segunda-feira, 4 de junho de 2012

Discografia da banda QUEEN, comentada - ANO 1974


Discografia - Queen II (1974)-
Discografia comentada

Keep Yourself Alive e o LP Queen de 1973
fracassaram.A Trident e a EMI mandaram a banda imediatamente de volta ao
estúdio em agosto de 1973, desta vez em horários diurnos e com orçamento
adequado.A banda conversou bastante sobre o projeto com o produtor Roy
Thomas Baker. Com a corda toda, o Queen concebeu a justaposição lado branco/lado
negro de emoções, toques de mágica e composições da dupla Brian May/Freddie
Mercury: com um lado, White Queen (As It Began) contra outro, The March Of The
Black Queen.Álbuns conceituais foram uma moda
florescente, especialmente, em 1973, com o lançamento de Dark Side Of The Moon
do Pink Floyd. Entretanto, Queen II não é estritamente conceptual, há um tema
definido executado através das canções, que foi confirmado, mesmo que
indiretamente, quando se decidiu colocar todas as músicas de Brian - e a única
contribuição de Roger Taylor, The Loser In The End - no primeiro lado
(intitulado "Side White") e todas as músicas de Freddie no segundo lado
(intitulado de "Side Black").O primeiro lado é introspectivo e introvertido,
como convêm as composições de Brian. (Infelizmente, este contraste sumiu quando
o CD substituiu o LP).Lado Branco: A multitrack Procession forma a introdução
para o álbum, que é levada até os arranjos de piano de Father To Son que é
seguida por White Queen (As It Began) (escrita por May durante seus dias de
Smile, sendo provavelmente uma das baladas mais surpreendente e comoventes de
Brian de todos os tempos).Seguida por Some Day, One Day, que faz menção a
castelos e rainhas, algo que seria mais explorado em canções de Freddie. The
Loser In The End, que muitos fãs consideram ser mal colocada, finaliza este
lado.Lado Negro: As canções de Freddie formam um medley, com cada música fazendo
uma transição sem esforço. Cada música é mais complexa do que à última:
começando com a frenética Ogre Battle, que é seguida por The Fairy Feller's
Master-Stroke (inspirada pela pintura de mesmo nome de Richard Dadd). Logo
depois vem a balada melancólica Nevermore em harmonia com a magnífica The March
Of The Black Queen. Funny How Love Is é a conclusão estranhamente colocada, com
Seven Seas Of Rhye adicionada para uma boa medida.Brian May disse que Queen II
foi o maior e mais significativo passo que a banda deu na arte de gravar e que
foi nesse caso que a banda encontrou o equilíbrio entre “realidade” e
“perfeccionismo” que faltou no primeiro Queen.Ainda segundo ele, Queen II
foi a música emocional que eles sempre quiseram tocar.Para a gravação do álbum,
a banda elevou o nível da técnica de gravação da harmonia vocal. A banda cantava
o verso em uníssono e em seguida, dobravam ou triplicavam e faziam o mesmo na
música seguinte. Uma passagem de harmonia em seis partes pode incluir 54 vozes
ou mais. Toda essa ambição não atrapalhou de maneira alguma os ideais musicais.O
fotógrafo Mick Rock foi contratado para fazer a fotografia para a arte do álbum.
O resultado foi uma foto icônica – baseada num velho retrato de Marlene Dietrich
– que se tornou quase que uma marca registrada da banda, sendo usada várias
vezes para representá-las. Tão antológica que foi usada para dar vida ao
clássico vídeo promocional de Bohemian Rhapsody.Por dentro, havia uma foto
da banda vestida de branco, em contraste a capa, simbolizando os Lados Branco e
Negro do álbum.Lançado em março de 1974, o álbum alcançou a posição de número 5
no Reino Unido e a número 49 nos EUA, enquanto o single, Seven Seas Of Rhye,
chegou ao número 10 no Reino Unido, tornando-se o primeiro grande sucesso do
Queen.NINGUÉM USOU SINTETIZADORESInformaçõesNome: Queen IILançamento: Março de
1974Gravação: Agosto de 1973 no Estúdio Trident, LondresDuração:
40:44Produtores: Queen, Roy Thomas Baker e Robin Geoffrey CableLançado em: Reino
Unido, EUA, Japão, Alemanha, Holanda, Itália, França, Suécia, Espanha, Portugal,
Brasil, Argentina, Venezuela, México, Chile, Canadá, Coréia do Sul, Rússia,
Arábia Saudita e Hong Kong.Singles:Seven Seas Of Rhye [B-Side: See What
A Fool I've Been] (1974)FaixasVinil• Lado 1 (Lado Branco):Procession
Father To SonWhite Queen (As It Began)Some Day, One Day The Loser In The
End •Lado 2 (Lado Negro)Ogre Battle The Fairy Feller's Master-Stroke
NevermoreThe March Of The BlackQueen Funny How Love IsSeven Seas Of
RhyeCD Hollywood Records 19911.Procession 2. Father To Son3. White
Queen (As It Began)4. Some Day, One Day5. The Loser In The End6.
Ogre Battle7. The Fairy Feller's Master-Stroke8. Nevermore9. The
March Of The Black Queen10. Funny How Love Is11. Seven Seas Of
Rhye12. See What A Fool I've Been (B-Side de Seven Seas Of Rhye)13. Ogre
Battle (remix) 14. Seven Seas Of Rhye (remix)CD Universal Records 2011
(Queen: 40 Anos)• Disco 1: Procession Father To Son White Queen (As It
Began)Some Day, One Day The Loser In The EndOgre Battle The Fairy
Feller's Master-StrokeNevermoreThe March Of The Black QueenFunny How
Love IsSeven Seas Of Rhye• Disco 2 – Bonus EP:See What A Fool I've Been
(BBC version, July 1973; 2011 remix)White Queen (As It Began) (live at
Hammersmith Odeon, December 1975)Seven Seas Of Rhye (instrumental
mix)Nevermore (BBC version, April 1974)See What A Fool I've Been •
iTunes - Vídeos Bônus Exclusivos: White Queen (As It Began) (live at Rainbow
Theatre, November 1974) Seven Seas Of Rhye (live at Wembley Stadium, July 1986)
Ogre Battle (live at Hammersmith Odeon, December
1975)Curiosidades:Freddie Mercury insistiu para que toda a banda e Baker
o acompanhassem à Tate Gallery, em Londres, para estudar The Fairy Feller’s
Master-Stroke, tela do artista vitoriano Richard Dadd, que inspirou a canção de
mesmo nome.Finalmente John Deacon foi creditado com seu nome correto.Deacon,
aliás, odiou o nome do álbum, o considerando muito sem imaginação. Brian mais
tarde admitiu que a banda considerou chamá-lo de Over The Top, mas essa idéia
foi descartada.
GUSTAVO SLEMAN é um fã de Queen a atual colaborador do
site.. nada melhor do quem fã que gosta de pesquisar e estar por dentro do
acontece som sua banda favorita!

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