Natal.. é momento de relembrar e homenagear quem amamos.. ou seja a banda Queen.. Estamos perto dos 200 clips enviados.. além de fotos montagem e poemas.. mas queremos bater um recorde... Mostrar ao mundo que o Brasil tem sim fãs reais e verdadeiros da banda.. E isso é o papel de cada um de vcs... Vamos nos unir? de fato e verdade? Conto com cada um.. enviando sua contribuição pra podemos , de fato e de verdade, demosntrar isso..... EU SOU UMA FÃ REAL, CONCRETA E LOUCA PELO QUEEN.. e VC???



Informações:






Quer ganhar de presente de Natal o novíssimo DVD da banda Queen: 'Days of Our Lives' ?????È simples:Crie uma mensagem de Natal usando toda sua criatividade e paixão pela banda Queen. Vale vídeo, paródia musical, poesia, desenho, etc.....Envie até 31/12, para o e-mail: imprensa@queenbrazil.com e torça.As três melhores criações ( que serão avaliadas pela equipe QueenBrazil e Universal Music Brasil), receberão em casa este novo e indispensável DVD da banda.Não se esqueçam de enviar seus dados ( nome, RG.)Os vencedores, além do DVD, terão publicados nas redes sociais suas criações, e claro, serão escolhidos antes da virada do ano!!Comecem o ano vendo , ouvindo e curtindo Queen!!!! Bom demais!!!!!Boa sorte a todos!!!!!!

sábado, 10 de dezembro de 2011

Entrevista de Peter Freestone sobre Freddie Mercury‏



“Freddie foi o amigo mais leal e generoso que tive”






Por Luigi Jorio, swissinfo.ch Montreux
Adaptação: Claudinê Gonçalves




Fonte:http://www.swissinfo.ch/por/cultura/Freddie_foi_o_amigo_mais_leal_e_generoso_que_tive.html?cid=31625764&WT.mc_id=POR_display_queen&gclid=CKPZx6nk9awCFVCR7QodAwpEUA




swissinfo.ch encontrou Peter Freestone, 56 anos, em um bar em Montreux, às margens do lago Léman. "Ouve a música!", diz e indica uma caixa de som no bar. "Pode apostar, é uma música do Queen."




Ele viu mais de 300 concertos do Queen e diz que o mais incrível foi em São Paulo.Vinte anos atrás, o mundo da música perdia uma das figuras mais extravagantes e talentosas da histórica do rock. Há 20 anos, Peter Freestone perdia um grande amigo, que ainda hoje recorda com afeto e emoção.Durante 12 anos, Peter Freestone viveu ao lado de Freddie Mercury, 24 horas por dia, 365 dias por ano, até o momento de sua morte. Foi o assistente, o cozinheiro, o motorista e amigo fiel da voz do Queen. "Freddie era um astro e eu vivia só para ele", diz com modéstia aquele que assistiu os concertos no mundo inteiro e frequentou os grandes nomes da música, de Michael Jackson a David Bowie.swissinfo.ch encontrou Peter Freestone, 56 anos, em um bar em Montreux, às margens do lago Léman. "Ouve a música!", diz e indica uma caixa de som no bar. "Pode apostar, é uma música do Queen."




swissinfo.ch: Como se faz para ser assistente pessoal de um astro?



Peter Freestone: Encontrei esse trabalho no momento certo, em 1979. Eu era mestre do guarda-roupa da Opera Real de Londres e Freddie foi convidado para um evento beneficente. Depois de vê-lo cantar Crazy little thing called love e Bohemian Rhapsody fui cumprimentá-lo e ele elogiou meu trabalho.Duas ou três semanas depois, o empresário do Queen me chamou perguntando se eu podia cuidar dos figurinos de uma turnê pela Inglaterra. Fiz isso no primeiro ano, depois Freddie me convidou para trabalhar na casa dele em Londres. Em 12 anos de trabalho, nunca assinamos um contrato.




swissinfo.ch: O que o senhor fazia?




P. F.: Atendia telefone, recebia visitas, fazia compras, pagava as contas, cozinhava, lavava roupa. Fazia tudo para que Freddie pudesse se concentrar exclusivamente em sua música.



swissinfo.ch: E o pagamento?



P. F.: Em torno de 6 mil libras por ano. Mas eu não gastava nada. Quem gastava era Freddie. Então meu salário seria de 25 mil libras. Férias praticamente não tinha. Acompanhava Freddie nas férias dele, mas eu sempre tinha o que fazer. Uma vez perguntei se podia sair duas semanas e ele me respondeu: "Mas acabamos de voltar das férias!" (risos).



swissinfo.ch: Freddie era amigo mas o senhor trabalhava para ele. Como encontrar um equilíbrio?



P. F.: Minha relação com Freddie dependia muito das circunstâncias. Mudava continuamente, de profissional a uma relação de pura amizade. Hoje ele brigava comigo, não porque tinha feito algo errado, mas simplesmente porque precisava desabafar. Ele sabia que eu o compreendia. Sempre pedia minha opinião, mas depois fazia como passava pela cabeça dele. (risos).Com Freddie imperavam os valores da amizade. Para mim foi o amigo mais leal, generoso e gentil que eu conheci. Fomos até juntos estudar em um convento na Índia. Eu aprendi muito com ele.



swissinfo.ch: O Freddie “verdadeiro” era muito diferente do superastro dos palcos?



P. F.: Todos conhecem seu lado musical, o artista, os shows. Poucos sabem que Freddie era uma pessoa muito tímida, pacata. Adorava ficar na Garden Lodge, sua casa em Londres. Não importava a hora em que ia dormir, levantava sempre às nove da manhã. Tomava chá, se vestia como queria e brincava com os gatos, depois tratava dos peixes. Essas coisas o faziam extremamente feliz.Quando saia, às vezes trajava jeans, casaco de pele e óculos de sol. Nesse momento Freddie tornava-se o astro e se mostrava como os fãs queriam ver.Adorava rir. Em público fechava a boa porque tinha vergonha de seus dentes. Nunca tratou porque tinha medo de prejudicar a voz. Em casa, às vezes compensava: ria muito, sem vergonha.






swissinfo.ch: Fale dos concertos. Quantos viu?



P. F.: Na plateia, só dois. Nos bastidores pelos menos 300. O mais incrível foi em São Paulo, no Brasil. Havia 139 mil pessoas. Não sei descrever, mas era uma atmosfera excepcional, única.Freddie se apresentou duas vezes em Montreux, no Festival Rosa de Ouro. Por exigência da televisão teve de cantar em playback, coisa que ele detestava. No festival de San Remo também ocorreu isso. Foram somente essas duas vezes que ele cantou em playback.Antes de entrar no palco, bebia sempre um chá de limão com mel. Não sei se ele realmente precisava. Depois do concerto tinha que sair e era uma festa. Com toda a adrenalina que tinha não podia voltar para o hotel.



swissinfo.ch: Freddie vinha a Montreux para gravar. Quais são suas recordações?



P. F.: A primeira vez foi em 1981. No Estúdio Mountain gravamos Under Pressure com David Bowie. Naquela época a Suíça era como um sonho, um lugar mítico onde todos queriam vir. Ainda hoje, ao ver os Alpes tenho uma sensação particular. As montanhas estão aqui há milhões de anos, mas a cada manhã parecem diferentes.Hoje milhões de fãs de todo o mundo vêm a Montreux para ver a estátua de Freddi. Quando vêm aqui são bombardeados de emoções. Para eles também é especial. Em Londres, onde era a casa dele, as emoções são menores.



swissinfo.ch: Como era o dia em Montreux?



P. F.: Muito chato. Às duas da tarde entrávamos no estúdio de gravação. Todo dia. Às vezes Freddie ficava duas horas, outras até às quatro da manhã, conforme a inspiração. Enquanto eles gravavam eu esperava.Na cidade não tinha muito o que fazer, tinha no máximo um par de casas noturnas. Vinha-se a Montreux somente para trabalhar. Não dava tempo de fazer mais nada. Para ir do Palace Hotel ao estúdio tinha 500 metros, mas Freddie queria sempre ir de carro para não perder tempo.No início ele detestava a tranquilidade de Montreux. No final era justamente o que ele gostava. A serenidade do lugar o atraia nos últimos anos de vida.



swissinfo.ch: Como as coisas mudaram depois que Freddie anunciou que era soropositivo?



P. F.: No começo, Freddie parou de sair. Depois continuou a fumar e a beber. Em outubro de 1989, o médico disse-lhe que morreria antes do Natal. Mas sua força de vontade o fez viver mais dois anos. Freddie sabia que nada podia fazer contra a doença. Era isso e pronto.Mas não abandonou e se concentrou a fundo na música, que era sua vida. Aliás, quando soube que estava doente (1987, ndr) fez The Miracle, Innuendo e Barcelona. Trabalhava mais que antes. Sabia que tinha o tempo contado e queria fazer o máximo.De minha parte, pensava ter suportado bem a morte de Freddie. Depois me dei conta que não era assim. Três anos depois escrevi um livro e foi uma terapia para mim: pude colocar para fora minha dor. Freddie me dizia sempre que se fosse escrito um livro sobre ele, devia contar as coisas brutas.No meu livro também falo de coisas negativas, das festas e das drogas. Não menti. E Freddie acreditava na sinceridade. Sinto falta dele. Por vezes penso na vida que levamos. Mas depois me digo que foi uma sorte viver doze anos com ele. Mesmo se Freddie dizia sempre para não pensar no passado.



swissinfo.ch: o senhor deu muitas entrevistas depois da morte de Freddie. Já disse tudo?



P. F.: Não. Há coisas que as pessoas não devem saber. Gosto de conversar com os fãs, mas há coisas que guardo para mim há anos. Quando me abordam respondo com prazer o que vi. Passei doze anos incríveis e tudo está gravado em minha mente.



Enviado por Márcia Bulsara



** Aproveitamos e convidamos á todos á relerem a entrevista EXCLUSIVA que Peter concedeu á lady taylor:
http://www.queenbrazil.com/peterfreestone.html

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

World AIDS day!!!!!

About World AIDS Day
What is World AIDS Day?
World AIDS Day is held on 1 December each year and is an opportunity for people worldwide to unite in the fight against HIV, show their support for people living with HIV and to commemorate people who have died. World AIDS Day was the first ever global health day and the first one was held in 1988.
Why is World AIDS Day important?
More than 90,000 people are currently living with HIV in the UK and globally an estimated 33.3 million people have HIV. More than 25 million people between 1981 and 2007 have died from the virus, making it one of the most destructive pandemics in history.
Today, many scientific advances have been made in HIV treatment, there are laws to protect people living with HIV and we understand so much more about the condition. But despite this, people do not know the facts about how to protect themselves and others from HIV, and stigma and discrimination remain a reality for many people living with HIV. World AIDS Day is important as it reminds the public and Government that HIV has not gone away – there is still a vital need to raise money, increase awareness, fight prejudice and improve education.
What should I do on World AIDS Day?
World AIDS Day is an opportunity for you to learn the facts about HIV and put your knowledge into action. If you understand how HIV is transmitted, how it can be prevented, and the reality of living with HIV today - you can use this knowledge to take care of your own health and the health of others, and ensure you treat everyone living with HIV fairly, and with respect and understanding. Click here to find out the facts.
You can also show your support for people living with HIV on World AIDS Day by wearing a red ribbon, the international symbol of HIV awareness.
World AIDS Day is also a great opportunity to raise money for NAT and show your support for people living with HIV. If you feel inspired to hold an event, bake sale or simply sell red ribbons, click here to get started. If you'd like to see what other events are taking place — click here and find out more.
But what about after World AIDS Day?
Although World AIDS Day is a great opportunity to get the public talking about HIV and fundraise, we need to remember the importance of raising awareness of HIV all year round. That's why NAT has launched HIVaware — a fun, interactive new website which provides all the information everyone should know about HIV. Why not use what you have learnt on World AIDS Day to Act Aware throughout the year and remember, you can fundraise at any time of year too — NAT is always here to give you suggestions and ideas.
Re-veja o relato de Lady taylor sobre a necessidade de existir a preenção:

http://www.worldaidsday.org/about-world-aids-day.php

Link Oficial da Noticia:






quinta-feira, 24 de novembro de 2011