Recebi esta mensagem de um amigo inglês.. Já enviei aos donos do blog QueenLives, mas queria compartilhar com vocês:
Queen has been a big part of music history, and made some
phenominal songs, with Freddie Mercury at the helm;
Brian May (Lead Guitarist); John Deacon (Bass Guitarist);
and Roger Taylor (Drummer).
If you like Queen, Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor,
or John Deacon. Then this is the group for you.
Everyone who enjoys Queen's music or the band members
solo projects will find this group the best.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Entrevista EXCLUSIVA com Diana Mosley - estilista de Freddie Mercury
A estilista de Queen e Freddie mercury, nos concedeu uma entrevista EXCLUSIVA em Montreux..no Hotel Montreux Palace, aonde ambas estávamos hospedadas.
Aliás.. um bate papo maravilhoso.. Desfrutem:
Aliás.. um bate papo maravilhoso.. Desfrutem:
Entrevista RARA de Freddie Mercury á revista Circus magazine
The Circus magazine Tapes - revista Circus 17/03/87( trechos)
por Don Rush.. Tradução livre minha
por Don Rush.. Tradução livre minha
Voltando aos velhos tempos....... éramos comparados com Led Zeppelin.Se
fazíamos algo harmonioso, nos comparavam aos Beach Boys.... algo mais heavy ao
Led... Tudo bem, pois Robert Plant sempre foi um dos meus cantores favoritos..
e ele sempre disse coisas boas sobre mim, como sabes e de resto ele sempre
disse que gostava muito de "Killer Queen".
Sempre fomos algo firme para a imprensa, devido ao fato de termos nos tornado populares muito rápido. Porém, como sabem, passamos dois anos ensaiando para consolidar nossa atuação.Destrói a alma escutar que vc é um bombardeio publicitário, que não se tem talento e que faz parte de um grupo de laboratório. Nunca me interessei muito pela imprensa britânica. Ela nos chama de um grupo totalmente comercial e chegaram a sugerir que nem sequer escrevíamos nossa canções.. quando o maior objetivo do Queen era ser original...
Freddie destaca: Sou o 1º a aceitar critica construtiva, mas as entrevistas e comentários desonestos, onde não fazem seu trabalho honestamente ( jornalistas) eu simplesmente .. ignoro. Me magoa quando um jornal se coloca assim perante um artista. Não me importo o que dizem, alcançamos nossa própria identidade depois de Queen II. Respeito as comparações com Led Zepplein e Beach Boys, é a combinação de todas as influências que significa Queen.
Os primeiros anos de comparação, deixaram de existir após BO HAP...Um monte de gente se pôs contra Bo Hap, porém com o que se pode comparar esta música??? Afinal nenhum grupo havia feito uma canção operística. E você sabe, nós ficamos obstinados com a idéia de BOHAP ser um êxito em sua totalidade. Fomos forçados a fazer compromissos em relação á isso.. com certeza, mas "cortar" trechos da canção.. nunca foi um estes compromissos.
Sempre nos arriscamos.Somos exigentes e delicados e temos normas de qualidade muito altas. Se uma canção não pode ser feita adequadamente, preferimos não fazê-la.
Somo a banda mais exigente do mundo e pomos muito amor em cada disco. Somos um grupo muito caro, rompemos com um montão de regras. Nunca se havia combinado ópera com uma canção de rock, querido.
Ah!.. e nós não temos pressupostos... O nosso Manager tem um ataque cada vez que lhe mostramos a conta. Somos gastadores até a alma, porém o dinheiro volta graças ao produto. Nós ultrapassamos as contas em todos os discos do Queen.. Mas isso é o Queen.. Se alguém me dissesse: O disco novo soa igual a " ANATO".. ai eu me renderia... você não??!!!
Depois de " Sheer heart attack", nos demos conta que havíamos nos estabelecido musicalmente. Sentíamos que não haveria barreiras, nem restrições. ANATO.. tem todos os sons, desde uma tuba até uma harpa. Nada é impossível.. Cada molécula de " A day at the races", cada átomo... somos nós....Não queremos reproduzir nada.. queremos criar...
Fomos tratados como escória pela imprensa, que adorava dizer que fazíamos shows extravagante. Nós pensamos que um concerto tem que ser um espetáculo, um recital.. não á apenas a interpretação ao vivo do álbum... é um evento teatral....
No começo só nos vestíamos de preto.. muito audaz, querido. Então introduzimos o branco, pra variar e simplesmente cresceu..cresceu..
"Stone cold crazy" foi a primeira canção que interpretamos ao vivo.
me entrego com a roupa e a cena... não é apenas um concerto que vc está vendo.. é um desfile de modas. me visto pra matar, porem´me com muito bom gosto.
Minha pintura de unhas? Antes usava BIba, agora uso Minus, uma cobertura mais suave ( cai na risada).
Sim, somos raros e muito caros em cena... um pouco ostentadores, porém a música não é só um grande som, e eu acredito que sejamos sofisticados. Eu gosto de coisas do tipo Cabaret. Aliás, uma das minhas interpretações veio de Cabarét. Adoro Liza Minelli, é excelente. O jeito que ela interpreta suas canções.. energia pura. Adoro a forma com que a luz realça cada movimento no show. Creio que se pode ver as emoções e energia em cada espetáculo do Queen.
Não é Glamour rock, como podes ver, é um espetáculo!!
Uma apresentação abundante me atrai e acabo convencendo os outros a respeito disso. Você~e não sabe como tive que brigar com todos para poder cantar " Big Spender" na última turnê. Aliás, brigamos por tudo, inclusive pelo ar que respiramos.
Somos uma banda maldita, a mais maldita que há em toda a terra, querido. Cada um está " engasgado" com o outro. certa noite, de péssimo humor, Roger jogou a maldita bateria pelo palco ( 1974)... eu vi com meus próprios olhos... como ele jogava as coisas.. A porcaria não me acertou.. mas se tivesse me acertado, teria me matado.. Sim.. somos todos muito tensos.... Outra vez, Roger e Brian aos tapas.. Eu até tentei separar, mas depois deixei.... Pois é... Todos temos egos enormes , querido. os outros não gostam de minhas entrevistas e francamente, não me preocupo muito com isso. Sou muitos sentimental, penso que vou ficar louco daqui uns anos....
Tem gente que pensa que sou um Ogro.. e vc sabe, eu sou um demônio....mas sou apenas alguém normal... De resto , tive pais restritos quanto minha educação, nasci em Zanzibar, meu pai era empregado cívil.. e aprendi a me vira no internato.. Tive um professor que me perseguia e me intimava... Alguns me consideravam o Típico gay,, e eu nunca me importei com isso.
Tive minha porção de travessuras.. e isso será a última coisa que divulgarei.. Obtive meu diploma em Ealing School of arts, em desenho gráfico e ilustração.
Você sabe que o logo do Queen foi feito por mim, combinei os signos zodíacais, e nem sequer creio nisso.
penso que minhas melodias são superiores as minhas letras. "Death on two legs" foi a letra mais maliciosa que escrevi. È tão negativa que Brian se sentiu mal cantando-a. Não me agrada explicar em que pensava quando escrevi esta canção...Penso que é horrível, simplesmente horrível....
Quando estiver morto, quero ser lembrado como um músico, com méritos e essência....
Anos atrás, pensei no nome Queen. È só um nome. Mas é real, obviamente e soa esplêndido~. me agrada estar rodeado de coisas esplêndidas.
Adoraria passear pelas galerias de arte, sou um cara muito trabalhador e com pouco tempo. Certa vez, comprei uma casa em Londres a qual só tinha visto em fotos. Sei que é absurdo, mas não tive escolha, afinal precisava de um lugar pra colocar minhas coisas, minhas roupas..
Quero liderar a vida victoriana... rodeado de esquisitices...
Não estou dentro do negócio para nada. Sou generoso com o dinheiro, simplesmente gasto o que obtenho. creio que sempre vivi uma vida glamurosa, de uma estrela. Não é nada de novo,s sempre gastei até a última moeda. Agora tenho dinheiro .. Sempre soube que era uma estrela.. e agora, querido...... o resto do mundo parece concordar comigo!!!
Sempre fomos algo firme para a imprensa, devido ao fato de termos nos tornado populares muito rápido. Porém, como sabem, passamos dois anos ensaiando para consolidar nossa atuação.Destrói a alma escutar que vc é um bombardeio publicitário, que não se tem talento e que faz parte de um grupo de laboratório. Nunca me interessei muito pela imprensa britânica. Ela nos chama de um grupo totalmente comercial e chegaram a sugerir que nem sequer escrevíamos nossa canções.. quando o maior objetivo do Queen era ser original...
Freddie destaca: Sou o 1º a aceitar critica construtiva, mas as entrevistas e comentários desonestos, onde não fazem seu trabalho honestamente ( jornalistas) eu simplesmente .. ignoro. Me magoa quando um jornal se coloca assim perante um artista. Não me importo o que dizem, alcançamos nossa própria identidade depois de Queen II. Respeito as comparações com Led Zepplein e Beach Boys, é a combinação de todas as influências que significa Queen.
Os primeiros anos de comparação, deixaram de existir após BO HAP...Um monte de gente se pôs contra Bo Hap, porém com o que se pode comparar esta música??? Afinal nenhum grupo havia feito uma canção operística. E você sabe, nós ficamos obstinados com a idéia de BOHAP ser um êxito em sua totalidade. Fomos forçados a fazer compromissos em relação á isso.. com certeza, mas "cortar" trechos da canção.. nunca foi um estes compromissos.
Sempre nos arriscamos.Somos exigentes e delicados e temos normas de qualidade muito altas. Se uma canção não pode ser feita adequadamente, preferimos não fazê-la.
Somo a banda mais exigente do mundo e pomos muito amor em cada disco. Somos um grupo muito caro, rompemos com um montão de regras. Nunca se havia combinado ópera com uma canção de rock, querido.
Ah!.. e nós não temos pressupostos... O nosso Manager tem um ataque cada vez que lhe mostramos a conta. Somos gastadores até a alma, porém o dinheiro volta graças ao produto. Nós ultrapassamos as contas em todos os discos do Queen.. Mas isso é o Queen.. Se alguém me dissesse: O disco novo soa igual a " ANATO".. ai eu me renderia... você não??!!!
Depois de " Sheer heart attack", nos demos conta que havíamos nos estabelecido musicalmente. Sentíamos que não haveria barreiras, nem restrições. ANATO.. tem todos os sons, desde uma tuba até uma harpa. Nada é impossível.. Cada molécula de " A day at the races", cada átomo... somos nós....Não queremos reproduzir nada.. queremos criar...
Fomos tratados como escória pela imprensa, que adorava dizer que fazíamos shows extravagante. Nós pensamos que um concerto tem que ser um espetáculo, um recital.. não á apenas a interpretação ao vivo do álbum... é um evento teatral....
No começo só nos vestíamos de preto.. muito audaz, querido. Então introduzimos o branco, pra variar e simplesmente cresceu..cresceu..
"Stone cold crazy" foi a primeira canção que interpretamos ao vivo.
me entrego com a roupa e a cena... não é apenas um concerto que vc está vendo.. é um desfile de modas. me visto pra matar, porem´me com muito bom gosto.
Minha pintura de unhas? Antes usava BIba, agora uso Minus, uma cobertura mais suave ( cai na risada).
Sim, somos raros e muito caros em cena... um pouco ostentadores, porém a música não é só um grande som, e eu acredito que sejamos sofisticados. Eu gosto de coisas do tipo Cabaret. Aliás, uma das minhas interpretações veio de Cabarét. Adoro Liza Minelli, é excelente. O jeito que ela interpreta suas canções.. energia pura. Adoro a forma com que a luz realça cada movimento no show. Creio que se pode ver as emoções e energia em cada espetáculo do Queen.
Não é Glamour rock, como podes ver, é um espetáculo!!
Uma apresentação abundante me atrai e acabo convencendo os outros a respeito disso. Você~e não sabe como tive que brigar com todos para poder cantar " Big Spender" na última turnê. Aliás, brigamos por tudo, inclusive pelo ar que respiramos.
Somos uma banda maldita, a mais maldita que há em toda a terra, querido. Cada um está " engasgado" com o outro. certa noite, de péssimo humor, Roger jogou a maldita bateria pelo palco ( 1974)... eu vi com meus próprios olhos... como ele jogava as coisas.. A porcaria não me acertou.. mas se tivesse me acertado, teria me matado.. Sim.. somos todos muito tensos.... Outra vez, Roger e Brian aos tapas.. Eu até tentei separar, mas depois deixei.... Pois é... Todos temos egos enormes , querido. os outros não gostam de minhas entrevistas e francamente, não me preocupo muito com isso. Sou muitos sentimental, penso que vou ficar louco daqui uns anos....
Tem gente que pensa que sou um Ogro.. e vc sabe, eu sou um demônio....mas sou apenas alguém normal... De resto , tive pais restritos quanto minha educação, nasci em Zanzibar, meu pai era empregado cívil.. e aprendi a me vira no internato.. Tive um professor que me perseguia e me intimava... Alguns me consideravam o Típico gay,, e eu nunca me importei com isso.
Tive minha porção de travessuras.. e isso será a última coisa que divulgarei.. Obtive meu diploma em Ealing School of arts, em desenho gráfico e ilustração.
Você sabe que o logo do Queen foi feito por mim, combinei os signos zodíacais, e nem sequer creio nisso.
penso que minhas melodias são superiores as minhas letras. "Death on two legs" foi a letra mais maliciosa que escrevi. È tão negativa que Brian se sentiu mal cantando-a. Não me agrada explicar em que pensava quando escrevi esta canção...Penso que é horrível, simplesmente horrível....
Quando estiver morto, quero ser lembrado como um músico, com méritos e essência....
Anos atrás, pensei no nome Queen. È só um nome. Mas é real, obviamente e soa esplêndido~. me agrada estar rodeado de coisas esplêndidas.
Adoraria passear pelas galerias de arte, sou um cara muito trabalhador e com pouco tempo. Certa vez, comprei uma casa em Londres a qual só tinha visto em fotos. Sei que é absurdo, mas não tive escolha, afinal precisava de um lugar pra colocar minhas coisas, minhas roupas..
Quero liderar a vida victoriana... rodeado de esquisitices...
Não estou dentro do negócio para nada. Sou generoso com o dinheiro, simplesmente gasto o que obtenho. creio que sempre vivi uma vida glamurosa, de uma estrela. Não é nada de novo,s sempre gastei até a última moeda. Agora tenho dinheiro .. Sempre soube que era uma estrela.. e agora, querido...... o resto do mundo parece concordar comigo!!!
AS 30 COISAS QUE VOCÊ DEVERIA SABER SOBRE FREDDIE MERCURY
Curiosidades retiradas da revista Rock Underground Avantasia
Tradução Livre de Lady Taylor
1- Freddie sempre se importou com o que os fans tinham a dizer sobre ele, sua música, etc...
2- Ele, apesar de ser uma pessoa que adora um “ palco”, é muito reservado em sua vida privada, e nunca fala dela, a não ser que queira.. literalmente.
3- Seu álbum favorito é Imagine de John Lennon.
4- Sua criatividade natural levou-o a descrever seu cabelo como “ preto meia-noite” e seus olhos como “ marrom líquido”.
5- Freddie pesava cerca de 54 Kg....
6- Freddie sempre foi grande fan dos filmes de Mae West.
7- Apesar de ter ficado famoso pela voz e por tocar piano na banda Queen, Freddie tinha como instrumento favorito o Harpscord.
8- Para ele, sua maior inspiração foi Jimi Hendrix.
9- Há vários anos atrás, ao sofrer um acidente de carro pelo fato dos freios falharem, Freddie decidiu nunca mais dirigir.
10- Desde pequeno, ele sempre acreditou que faria sucesso, e sempre diz que trabalhou arduamente , lentamente e firmemente para estar e se sentir pronto e maduro suficientemente para se tornar uma estrela.
11- Apesar de ser um cara “ durão”, se você sentá-lo em uma cadeira de dentista, descobrirá seu grande medo.. a tal maquininha....
12- Um dos hobbies favoritos dele sempre foi comprar! Quando a banda esteva em algum local fazendo shows, ele certamente estava conhecendo lojas de souvenirs, etc... e gastando muuuuito.
13- A casa de Freddie é cheia de móveis, pinturas e objetos de arte que ele comprou mundo afora. Ele adora o estilo museu que ela tem.
14- Quando Freddie comprou sua casa, ele só a tinha visto por foto, alegando não ter tempo, e a reformou e transformou-a em seu recanto.
15- Em 1969 ao unir-se a banda Wreckage, ela a chamava vez ou outra de Sour Milk Sea.
16- Mesmo após adulto, seu livro favorito continuou a ser Peter Rabbit de Beatrice Potter.
17- Ele sempre se disse um grande apreciador de boa comida e bebida.
18- Ele fora campeão de tênis de mesa , certo? Sim.. e também em hockey.
19- Ele já recebeu convites para fazer aparições em filmes, principalmente em um cujo tema era vampiros...
20- Ele sempre foi muito emotivo: Quem conviveu com ele diz que ele sempre ria facilmente, chorava facilmente.. e claro.. perdia a cabeça facilmente....
21- Sua paixão por coisas orientais e por comprar , o fez, certa vez comprar uma exposição inteira de mobílias japonesas...
22- Antes de viver da música, Freddie trabalhou como estoquista de armazém na Inglaterra e teve outros empregos que nada tinham a ver com música.
23- O vocalista era fã declarado de Marilyn Monroe e da cantora Aretha Franklin.
24- Em um Anime chamado Cromartie High School, há um personagem chamado Freddie que possui características físicas que lembram o vocalista Freddie Mercury.
25- - Uma vez, Freddie Mercury teve uma crise de soluços em pleno show.
26- Falas dele: Às vezes acordo envolto em suores freios, com medo por estar só. É por isso que costumo sair à procura de alguém que me ame, nem que seja apenas por uma noite. As minhas relações de uma noite são apenas eu a fazer o meu papel. O que gosto mesmo é de muito amor. Eu apaixono-me e depois acabo por magoar-me e ficar assustado. Parece que não consigo vencer.”
27- “Eu mimo terrivelmente os meus amores. Gosto de os fazer felizes e tenho tanto prazer em dar-lhes maravilhosos e caros presentes e no fim eles acabam sempre por mandar-me tudo à cara. Quando caiu desamparado no chão parece simplesmente que é a minha derrocada.”
28- “Sou um homem de extremos e isso pode ser muito destrutivo. Posso ser exageradamente emocional e isso também pode ser muito destrutivo em mim. Pareço comer pessoas quando elas se aproximam demasiado e destrui-las, não interessa o quanto tento fazer com que as coisas corram bem. Deve haver um elemento destrutivo em mim porque tento com toda a força construir relacionamentos mas por algum motivo afasto as pessoas. Põem sempre a culpa do fim do amor em mim porque sou bem sucedido. Com quem quer que esteja parece que entram numa batalha para tentar estar à minha altura e compensar-me em demasia.”
29- - “Sou uma pessoa muito dominante nas relações. Sou também uma pessoa muito possessiva. Eu posso atravessar grandes períodos tentando ser leal só para provar esse ponto, mas no momento em que sinto que alguém me traiu passo para o outro lado. Traição, eu sou cruel!”
30- Em termos de amor, nunca assumimos o controle e eu odeio esse sentimento. Já chorei a potes. Posso ser duro no exterior, mas sou muito mole. Tenho este ar duro, um escudo macho que projecto no palco, mas também há um lado muito mais macio, que derrete como manteiga. Sou um verdadeiro romântico, como Rodolfo Valentino, mas alguns artigos fazem-me soar mesmo muito frio.
Tradução Livre de Lady Taylor
1- Freddie sempre se importou com o que os fans tinham a dizer sobre ele, sua música, etc...
2- Ele, apesar de ser uma pessoa que adora um “ palco”, é muito reservado em sua vida privada, e nunca fala dela, a não ser que queira.. literalmente.
3- Seu álbum favorito é Imagine de John Lennon.
4- Sua criatividade natural levou-o a descrever seu cabelo como “ preto meia-noite” e seus olhos como “ marrom líquido”.
5- Freddie pesava cerca de 54 Kg....
6- Freddie sempre foi grande fan dos filmes de Mae West.
7- Apesar de ter ficado famoso pela voz e por tocar piano na banda Queen, Freddie tinha como instrumento favorito o Harpscord.
8- Para ele, sua maior inspiração foi Jimi Hendrix.
9- Há vários anos atrás, ao sofrer um acidente de carro pelo fato dos freios falharem, Freddie decidiu nunca mais dirigir.
10- Desde pequeno, ele sempre acreditou que faria sucesso, e sempre diz que trabalhou arduamente , lentamente e firmemente para estar e se sentir pronto e maduro suficientemente para se tornar uma estrela.
11- Apesar de ser um cara “ durão”, se você sentá-lo em uma cadeira de dentista, descobrirá seu grande medo.. a tal maquininha....
12- Um dos hobbies favoritos dele sempre foi comprar! Quando a banda esteva em algum local fazendo shows, ele certamente estava conhecendo lojas de souvenirs, etc... e gastando muuuuito.
13- A casa de Freddie é cheia de móveis, pinturas e objetos de arte que ele comprou mundo afora. Ele adora o estilo museu que ela tem.
14- Quando Freddie comprou sua casa, ele só a tinha visto por foto, alegando não ter tempo, e a reformou e transformou-a em seu recanto.
15- Em 1969 ao unir-se a banda Wreckage, ela a chamava vez ou outra de Sour Milk Sea.
16- Mesmo após adulto, seu livro favorito continuou a ser Peter Rabbit de Beatrice Potter.
17- Ele sempre se disse um grande apreciador de boa comida e bebida.
18- Ele fora campeão de tênis de mesa , certo? Sim.. e também em hockey.
19- Ele já recebeu convites para fazer aparições em filmes, principalmente em um cujo tema era vampiros...
20- Ele sempre foi muito emotivo: Quem conviveu com ele diz que ele sempre ria facilmente, chorava facilmente.. e claro.. perdia a cabeça facilmente....
21- Sua paixão por coisas orientais e por comprar , o fez, certa vez comprar uma exposição inteira de mobílias japonesas...
22- Antes de viver da música, Freddie trabalhou como estoquista de armazém na Inglaterra e teve outros empregos que nada tinham a ver com música.
23- O vocalista era fã declarado de Marilyn Monroe e da cantora Aretha Franklin.
24- Em um Anime chamado Cromartie High School, há um personagem chamado Freddie que possui características físicas que lembram o vocalista Freddie Mercury.
25- - Uma vez, Freddie Mercury teve uma crise de soluços em pleno show.
26- Falas dele: Às vezes acordo envolto em suores freios, com medo por estar só. É por isso que costumo sair à procura de alguém que me ame, nem que seja apenas por uma noite. As minhas relações de uma noite são apenas eu a fazer o meu papel. O que gosto mesmo é de muito amor. Eu apaixono-me e depois acabo por magoar-me e ficar assustado. Parece que não consigo vencer.”
27- “Eu mimo terrivelmente os meus amores. Gosto de os fazer felizes e tenho tanto prazer em dar-lhes maravilhosos e caros presentes e no fim eles acabam sempre por mandar-me tudo à cara. Quando caiu desamparado no chão parece simplesmente que é a minha derrocada.”
28- “Sou um homem de extremos e isso pode ser muito destrutivo. Posso ser exageradamente emocional e isso também pode ser muito destrutivo em mim. Pareço comer pessoas quando elas se aproximam demasiado e destrui-las, não interessa o quanto tento fazer com que as coisas corram bem. Deve haver um elemento destrutivo em mim porque tento com toda a força construir relacionamentos mas por algum motivo afasto as pessoas. Põem sempre a culpa do fim do amor em mim porque sou bem sucedido. Com quem quer que esteja parece que entram numa batalha para tentar estar à minha altura e compensar-me em demasia.”
29- - “Sou uma pessoa muito dominante nas relações. Sou também uma pessoa muito possessiva. Eu posso atravessar grandes períodos tentando ser leal só para provar esse ponto, mas no momento em que sinto que alguém me traiu passo para o outro lado. Traição, eu sou cruel!”
30- Em termos de amor, nunca assumimos o controle e eu odeio esse sentimento. Já chorei a potes. Posso ser duro no exterior, mas sou muito mole. Tenho este ar duro, um escudo macho que projecto no palco, mas também há um lado muito mais macio, que derrete como manteiga. Sou um verdadeiro romântico, como Rodolfo Valentino, mas alguns artigos fazem-me soar mesmo muito frio.
O que é bom, deve ser revisto: Algumas entrevistas raras e únicas:
Aliás, lembremos que fui a única fã de Queen que teve este privilégio....
* em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=IrBx6Kv0jWM
* em Poruguês:
http://www.youtube.com/watch?v=PDOZtp88y6Q
B) jim Jenkens: O fã n] 01 - autor do livro 'Queen beginis"
em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=3HA3pXaKknM&feature=BFa&list=FLFMnv5Mp7gtQ&index=2
em português:
C) Garden-Lodge..
visto pro dentro...
. THE QUEEN CHRONOLOGY: THE RECORDING AND RELEASE HISTORY OF THE BAND
The Queen Chronology (La Cronología de
Queen) nuevo libro electrónico
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THE QUEEN CHRONOLOGY:
THE RECORDING AND RELEASE HISTORY OF THE BAND
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THE QUEEN CHRONOLOGY:
THE RECORDING AND RELEASE HISTORY OF THE BAND
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La Cronología de Queen: Historia de grabaciones y lanzamientos del grupo
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Toronto, Canadá – 30 de abril del 2013– The Queen Chronology en un recuento detallado de las grabaciones de estudio y los lanzamientos en la trayectoria de Freddie Mercury, Brian May, John Deacon y Roger Taylor, quienes en 1971 se unieron para formar el grupo de rock Queen.
.
A lo largo de 40 años Queen ha logrado encabezar las listas de popularidad y se ha ganado un lugar en la escena de la música con temas como "We Will Rock You", "We Are The Champions", "Another One Bites The Dust" y "Bohemian Rhapsody". Su musical We Will Rock You y su grupo tributo oficial Queen Extravaganza mantienen vivo el legado del grupo a través de sus presentaciones en vivo incluso años después de la desaparición de Freddie Mercury, intérprete original del grupo.
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Toronto, Canadá – 30 de abril del 2013– The Queen Chronology en un recuento detallado de las grabaciones de estudio y los lanzamientos en la trayectoria de Freddie Mercury, Brian May, John Deacon y Roger Taylor, quienes en 1971 se unieron para formar el grupo de rock Queen.
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A lo largo de 40 años Queen ha logrado encabezar las listas de popularidad y se ha ganado un lugar en la escena de la música con temas como "We Will Rock You", "We Are The Champions", "Another One Bites The Dust" y "Bohemian Rhapsody". Su musical We Will Rock You y su grupo tributo oficial Queen Extravaganza mantienen vivo el legado del grupo a través de sus presentaciones en vivo incluso años después de la desaparición de Freddie Mercury, intérprete original del grupo.
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Como producto de largos años de un minucioso trabajo de investigación,
este texto incluye información del inicio de la carrera previa de cada uno de
sus integrantes, así como las primeras composiciones y sesiones de
grabación de Queen , pasando por sus 15 álbumes de su catálogo bajo su alineación
original, tomado en cuenta , además, el material de la carrera como
solista de Brian May y de Roger Taylor hasta la fecha. Los datos que aquí
se presentan han sido organizados en orden cronológico, y muestran la
descripción pormenorizada de cata tema, tanto de los que fueron lanzados
de forma oficial, como de los inéditos. Cada ábum de Queen y de sus integrantes
como solistas, sencillos, temas no incluidos en los álbumes, temas editados,
remixes y versiones extendidas se han registrado en esta publicación, al igual
que los demos, tomas alternas, grabaciones previas a Queen, y
colaboraciones con otros músicos.¡Todo lo pueden encontrar aquí, en The Queen
Chronology!
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La primera edición de The Queen Chronology será únicamente digital, y está disponible en Amazon para el lector de libros electrónicos (Kindle e-book reader).
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Sobre los autores:
La primera edición de The Queen Chronology será únicamente digital, y está disponible en Amazon para el lector de libros electrónicos (Kindle e-book reader).
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Sobre los autores:
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Patrick Lemieux es un artista y escritor canadiense. Varios de sus artículos han sido publicados en el sitio oficial de Queen (www.queenonline.com) como: The Forgotten History Of A Queen Track, A Chronicle Of Magic (parte 2), The Journey Back To The Light (parte 2) , A Mystery In The Wreckage y junto con Adam Unger redactó The Elektra Edits . De igual manera se le atribuye la creación del arte de la portada de The Queen Chronology.
Adam Unger es el propietario y administrador del sitio QueenVault.com y varios de sus artículos se han publicado en el sitio oficial de Queen, como el referente a los lados B y The Elektra Edits (en colaboración con Patrick Lemieux).
.
Disponible en Amazon:
.
The Queen Chronology [libro electrónico] - Amazon.co.uk
Patrick Lemieux (autor, ilustrador), Adam Unger (autor)
Formato: libro electrónico (Kindle Edition)
Tamaño de archivo: 1327 KB
Edotorial: Across The Board Books; 1ª edición , formato digital (28 de abril del 2013)
Disponible en Amazon Media EU S.à r.l.
Idioma: Inglés
iSBN B00CKXF4O2
.
Enlaces relacionados:
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Amazon.com
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Amazon.ca
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Fuente. brianmay.com (versión en español de la nota QFCM)
Patrick Lemieux es un artista y escritor canadiense. Varios de sus artículos han sido publicados en el sitio oficial de Queen (www.queenonline.com) como: The Forgotten History Of A Queen Track, A Chronicle Of Magic (parte 2), The Journey Back To The Light (parte 2) , A Mystery In The Wreckage y junto con Adam Unger redactó The Elektra Edits . De igual manera se le atribuye la creación del arte de la portada de The Queen Chronology.
Adam Unger es el propietario y administrador del sitio QueenVault.com y varios de sus artículos se han publicado en el sitio oficial de Queen, como el referente a los lados B y The Elektra Edits (en colaboración con Patrick Lemieux).
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Disponible en Amazon:
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The Queen Chronology [libro electrónico] - Amazon.co.uk
Patrick Lemieux (autor, ilustrador), Adam Unger (autor)
Formato: libro electrónico (Kindle Edition)
Tamaño de archivo: 1327 KB
Edotorial: Across The Board Books; 1ª edición , formato digital (28 de abril del 2013)
Disponible en Amazon Media EU S.à r.l.
Idioma: Inglés
iSBN B00CKXF4O2
.
Enlaces relacionados:
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.
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Fuente. brianmay.com (versión en español de la nota QFCM)
The Queen
Chronology (La Cronología de Queen) nuevo libro electrónico
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Especial Queen no Vagalume
Especial - Queen
Foi Elvis Costello que uma vez se referiu ao Queen como uma banda que fazia "esperanto rock". Brincando ou não ele acertou na mosca. Afinal existem pouquíssimos artistas com tamanho apelo em tantos países e entre tantas faixas etárias e de público. Fatores para explicar esse sucesso estrondoso e consistente são vários. Primeiro está na própria estrutura da banda. Ainda que Freddie Mercury fosse a figura central o papel dos outros três era de fundamental importância. Afinal o timbre de guitarra de Brian May é um dos mais distinguívreis que se nota em toda a história do rock e o mesmo pode ser dito da pegada do baterista Roger Taylor. Por último o grupo tinha em John Deacon seu outro trunfo. O baixista, de longe o mais discreto do quarteto, quase sempre chegava para as gravações dos discos com uma ou duas canções, só que essas quase semrpe se tornavam singles de enorme sucesso - o maior hit da banda nos EUA, Another One Bites The Dust, é dele.
Em um grupo onde todos compunham havia sempre a certeza de que se um deles não estivesse muito inspirado sempre haveria alguém para supri-los com material de qualidade.
Mas isso não era tudo, desde o começo o Queen buscou a grandiosidade, daí que eles foram pioneiros não só em fazer shows em estádios, como também em compor para esses espaços. Os quatro também tinham um talento incomum para equilibrar material mais simples para tocar nas rádios e canções mais densas - e em muitos casos fizerma essas duas coisas ao mesmo tempo, vide Bohemian Rhapsody.
Aí nos lembramos que a banda também foi uma das primeiras a ver como os clipes poderiam se tornar importantes ou a se aventurar fora do eixo "Europa-EUA" fazendo shows na América do Sul (e também na África do Sul ainda dominada pelo Apartheid, pelo que foram muito criticados).
Em uma banda onde tudo era grandioso e excessivo era natural que isso fosse se refletir na vida de sesu integrantes. May e Deacon ainda souberam manter o pé no chão. O guitarrista especialmente é uma figura interessante. Do tipo que se sente meio culpado por ter tanto dinheiro, ele sempre dividiu sua paixão entre a música e a astronomia. Hoje ele é PHD em astrofísica e Chanceler da John Moores University em Liverpool.
Já Roger Taylor sempre curtiu a vida de rockstar gastando bastante em mansões, carros de luxo e aproveitando o que a vida tem de melhor. E finalmente tínhamos Freddie Mercury uma figura fascinante e com talento inimaginável. Capaz de atingir notas que poucos, ou nenhum, de seus colegas conseguiam, dono de um carisma inesgotável capaz de hipnotizar plateias de 200 mil pessoas, o cantor e painista também gostava de esbanjar e de viver como se não houvesse amanhã. Infelizmente ele acabou se deparando com o vírus HIV em um época em que a AIDS ainda não podia ser controlada como atualmente.
Sua morte aos 45 anos além de deixar uma lacuna enorme no mundo do rock fez com que o Queen como conhecemos deixasse de existir, ainda que May e Taylor tentem manter a chama viva. Nesse especial o Vagalume disseca toda a discografia da banda, com dados curiosos e dando dicas dos melhores álbuns para quem quer conhecer mais essa grande banda. Esperamos que vocês gostem!
Queen - 1973
Nesse primeiro disco o Queen ainda está em busca de sua identidade musical. Misturando a pegada hard do Led Zepellin com toques de rock progressivo e mais os exageros vocais que logo em breve fariam a fama de Freddie Mercury o disco não foi exatamente um mega-sucesso - na Inglaterra não foi além de 24° lugar nas paradas e 83° nos EUA - e não emplacou nenhum single nas rádios. Um disco que difere bastante do que eles fariam no futuro, "Queen" abre espaço para influências jazzísticas e tem músicas escritas antes da formação da banda.
O destaque maior dica para Keep Yourself Alive que ganhou com o tempo status de faixa clássica, sendo considerada uma das melhores "guitar songs" de todos os tempos pela Rolling Stone americana. O grupo sempre nutriu grande carinho pelo seu single de estreia, a ponto da música ter sido tocada em praticamente todos os shows feitos pelo grupo.
Queen II - 1974
Mesmo sem conter nenhum grande sucesso foi esse álbum que definitivamente marcou a chegada da banda. Provavelmente o álbum mais pesado feito pelo quarteto, "Queen II" ganha o carimbo de icônico já pela capa, com a famosa foto do grupo no fundo preto - inspirada em uma série de retratos da atriz Marlene Dietrich (busquem por queen + marlene dietrich no Google e vejam as semelhanças).
Felizmente o recheio aqui é tão bom quanto a embalagem. "Queen II" é ividido em duas metades. A primeira mais hard foi composta por May, com exceção de The Loser In The End de Roger Taylor. A segunda mais "viajandona" é o domínio de Mercury.
O destaque fica para Seven Seas Of Rhye que aqui aparece em sua versão completa e definitiva - uma espécie de "preview" foi gravada no disco anterior. O single chegou no décimo lugar da parada inglesa e ajudou a colocar o álbum no top 5 britânico. Daqui pra frente o quarteto só iria crescer mais e mais.
Sheer Heart Attack - 1974
Foi com este terceiro álbum que o Queen começou a escalada que os tornaria uma das maiores bandas de todos os tempos. O álbum segue na mistura de rock pesado - o terreno de Brian May e Roger Taylor com os devaneios artísticos de Mercury, mas aqui o grupo se preocupou em ser mais direto e conciso, o que facilitou na aceitação do trabalho pelo grande público.
"Sheer Heart Attack" traz o primeiro grande hit single da banda Killer Queen que meio que resume a banda com vocais operísticos, solo de guitarra intrincado e a letra repleta de citações à alta aristocracia.
O disco também marca a estreia do baixista John Deacon como compositor na curtinha e simpática Misfire e ainda tem outro grande hit do grupo Now I'm Here com sua mistura rpecisa de peso e apelo pop.
A Night At The Opera - 1975
Não só o melhor trabalho da banda, como um dos álbuns fundamentais da história do rock, "A Night At The Opera" é daqueles discos obrigatórios em qualquer discoteca de música pop.
Foi neste quarto álbum que aquilo chamamos "som do Queen" se cristalizou, e isso se deu porque todos os quatro integrantes estavam inspiradíssimos e ainda contaram com o talento do produtor Roy Thomas Baker para ajudar a materializar suas ideias pra lá de complicadas. May por exemplo fez a épica The Prophet's Song e a bela '39. Além disso foi dele a ideia de adaptar o hino nacional britânico em versão que dali por diante passou a ser executada ao final dos shows da banda enquanto o grupo recebia os últimos aplausos e se despedia.
Deacon novamente fez apenas uma música, mas nesse caso a tal canção era You're My Best Friend, seguramente uma das melhores de toda a banda. Taylor escreveu sua ode ao automóvel I'm In Love With My Car e Mercury...
Bem, se tem um disco do Queen que é cara do seu vocalista esse é "A Night In The Opera".
Mercury pinta e borda nesse álbum, seja na pesada e vingativa Death On Two Legs ou nas nostálgicas Seaside Rendezvous e Lazing On A Sunday Afternoon com seu clima de music hall.
Ah sim, ele também entregou Love Of My Life, uma daquelas baladas que já nascem clássicas e principalmente Bohemian Rhapsody a canção definitiva da banda e uma das favoritas do público inglês, que costuma elegê-la a "melhor música de todos os tempos". Uma composição pra lá de intricada, com diversas mudanças de tempo e estilo, incluindo um trecho operístico, diz-se que a fita master ficou quase transparente com a quantidade de overdubs que foram necessários para se ter o take definitivo.
O esforço foi mais do que compensado com o estouro imediato da música. O Queen se tornou mega e passou a fazer shows cada vez mais gigantes. Igualmente importante é o vídeo da música. Gravado para ser exibido no "Top of The Pops" já que o grupo não poderia estar presente nos estúdios da BBC, ele fez acender uma luz na cabeça de toda a indústria que de repente percebeu que esses clipes poderiam levar os artistas para qualquer canto do planeta de forma rápida e barata. Em resumo, foi esse clipe que tornou possível o surgimento da MTV seis anos mais tarde.
A Day at the Races - 1976
Espécie de "disco-irmão" do anterior ainda que menos inspirado, "A Day..." também tem seu nome tirado de um filme estrelado pelos "Irmãos Marx" e uma ilustração semelhante a de "A Night At The Opera". a diferença cruxial estava nos créditos de produtor. Esse foi o primeiro trabalho da banda sem contar com a presença de Roy Thomas Baker.
Álbum de poucos hits, "A Day..." traz ao menos um clássico incontestável - Somebody To Love, belíssima balada de inflexão gospel e um punhadod e canções menores mas bastante simpáticas como o semi-hit Good Old Fashioned Lover Boy, a hevy Tie Your Mother Down - uma das melhores composições de May e You And I, a única composição de John Deacon que novamente mostra enorme talento e sensibilidade como autor.
O disco chegou no top 5 americano e no primeiro lugar da parada britânica e japonesa, mantendo assim o bom momento comercial pelo qual eles passavam.
News Of The World - 1977
Estamos em 1977 e o movimento punk corre solto no Reino Unido pregando uma volta aos valores básicos do rock e contagiando milhares de jovens e jornalistas culturais por toda a ilha. Um dos alvos favoritos deles são os chamados "dinossauros", as mega bandas que se distanciaram de seu público e agora vivem de forma decadente em mansões milionárias.
Desnecessário dizer que o Queen era uma das vítimas favoritas deles. Há até a história do encontro de Sid Vicious dos Sex Pistols com Freddie Mercury. Isso porque os dois eram contratados da EMI e estavam gravando ao mesmo tempo. O encontro parece ter sido hilário e rolou mais ou menos nesses termos. Sid: "então é você é o cara que está querendo levar o balé para as massas? Freddie: Ah Senhor Ferocious, nós estamos fazendo o nosso melhor."
De qualquer forma "News Of The World" mostra que o punk também teve impacto no Queen que fez aqui um disco mais roqueiro e direto que seus antecessores.
Não a toa esse é o disco da banda em que as composições de Mercury aparecem mais discretamente - ainda que o maior hit dele, o eterno hino de competições esportivas We Are The Champions seja dele.
O show aqui é mais dividido e todos têm sua chance de brilhar. Brian May manda ver uma série de riffs marcantes e ainda fez outro daqueles hinos imortais que tinham tudo para dar errado. Afinal quem pensaria que uma música composta basicamente de um loop de pés batendo no chão e palmas amplificadas com um vocal falado (isso foi antes do surgimento do rap) viraria um hit? Mas We Will Rock You está aí para provar que na música pop o imprevisível também conta.
Roger Taylor por sua vez confirma seu talento em Fight From The Inside composta e executada - tirando o solo de guitarra - por ele.
Finalmente Deacon, sempre ele, trouxe para o trabalho mais uma canção antológica, a belíssima Spread Your Wings, outra eterna favorita dos fãs.
Jazz - 1978
Se quisermos saber quando o estilo de vida exagerado de Freddie Mercury e dos outros integrantes começou a interferir no trabalho da banda podemos citar o ano de 1978 como marco zero.
Seguramente o menos inspirado álbum da fase clássica da banda, "Jazz" acaba se salvando por conta de seus bons singles - Fat Bottomed Girls e principalmente Don't Stop Me Now que ganhou relevo nos últimos anos ao se tornar uma espécie de hino ao prazer e à liberdade.
De resto foram as excentricidades da banda que chamaram mais a atenção do público e imprensa. Seja a corrida com centenas de corredoras nuas organizada para promover o compacto com Bicycle Race ou principalmente a festa de lançamento do álbum com direito a hermafroditas, anões servindo cocaína, strippers, luta de mulheres em um ringue cheio de fígados de boi e mais toda uma série de bizarrices que a mente humana é capaz de conceber.
The Game - 1980
Um novo som para uma nova década. Assim é "The Game", com suas canções enxutas e de grande apelo comercial. A surpresa já começava com Play The Game com a presença nada discreta de um sintetizador. Isso porque era costume do grupo colocar um anúncio de "no synthetizers" em suas contra-capas. Para alguns fãs mais radicais esse foi o momento em que o grupo começou a decair. Outros tantos enxergaram a mudança como a evolução natural de uma banda que definitivamente não queria ficar no passado.
Alheio a isso o grande público abraçou como nunca o disco. "The Game" se deu particularmente bem nos EUA onde eles nunca venderam de forma consistente.
"The Game" é o único trabalho deles que chegou no topo das paradas por lá, graças aos singles Crazy Little Thing Called Love (uma homenagem ao rock dos anos 50 feita por Mercury) e mais ainda por Another One Bites The Dust, um funk inspirado no som do Chic de autoria de John Deacon.
O quarteto também ampliou sua base de ação e levou a turnê do álbum para a América do Sul, que ainda era um terreno a ser desbravado pelos grandes astros. Mais de 260 mil ingressos foram vendidos para os dois shows do grupo no Morumbi nos dias 20 e 21 de março de 1981, um recorde mundial naquele momento. Em troca o grupo fez aqueles que até hoje são consideradas as melhores apresentações de um artista estrangeiro no Brasil.
Flash Gordon - 1980
Havia uma grande expectativa com essa nova versão para o cinema do clássico personagem dos quadrinhos. Tudo fazia crer que teríamos um grande blockbuster regado a efeitos especiais de primeira linha, atores de prestígio nos papéis de coadjuvante e um roteiro que não faria o público de bobo.
Para compor a trilha os produtores chamaram uma das bandas mais populares do momento, o Queen naturalmente. O material foi composto e gravado simultaneamente a "The Game" e traz em sua maioria faixas instrumentais. As exceções são o tema principal Flash e a pouco lembrada, mas boa The Hero.
Infelizmente tirando a trilha todo o resto da empreitada deu errado. O filme resultou em uma tremenda bomba que mal se pagou apesar de toda estratégia de marketing criada pelo estúdio.
O mais bizarro é que com o passar dos anos o filme de tão ruim acabou se tornando cult, especialmente pela "atuação" de Sam Jones. O recém-lançado filme Ted (dirigido pelo criador de "Uma Famíla da Pesada") presta uma divertida homenagem ao "ator e ao filme.
Hot Space - 1982
Outro disco em que quase nada funcionou e considerado o maior equívoco da carreira da banda. Felizes com o sucesso de Another One Bites The Dust a banda tenta recriar o sucesso carregando nos timbres sintéticos e nos arranjos típicos dos anos 80. Obviamente não funcionou e o álbum selou o fim da lua de mel entre a banda e o público americano.
Por incrível que pareça um dos motivos que especialistas indicam para essa súbita queda de popularidade da banda foi a decisão de Freddie Mercury assumir o visual gay clássico com o bigode e as camisetas justas que teria lhes custado uam enorme parte de sua base de fãs mais conservadora.
Mas então tudo aqui é fracasso e tristeza? Não, porque a faixa que encerra o álbum é under preassure a fundamental parceria da banda com David Bowie que foi para o topo das paradas inglesas apesar de mal ter alcançado o top 30 americano.
The Works - 1984
Sentindo a pressão pelo fracasso de "Hot Space" o Queen resolve trabalhar com mais afinco em mais um disco onde todos parecem dar o melhor de si.
Apesar da maioria das músicas serem de Mercury ou May quem realmente fez a diferença nesse disco foram os outros integrantes. Taylor fez a sua melhor composição e a banda pareceu concordar ao escolher Radio Ga Ga como o primeiro compacto do grupo. Deacon por sua vez fez o outro grande hit do álbum. A divertidíssima I Want To Break Free que deu origem ao famoso vídeo com eles vestidos de mulher (o que novamente, não pegou bem com o público americano).
Cientes de que a América não estava mais de braços abertos, o grupo então volta a sua atenção para o resto do mundo. A turnê passa pela Europa, Japão, Austrália e também pelo Brasil, com dois shows antológicos dentro do primeiro Rock in Rio em janeiro de 1985.
A nota triste fica por conta das apresentações feitas no Hotel Sun City em uma África do Sul que ainda sofria com o regime segregacionsita do Apartheid. Ao se apresentar por lá, a banda atraiu a ira muita gente, entre músicos e veículos de imprensa e ainda quebrou o boicote cultural que a ONU havia imposto ao país.
O grupo remediaria um pouco a situação ao particiaprem em 13 de julho de 1985 do "Live Aid", o festival feito para arrecadar dinheiro para as vítimas da fome na Etiópia.
Acostumados a tocar para grandes multidões, o grupo tomou conta do estádio de Wembley e entregou os 15 minutos mais marcantes de toda a maratona de shows que rolaram naquele dia. A apresentação já figurou várias vezes no topo das listas de melhores shows já feitos na Inglaterra.
A Kind Of Magic - 1986
Esse álbum predominantemente pop foi o último feito por Freddie antes de se tornar portador do HIV. Curiosamente ele tem várias músicas feitas para a trilha de "Highlander" que contava a história das lutas de guerreiros imoratais através da história.
O álbum emplacou uma série de hits na Inglaterra e também no Brasil como One Vision (feita após o Live Aid), Who Wants To Live Forever, Friends Will Be Friends e a faixa título.
O álbum foi promovido com uma turnê europeia de escalas monumentais. Foram apenas 26 shows que foram vistas por quase um milhão de pessoas, incluindo aí mais um show histórico, desta vez em Budapeste em uma época em que a Hungria era ainda um país comunista.
O que ninguém jamais poderia imaginar é que aquela seria a última turnê feita pela banda e hoje é impossível não sentir certa tristeza ao vermos o vídeo do show de Wembley com Mercury negando veementemente os boatos que o grupo iria se separar dizendo que o Queen só acabaria no dia em que algum deles estivesse morto.
The Miracle - 1989
Em 1987 Freddie Mercury se descobriu soropositivo. Ainda que a AIDS só tenha se manifestado três anos depois a notícia obviamente abalou seus colegas de banda. O cantor de qualquer forma decidiu não tornar pública a sua condição, fechou-se de vez com a imprensa e pôs-se a trabalhar o tanto quanto lhe fosse possível.
Se em momentos de crise a melhor (única?) coisa a se fazer é ficar unido o álbum "The Miracle" comprova a tese, a começar pela capa em que os quatro integrantes aparecem como um só. Os créditos também tinham uma novidade: Pela primeira vez um disco da banda teve créditos coletivos.
Mesmo sem ter algum clássico incontestável, com a possível exceção de I Want It All, esse é considerado o melhor disco da banda nos anos 80 ao lado de "The Game".
Bastante ecletico e fácil de se ouvir, o álbum costuma agradar bastante os fãs mais devotos, ainda que costume passar meio batido pelos ouvintes casuais.
Innuendo - 1991
O último disco lançado pela banda com Freddie Mercury ainda vivo foi recebido com certa frieza pela crítica quando saiu. Algo que de resto foi algo comum com a banda, que nunca teve seus méritos reconhecidos imediatamente pela imprensa.
Gravado por um Mercury já fortemente debilitado, mas que insistiu para trabalhar até onde fosse possível, o trabalho é naturalmente melancólico e também muito bonito.
A primeira coisa que se nota é um abandono da sonoridade mais pop dos anos 80 e um retorno ao hard rock com tinturas progressivas que os caracterizava no começo de carreira.
A faixa título é puro Led Zepellin em sua homenagem ao clássico Kashmir. A primeira metade segue com canções mais pesadas ainda que momentos de maior sutilia também surjam.
O antigo lado b começa mais experimental, com o clima africanizado de All God's People - uma canção que tem suas origens no projeto "Barcelona", que juntou Mercury à cantora de ópera Montserrat Caballé. Na sequência entra These Are The Days Of Our Lives. Praticamente uma carta de despedida escrita por Roger Taylor é curioso ver que na época praticamente ninguém percebeu isso. Mas bastava ver o clipe da música, o derradeiro gravado pelo vocalista, para perceber que havia algo de errado com Mercury - o vídeo foi filmado em preto e branco para tentar disfarçar um pouco suas más condições físicas.
O disco termina com The Show Must Go On escrita por Brian May como homenagem pela força de seu amigo em sua luta para continuar produzindo. Não deixa de ser um belo final para a saga dessa grande banda.
Made In Heaven - 1995
Freddie Mercury morreu no dia 24 de novembro de 1991 um dia após ele ter tornado pública sua condição. Como era de se esperar um forte clima de comoção foi instaurado em diversos cantos do planeta.
Como também é comum nesses casos, as vendas da banda dispararam. O caso mais dramático pode ser visto nos Estados Unidos onde a banda viu sua popularidade atingir picos jamais vistos - calcula-se que mais da metade da venda de álbuns da banda na América tenha acontecido após a morte do cantor. Em 1992 Bohemian Rhapsody chegou ao segundo lugar da Billboard, após ter sido usada no filme "Wayne's World".
Em abril de 1992 um grande concerto em sua homenagem foi realizado no Estadio de Wembley. A maior parte do show foi dedicado ao que já foi chamado de maior karaokê do planeta com os três integrantes sobreviventes recebendo uma série de astros de primeiríssima grandeza para assumir o posto de Freddie. estiveram lá Axl Rose, George Michael, David Bowie, Annie Lenox, Robert Plant, Roger Daltrey e muito outros.
Finalmente em 1995 foi lançado "Made In Heaven" em que a banda completou os registros finais deixados por Mercury e deixou com a cara da banda algumas canções registradas por ele em sua carreira solo.
John Deacon desde então abandonou a carreira musical - ainda que tenha se reunido aos seus velhos colegas em duas ocasiões enquanto Taylor e May decidiram manter o nome da banda vivo.
Primeiro eles se juntaram a Paul Rodgers, o ex-vocalista do Free e Bad Company para turnês bem sucedidas e um álbum nem tão bem sucedido assim.
Os dois fizeram recentemente meia dúzia de shows com Adam Lambert assumindo os vocais e espera-se que ano que vem o trio saia em turnê mundial. Para quem considera tal coisa algo próximo de uma heresia, recomenda-se uma olhadinha nos vídeos do show para ver que Lambert se sai mais do que bem nessa nada simples empreitada.
Discos ao vivo e coletâneas
Enquanto esteve na ativa o Queen lançou dois álbuns ao vivo. "Live Killers" de 1979 foi gravado durante a turnê europeia feita para promover o álbum "Jazz" e traz um ótimo resumo da banda durante a década de 70.
Live Magic" de 1986 em compensação não reflete o que foram os shows finais da banda com várias canções editadas para que pudessem entrar no vinil. a situação foi remediada anos depois com "Live at Wembley '86" que, aqui sim, traz a banda em toda sua glória.
Os dois álbuns ao vivo lançados postumamente também são recomendáveis. "Queen on Fire – Live at the Bowl" tem um show da turnê de "The Game" de 1981 com a banda no auge de seu sucesso na América e "Queen Rock Montreal" flagra os quatro na tour de "Hot Space" do ano seguinte.
Se tudo o que você quer ter da banda é um disco então sem pensar escolha o primeiro "Greates Hits" do grupo lançado em 1982 com dezessete faixas que resumem primorosamente a carreira da banda em sua melhor fase.
O segundo volume, lançado pouco antes da morte de Freddie, também é recomendado por trazer as melhores faixas de discos que nem sempre são bons por inteiro, especialmente para o fã mais casual.
DVDs
Desde o começo o Queen sempre se preocupou com sua imagem, tanto que eles são das bandas que mais fizeram clipes antes disso tornar-se padrão. Todos eles estão em "Greatest Video Hits 1". Só não espere grandes delírios ou produções. Nos anos 70 os clipes no geral resumiam-se à banda tocando e pouco mais que isso.
Já nos anos 80 com a chegada da MTV tudo mudou e o grupo pôde soltar sua imaginação em clipes pra lá de inventivos e muito divertidos. Confira em "Greatest Video Hits 2".
Para quem quer ver a banda em seu habitat natural, o palco, existem várias opções entre lançamentos oficiais e "oficiosos" (até os shows de São Paulo de 1981 podem ser encontrados nos grandes magazines). Entre esses as melhores opções são "Queen on Fire – Live at the Bowl" - com show de 1981 e recomendado para quem gosta mais dos primóridos do grupo ou "Queen at Wembley" com apresentação de 1986 para quem curte mais a banda em sua fase mais pop. http://www.vagalume.com.br/especiais/especial-queen.html
Foi Elvis Costello que uma vez se referiu ao Queen como uma banda que fazia "esperanto rock". Brincando ou não ele acertou na mosca. Afinal existem pouquíssimos artistas com tamanho apelo em tantos países e entre tantas faixas etárias e de público. Fatores para explicar esse sucesso estrondoso e consistente são vários. Primeiro está na própria estrutura da banda. Ainda que Freddie Mercury fosse a figura central o papel dos outros três era de fundamental importância. Afinal o timbre de guitarra de Brian May é um dos mais distinguívreis que se nota em toda a história do rock e o mesmo pode ser dito da pegada do baterista Roger Taylor. Por último o grupo tinha em John Deacon seu outro trunfo. O baixista, de longe o mais discreto do quarteto, quase sempre chegava para as gravações dos discos com uma ou duas canções, só que essas quase semrpe se tornavam singles de enorme sucesso - o maior hit da banda nos EUA, Another One Bites The Dust, é dele.
Em um grupo onde todos compunham havia sempre a certeza de que se um deles não estivesse muito inspirado sempre haveria alguém para supri-los com material de qualidade.
Mas isso não era tudo, desde o começo o Queen buscou a grandiosidade, daí que eles foram pioneiros não só em fazer shows em estádios, como também em compor para esses espaços. Os quatro também tinham um talento incomum para equilibrar material mais simples para tocar nas rádios e canções mais densas - e em muitos casos fizerma essas duas coisas ao mesmo tempo, vide Bohemian Rhapsody.
Aí nos lembramos que a banda também foi uma das primeiras a ver como os clipes poderiam se tornar importantes ou a se aventurar fora do eixo "Europa-EUA" fazendo shows na América do Sul (e também na África do Sul ainda dominada pelo Apartheid, pelo que foram muito criticados).
Em uma banda onde tudo era grandioso e excessivo era natural que isso fosse se refletir na vida de sesu integrantes. May e Deacon ainda souberam manter o pé no chão. O guitarrista especialmente é uma figura interessante. Do tipo que se sente meio culpado por ter tanto dinheiro, ele sempre dividiu sua paixão entre a música e a astronomia. Hoje ele é PHD em astrofísica e Chanceler da John Moores University em Liverpool.
Já Roger Taylor sempre curtiu a vida de rockstar gastando bastante em mansões, carros de luxo e aproveitando o que a vida tem de melhor. E finalmente tínhamos Freddie Mercury uma figura fascinante e com talento inimaginável. Capaz de atingir notas que poucos, ou nenhum, de seus colegas conseguiam, dono de um carisma inesgotável capaz de hipnotizar plateias de 200 mil pessoas, o cantor e painista também gostava de esbanjar e de viver como se não houvesse amanhã. Infelizmente ele acabou se deparando com o vírus HIV em um época em que a AIDS ainda não podia ser controlada como atualmente.
Sua morte aos 45 anos além de deixar uma lacuna enorme no mundo do rock fez com que o Queen como conhecemos deixasse de existir, ainda que May e Taylor tentem manter a chama viva. Nesse especial o Vagalume disseca toda a discografia da banda, com dados curiosos e dando dicas dos melhores álbuns para quem quer conhecer mais essa grande banda. Esperamos que vocês gostem!
Queen - 1973
Nesse primeiro disco o Queen ainda está em busca de sua identidade musical. Misturando a pegada hard do Led Zepellin com toques de rock progressivo e mais os exageros vocais que logo em breve fariam a fama de Freddie Mercury o disco não foi exatamente um mega-sucesso - na Inglaterra não foi além de 24° lugar nas paradas e 83° nos EUA - e não emplacou nenhum single nas rádios. Um disco que difere bastante do que eles fariam no futuro, "Queen" abre espaço para influências jazzísticas e tem músicas escritas antes da formação da banda.
O destaque maior dica para Keep Yourself Alive que ganhou com o tempo status de faixa clássica, sendo considerada uma das melhores "guitar songs" de todos os tempos pela Rolling Stone americana. O grupo sempre nutriu grande carinho pelo seu single de estreia, a ponto da música ter sido tocada em praticamente todos os shows feitos pelo grupo.
Queen II - 1974
Mesmo sem conter nenhum grande sucesso foi esse álbum que definitivamente marcou a chegada da banda. Provavelmente o álbum mais pesado feito pelo quarteto, "Queen II" ganha o carimbo de icônico já pela capa, com a famosa foto do grupo no fundo preto - inspirada em uma série de retratos da atriz Marlene Dietrich (busquem por queen + marlene dietrich no Google e vejam as semelhanças).
Felizmente o recheio aqui é tão bom quanto a embalagem. "Queen II" é ividido em duas metades. A primeira mais hard foi composta por May, com exceção de The Loser In The End de Roger Taylor. A segunda mais "viajandona" é o domínio de Mercury.
O destaque fica para Seven Seas Of Rhye que aqui aparece em sua versão completa e definitiva - uma espécie de "preview" foi gravada no disco anterior. O single chegou no décimo lugar da parada inglesa e ajudou a colocar o álbum no top 5 britânico. Daqui pra frente o quarteto só iria crescer mais e mais.
Sheer Heart Attack - 1974
Foi com este terceiro álbum que o Queen começou a escalada que os tornaria uma das maiores bandas de todos os tempos. O álbum segue na mistura de rock pesado - o terreno de Brian May e Roger Taylor com os devaneios artísticos de Mercury, mas aqui o grupo se preocupou em ser mais direto e conciso, o que facilitou na aceitação do trabalho pelo grande público.
"Sheer Heart Attack" traz o primeiro grande hit single da banda Killer Queen que meio que resume a banda com vocais operísticos, solo de guitarra intrincado e a letra repleta de citações à alta aristocracia.
O disco também marca a estreia do baixista John Deacon como compositor na curtinha e simpática Misfire e ainda tem outro grande hit do grupo Now I'm Here com sua mistura rpecisa de peso e apelo pop.
A Night At The Opera - 1975
Não só o melhor trabalho da banda, como um dos álbuns fundamentais da história do rock, "A Night At The Opera" é daqueles discos obrigatórios em qualquer discoteca de música pop.
Foi neste quarto álbum que aquilo chamamos "som do Queen" se cristalizou, e isso se deu porque todos os quatro integrantes estavam inspiradíssimos e ainda contaram com o talento do produtor Roy Thomas Baker para ajudar a materializar suas ideias pra lá de complicadas. May por exemplo fez a épica The Prophet's Song e a bela '39. Além disso foi dele a ideia de adaptar o hino nacional britânico em versão que dali por diante passou a ser executada ao final dos shows da banda enquanto o grupo recebia os últimos aplausos e se despedia.
Deacon novamente fez apenas uma música, mas nesse caso a tal canção era You're My Best Friend, seguramente uma das melhores de toda a banda. Taylor escreveu sua ode ao automóvel I'm In Love With My Car e Mercury...
Bem, se tem um disco do Queen que é cara do seu vocalista esse é "A Night In The Opera".
Mercury pinta e borda nesse álbum, seja na pesada e vingativa Death On Two Legs ou nas nostálgicas Seaside Rendezvous e Lazing On A Sunday Afternoon com seu clima de music hall.
Ah sim, ele também entregou Love Of My Life, uma daquelas baladas que já nascem clássicas e principalmente Bohemian Rhapsody a canção definitiva da banda e uma das favoritas do público inglês, que costuma elegê-la a "melhor música de todos os tempos". Uma composição pra lá de intricada, com diversas mudanças de tempo e estilo, incluindo um trecho operístico, diz-se que a fita master ficou quase transparente com a quantidade de overdubs que foram necessários para se ter o take definitivo.
O esforço foi mais do que compensado com o estouro imediato da música. O Queen se tornou mega e passou a fazer shows cada vez mais gigantes. Igualmente importante é o vídeo da música. Gravado para ser exibido no "Top of The Pops" já que o grupo não poderia estar presente nos estúdios da BBC, ele fez acender uma luz na cabeça de toda a indústria que de repente percebeu que esses clipes poderiam levar os artistas para qualquer canto do planeta de forma rápida e barata. Em resumo, foi esse clipe que tornou possível o surgimento da MTV seis anos mais tarde.
A Day at the Races - 1976
Espécie de "disco-irmão" do anterior ainda que menos inspirado, "A Day..." também tem seu nome tirado de um filme estrelado pelos "Irmãos Marx" e uma ilustração semelhante a de "A Night At The Opera". a diferença cruxial estava nos créditos de produtor. Esse foi o primeiro trabalho da banda sem contar com a presença de Roy Thomas Baker.
Álbum de poucos hits, "A Day..." traz ao menos um clássico incontestável - Somebody To Love, belíssima balada de inflexão gospel e um punhadod e canções menores mas bastante simpáticas como o semi-hit Good Old Fashioned Lover Boy, a hevy Tie Your Mother Down - uma das melhores composições de May e You And I, a única composição de John Deacon que novamente mostra enorme talento e sensibilidade como autor.
O disco chegou no top 5 americano e no primeiro lugar da parada britânica e japonesa, mantendo assim o bom momento comercial pelo qual eles passavam.
News Of The World - 1977
Estamos em 1977 e o movimento punk corre solto no Reino Unido pregando uma volta aos valores básicos do rock e contagiando milhares de jovens e jornalistas culturais por toda a ilha. Um dos alvos favoritos deles são os chamados "dinossauros", as mega bandas que se distanciaram de seu público e agora vivem de forma decadente em mansões milionárias.
Desnecessário dizer que o Queen era uma das vítimas favoritas deles. Há até a história do encontro de Sid Vicious dos Sex Pistols com Freddie Mercury. Isso porque os dois eram contratados da EMI e estavam gravando ao mesmo tempo. O encontro parece ter sido hilário e rolou mais ou menos nesses termos. Sid: "então é você é o cara que está querendo levar o balé para as massas? Freddie: Ah Senhor Ferocious, nós estamos fazendo o nosso melhor."
De qualquer forma "News Of The World" mostra que o punk também teve impacto no Queen que fez aqui um disco mais roqueiro e direto que seus antecessores.
Não a toa esse é o disco da banda em que as composições de Mercury aparecem mais discretamente - ainda que o maior hit dele, o eterno hino de competições esportivas We Are The Champions seja dele.
O show aqui é mais dividido e todos têm sua chance de brilhar. Brian May manda ver uma série de riffs marcantes e ainda fez outro daqueles hinos imortais que tinham tudo para dar errado. Afinal quem pensaria que uma música composta basicamente de um loop de pés batendo no chão e palmas amplificadas com um vocal falado (isso foi antes do surgimento do rap) viraria um hit? Mas We Will Rock You está aí para provar que na música pop o imprevisível também conta.
Roger Taylor por sua vez confirma seu talento em Fight From The Inside composta e executada - tirando o solo de guitarra - por ele.
Finalmente Deacon, sempre ele, trouxe para o trabalho mais uma canção antológica, a belíssima Spread Your Wings, outra eterna favorita dos fãs.
Jazz - 1978
Se quisermos saber quando o estilo de vida exagerado de Freddie Mercury e dos outros integrantes começou a interferir no trabalho da banda podemos citar o ano de 1978 como marco zero.
Seguramente o menos inspirado álbum da fase clássica da banda, "Jazz" acaba se salvando por conta de seus bons singles - Fat Bottomed Girls e principalmente Don't Stop Me Now que ganhou relevo nos últimos anos ao se tornar uma espécie de hino ao prazer e à liberdade.
De resto foram as excentricidades da banda que chamaram mais a atenção do público e imprensa. Seja a corrida com centenas de corredoras nuas organizada para promover o compacto com Bicycle Race ou principalmente a festa de lançamento do álbum com direito a hermafroditas, anões servindo cocaína, strippers, luta de mulheres em um ringue cheio de fígados de boi e mais toda uma série de bizarrices que a mente humana é capaz de conceber.
The Game - 1980
Um novo som para uma nova década. Assim é "The Game", com suas canções enxutas e de grande apelo comercial. A surpresa já começava com Play The Game com a presença nada discreta de um sintetizador. Isso porque era costume do grupo colocar um anúncio de "no synthetizers" em suas contra-capas. Para alguns fãs mais radicais esse foi o momento em que o grupo começou a decair. Outros tantos enxergaram a mudança como a evolução natural de uma banda que definitivamente não queria ficar no passado.
Alheio a isso o grande público abraçou como nunca o disco. "The Game" se deu particularmente bem nos EUA onde eles nunca venderam de forma consistente.
"The Game" é o único trabalho deles que chegou no topo das paradas por lá, graças aos singles Crazy Little Thing Called Love (uma homenagem ao rock dos anos 50 feita por Mercury) e mais ainda por Another One Bites The Dust, um funk inspirado no som do Chic de autoria de John Deacon.
O quarteto também ampliou sua base de ação e levou a turnê do álbum para a América do Sul, que ainda era um terreno a ser desbravado pelos grandes astros. Mais de 260 mil ingressos foram vendidos para os dois shows do grupo no Morumbi nos dias 20 e 21 de março de 1981, um recorde mundial naquele momento. Em troca o grupo fez aqueles que até hoje são consideradas as melhores apresentações de um artista estrangeiro no Brasil.
Flash Gordon - 1980
Havia uma grande expectativa com essa nova versão para o cinema do clássico personagem dos quadrinhos. Tudo fazia crer que teríamos um grande blockbuster regado a efeitos especiais de primeira linha, atores de prestígio nos papéis de coadjuvante e um roteiro que não faria o público de bobo.
Para compor a trilha os produtores chamaram uma das bandas mais populares do momento, o Queen naturalmente. O material foi composto e gravado simultaneamente a "The Game" e traz em sua maioria faixas instrumentais. As exceções são o tema principal Flash e a pouco lembrada, mas boa The Hero.
Infelizmente tirando a trilha todo o resto da empreitada deu errado. O filme resultou em uma tremenda bomba que mal se pagou apesar de toda estratégia de marketing criada pelo estúdio.
O mais bizarro é que com o passar dos anos o filme de tão ruim acabou se tornando cult, especialmente pela "atuação" de Sam Jones. O recém-lançado filme Ted (dirigido pelo criador de "Uma Famíla da Pesada") presta uma divertida homenagem ao "ator e ao filme.
Hot Space - 1982
Outro disco em que quase nada funcionou e considerado o maior equívoco da carreira da banda. Felizes com o sucesso de Another One Bites The Dust a banda tenta recriar o sucesso carregando nos timbres sintéticos e nos arranjos típicos dos anos 80. Obviamente não funcionou e o álbum selou o fim da lua de mel entre a banda e o público americano.
Por incrível que pareça um dos motivos que especialistas indicam para essa súbita queda de popularidade da banda foi a decisão de Freddie Mercury assumir o visual gay clássico com o bigode e as camisetas justas que teria lhes custado uam enorme parte de sua base de fãs mais conservadora.
Mas então tudo aqui é fracasso e tristeza? Não, porque a faixa que encerra o álbum é under preassure a fundamental parceria da banda com David Bowie que foi para o topo das paradas inglesas apesar de mal ter alcançado o top 30 americano.
The Works - 1984
Sentindo a pressão pelo fracasso de "Hot Space" o Queen resolve trabalhar com mais afinco em mais um disco onde todos parecem dar o melhor de si.
Apesar da maioria das músicas serem de Mercury ou May quem realmente fez a diferença nesse disco foram os outros integrantes. Taylor fez a sua melhor composição e a banda pareceu concordar ao escolher Radio Ga Ga como o primeiro compacto do grupo. Deacon por sua vez fez o outro grande hit do álbum. A divertidíssima I Want To Break Free que deu origem ao famoso vídeo com eles vestidos de mulher (o que novamente, não pegou bem com o público americano).
Cientes de que a América não estava mais de braços abertos, o grupo então volta a sua atenção para o resto do mundo. A turnê passa pela Europa, Japão, Austrália e também pelo Brasil, com dois shows antológicos dentro do primeiro Rock in Rio em janeiro de 1985.
A nota triste fica por conta das apresentações feitas no Hotel Sun City em uma África do Sul que ainda sofria com o regime segregacionsita do Apartheid. Ao se apresentar por lá, a banda atraiu a ira muita gente, entre músicos e veículos de imprensa e ainda quebrou o boicote cultural que a ONU havia imposto ao país.
O grupo remediaria um pouco a situação ao particiaprem em 13 de julho de 1985 do "Live Aid", o festival feito para arrecadar dinheiro para as vítimas da fome na Etiópia.
Acostumados a tocar para grandes multidões, o grupo tomou conta do estádio de Wembley e entregou os 15 minutos mais marcantes de toda a maratona de shows que rolaram naquele dia. A apresentação já figurou várias vezes no topo das listas de melhores shows já feitos na Inglaterra.
A Kind Of Magic - 1986
Esse álbum predominantemente pop foi o último feito por Freddie antes de se tornar portador do HIV. Curiosamente ele tem várias músicas feitas para a trilha de "Highlander" que contava a história das lutas de guerreiros imoratais através da história.
O álbum emplacou uma série de hits na Inglaterra e também no Brasil como One Vision (feita após o Live Aid), Who Wants To Live Forever, Friends Will Be Friends e a faixa título.
O álbum foi promovido com uma turnê europeia de escalas monumentais. Foram apenas 26 shows que foram vistas por quase um milhão de pessoas, incluindo aí mais um show histórico, desta vez em Budapeste em uma época em que a Hungria era ainda um país comunista.
O que ninguém jamais poderia imaginar é que aquela seria a última turnê feita pela banda e hoje é impossível não sentir certa tristeza ao vermos o vídeo do show de Wembley com Mercury negando veementemente os boatos que o grupo iria se separar dizendo que o Queen só acabaria no dia em que algum deles estivesse morto.
The Miracle - 1989
Em 1987 Freddie Mercury se descobriu soropositivo. Ainda que a AIDS só tenha se manifestado três anos depois a notícia obviamente abalou seus colegas de banda. O cantor de qualquer forma decidiu não tornar pública a sua condição, fechou-se de vez com a imprensa e pôs-se a trabalhar o tanto quanto lhe fosse possível.
Se em momentos de crise a melhor (única?) coisa a se fazer é ficar unido o álbum "The Miracle" comprova a tese, a começar pela capa em que os quatro integrantes aparecem como um só. Os créditos também tinham uma novidade: Pela primeira vez um disco da banda teve créditos coletivos.
Mesmo sem ter algum clássico incontestável, com a possível exceção de I Want It All, esse é considerado o melhor disco da banda nos anos 80 ao lado de "The Game".
Bastante ecletico e fácil de se ouvir, o álbum costuma agradar bastante os fãs mais devotos, ainda que costume passar meio batido pelos ouvintes casuais.
Innuendo - 1991
O último disco lançado pela banda com Freddie Mercury ainda vivo foi recebido com certa frieza pela crítica quando saiu. Algo que de resto foi algo comum com a banda, que nunca teve seus méritos reconhecidos imediatamente pela imprensa.
Gravado por um Mercury já fortemente debilitado, mas que insistiu para trabalhar até onde fosse possível, o trabalho é naturalmente melancólico e também muito bonito.
A primeira coisa que se nota é um abandono da sonoridade mais pop dos anos 80 e um retorno ao hard rock com tinturas progressivas que os caracterizava no começo de carreira.
A faixa título é puro Led Zepellin em sua homenagem ao clássico Kashmir. A primeira metade segue com canções mais pesadas ainda que momentos de maior sutilia também surjam.
O antigo lado b começa mais experimental, com o clima africanizado de All God's People - uma canção que tem suas origens no projeto "Barcelona", que juntou Mercury à cantora de ópera Montserrat Caballé. Na sequência entra These Are The Days Of Our Lives. Praticamente uma carta de despedida escrita por Roger Taylor é curioso ver que na época praticamente ninguém percebeu isso. Mas bastava ver o clipe da música, o derradeiro gravado pelo vocalista, para perceber que havia algo de errado com Mercury - o vídeo foi filmado em preto e branco para tentar disfarçar um pouco suas más condições físicas.
O disco termina com The Show Must Go On escrita por Brian May como homenagem pela força de seu amigo em sua luta para continuar produzindo. Não deixa de ser um belo final para a saga dessa grande banda.
Made In Heaven - 1995
Freddie Mercury morreu no dia 24 de novembro de 1991 um dia após ele ter tornado pública sua condição. Como era de se esperar um forte clima de comoção foi instaurado em diversos cantos do planeta.
Como também é comum nesses casos, as vendas da banda dispararam. O caso mais dramático pode ser visto nos Estados Unidos onde a banda viu sua popularidade atingir picos jamais vistos - calcula-se que mais da metade da venda de álbuns da banda na América tenha acontecido após a morte do cantor. Em 1992 Bohemian Rhapsody chegou ao segundo lugar da Billboard, após ter sido usada no filme "Wayne's World".
Em abril de 1992 um grande concerto em sua homenagem foi realizado no Estadio de Wembley. A maior parte do show foi dedicado ao que já foi chamado de maior karaokê do planeta com os três integrantes sobreviventes recebendo uma série de astros de primeiríssima grandeza para assumir o posto de Freddie. estiveram lá Axl Rose, George Michael, David Bowie, Annie Lenox, Robert Plant, Roger Daltrey e muito outros.
Finalmente em 1995 foi lançado "Made In Heaven" em que a banda completou os registros finais deixados por Mercury e deixou com a cara da banda algumas canções registradas por ele em sua carreira solo.
John Deacon desde então abandonou a carreira musical - ainda que tenha se reunido aos seus velhos colegas em duas ocasiões enquanto Taylor e May decidiram manter o nome da banda vivo.
Primeiro eles se juntaram a Paul Rodgers, o ex-vocalista do Free e Bad Company para turnês bem sucedidas e um álbum nem tão bem sucedido assim.
Os dois fizeram recentemente meia dúzia de shows com Adam Lambert assumindo os vocais e espera-se que ano que vem o trio saia em turnê mundial. Para quem considera tal coisa algo próximo de uma heresia, recomenda-se uma olhadinha nos vídeos do show para ver que Lambert se sai mais do que bem nessa nada simples empreitada.
Discos ao vivo e coletâneas
Enquanto esteve na ativa o Queen lançou dois álbuns ao vivo. "Live Killers" de 1979 foi gravado durante a turnê europeia feita para promover o álbum "Jazz" e traz um ótimo resumo da banda durante a década de 70.
Live Magic" de 1986 em compensação não reflete o que foram os shows finais da banda com várias canções editadas para que pudessem entrar no vinil. a situação foi remediada anos depois com "Live at Wembley '86" que, aqui sim, traz a banda em toda sua glória.
Os dois álbuns ao vivo lançados postumamente também são recomendáveis. "Queen on Fire – Live at the Bowl" tem um show da turnê de "The Game" de 1981 com a banda no auge de seu sucesso na América e "Queen Rock Montreal" flagra os quatro na tour de "Hot Space" do ano seguinte.
Se tudo o que você quer ter da banda é um disco então sem pensar escolha o primeiro "Greates Hits" do grupo lançado em 1982 com dezessete faixas que resumem primorosamente a carreira da banda em sua melhor fase.
O segundo volume, lançado pouco antes da morte de Freddie, também é recomendado por trazer as melhores faixas de discos que nem sempre são bons por inteiro, especialmente para o fã mais casual.
DVDs
Desde o começo o Queen sempre se preocupou com sua imagem, tanto que eles são das bandas que mais fizeram clipes antes disso tornar-se padrão. Todos eles estão em "Greatest Video Hits 1". Só não espere grandes delírios ou produções. Nos anos 70 os clipes no geral resumiam-se à banda tocando e pouco mais que isso.
Já nos anos 80 com a chegada da MTV tudo mudou e o grupo pôde soltar sua imaginação em clipes pra lá de inventivos e muito divertidos. Confira em "Greatest Video Hits 2".
Para quem quer ver a banda em seu habitat natural, o palco, existem várias opções entre lançamentos oficiais e "oficiosos" (até os shows de São Paulo de 1981 podem ser encontrados nos grandes magazines). Entre esses as melhores opções são "Queen on Fire – Live at the Bowl" - com show de 1981 e recomendado para quem gosta mais dos primóridos do grupo ou "Queen at Wembley" com apresentação de 1986 para quem curte mais a banda em sua fase mais pop. http://www.vagalume.com.br/especiais/especial-queen.html
QUEEN NA ARGENTINA - 1981 E 2008 - relato de uma fã.. e outras coisinhas...
Em fevereiro de 81, Queen organizou uma tour pela América do Sul pela primeira vez.
Seu desembarque na Argentina foi algo histórico. Fez 3 concertos no estádio de Vélez , um em Mar Del Plata e um em Rosário. Os 5 concertos agendados no país, deram início ao que seria uma " divisória de águas" no cenário musical mundial, afinal, até a década de 80, só se aventuravam a toca na América Latina artistas considerado em " fim de carreira", e o Queen ainda estava em seu auge musical.
Dos comentários retirados de periódicos da época sobre a banda e os concertos, destacam-se;
- Um super grupo , realmente o nº 1.
- Mercury deixa cantar em alguns momentos e desafia o público ea segui-lo.. e eles seguem.
- A química entre a banda e o público é notável.
- As pessoas respondem com devoção tão absoluta, que tenho a impressão de que se Freddie Mercury dissesse: Abaixem a cabeça, o público faria. ( revista Rolling Stones)
Depois de 27 anos, o Queen retornou ao país para um único concerto no mesmo Estádio de Vélez.
Foram 2 horas e meia de show, mas podemos até dizer que neste ano o Queen estava pela metade, pois faltava de fato no palco as presenças de Freddie Mercury e john deacon, mas a energia a pixão dos fãs lá presentes.. tudo isso , temos que concordar que estava por inteiro, pois as 45 mil pessoas ( estimativa do próprio local), incluindo eu e o Lucas que representávamos o QueenBrazil, concordam com Gabriel Hernando ao dizer que o Queen mantinha o título de rainha do rock 27 anos depois.
Algumas citações em periódicos locais sobre este show:
- Nunca vi tanta gente chorando.
- Não posso crer em tanta paixão pela banda aqui.
- Não posso crer no que estou vendo.
Se a emoção do retorno da banda na América Latina já não fosse suficiente, imagine ao argentinos ao ouvir de Dr. May as seguintes palavras antes de cantar " las palabras de amor"..
" este tema é para vocês.... esta música é daqui".
E em outro momento quando ele diz:
" Hola .. nosso velhos amigos e nossos novos amigos.. Para Roger e u estarmos aqui é um sonho... Trago-lhes saudações de Freddie .. com certeza daonde ele estiver"
Para mim foi mais um momento de emoção, ver a união do povo argentino 27 anos depois pela banda.... Aliás na Argentina você encontra artigos do Queen como muita facilidade , incluindo jovens de todas as idades demonstrando sua paixão pela banda em camisetas, bonés, mochilas e todo tipo de aparato.
Temos certeza de que se houver outra tour mundial de Queen + algum outro artistas, a argentina já era garantido o seu concerto.. e muito provavelmente no mesmo local.
Ah! A idéia da camisetas da seleção argentina com os nomes da banda toda foram idealizados por um grupo de fãs, liderados pelo Wilki, nosso amigo pessoal.. que esteve conosco em alguns shows de 2005.
E para complementar esta narrativa de uma simples fãs, convido-os a lerem a resenha completa dos shows do Queen pela América latina em 2008, postada na revista eletrônica " Rock on Stage":
http://www.rockonstage.org/especiais/queennaamericalatina/queen.htm
Seu desembarque na Argentina foi algo histórico. Fez 3 concertos no estádio de Vélez , um em Mar Del Plata e um em Rosário. Os 5 concertos agendados no país, deram início ao que seria uma " divisória de águas" no cenário musical mundial, afinal, até a década de 80, só se aventuravam a toca na América Latina artistas considerado em " fim de carreira", e o Queen ainda estava em seu auge musical.
Dos comentários retirados de periódicos da época sobre a banda e os concertos, destacam-se;
- Um super grupo , realmente o nº 1.
- Mercury deixa cantar em alguns momentos e desafia o público ea segui-lo.. e eles seguem.
- A química entre a banda e o público é notável.
- As pessoas respondem com devoção tão absoluta, que tenho a impressão de que se Freddie Mercury dissesse: Abaixem a cabeça, o público faria. ( revista Rolling Stones)
Depois de 27 anos, o Queen retornou ao país para um único concerto no mesmo Estádio de Vélez.
Foram 2 horas e meia de show, mas podemos até dizer que neste ano o Queen estava pela metade, pois faltava de fato no palco as presenças de Freddie Mercury e john deacon, mas a energia a pixão dos fãs lá presentes.. tudo isso , temos que concordar que estava por inteiro, pois as 45 mil pessoas ( estimativa do próprio local), incluindo eu e o Lucas que representávamos o QueenBrazil, concordam com Gabriel Hernando ao dizer que o Queen mantinha o título de rainha do rock 27 anos depois.
Algumas citações em periódicos locais sobre este show:
- Nunca vi tanta gente chorando.
- Não posso crer em tanta paixão pela banda aqui.
- Não posso crer no que estou vendo.
Se a emoção do retorno da banda na América Latina já não fosse suficiente, imagine ao argentinos ao ouvir de Dr. May as seguintes palavras antes de cantar " las palabras de amor"..
" este tema é para vocês.... esta música é daqui".
E em outro momento quando ele diz:
" Hola .. nosso velhos amigos e nossos novos amigos.. Para Roger e u estarmos aqui é um sonho... Trago-lhes saudações de Freddie .. com certeza daonde ele estiver"
Para mim foi mais um momento de emoção, ver a união do povo argentino 27 anos depois pela banda.... Aliás na Argentina você encontra artigos do Queen como muita facilidade , incluindo jovens de todas as idades demonstrando sua paixão pela banda em camisetas, bonés, mochilas e todo tipo de aparato.
Temos certeza de que se houver outra tour mundial de Queen + algum outro artistas, a argentina já era garantido o seu concerto.. e muito provavelmente no mesmo local.
Ah! A idéia da camisetas da seleção argentina com os nomes da banda toda foram idealizados por um grupo de fãs, liderados pelo Wilki, nosso amigo pessoal.. que esteve conosco em alguns shows de 2005.
E para complementar esta narrativa de uma simples fãs, convido-os a lerem a resenha completa dos shows do Queen pela América latina em 2008, postada na revista eletrônica " Rock on Stage":
http://www.rockonstage.org/especiais/queennaamericalatina/queen.htm
UMA FÃ DE QUEEN PELOS ESTADOS UNIDOS.. mais um relato desta fã pelo mundo Queen..
UMA
FÃ DE QUEEN PELOS ESTADOS UNIDOS
Quando
se pensa em Queen e locais especiais relacionados á banda ou a história da vida
dos integrantes dela, é óbvio que ligamos cidades como Londres, Montreux ou até
mesmo a ilha de Zanzibar... e se pensarmos em locais específicos, aparecem em
nossa mente o Garden-Lodge, Dominium Theatre, Montain Studios, o Montreux
Palace.... e teatros estúdios de gravação, locais aonde a banda passou etc...lugares
e locais que todo fã do Queen deveria de fato conhecer... Mas o “ império desta
rainha do rock” vai muito além disso.. ultrapassa continentes....
Recentemente graças a magia da internet os fãs
do mundo inteiro tem motivos e
oportunidades para ampliar conhecimentos sobre a banda... o mesmo acontece com
os locais que descobrimos ser imperdíveis aos fãs... e para minha surpresa, assim foi...Descobri e
novos pontos mais que especiais nos estados Unidos, especificamente em Los
Angeles – Califórnia.
O primeiro local fica na entrada
da............ no Sunset Boulevard, uma loja de instrumentos musicais.. priorizando guitarras, aonde algumas bandas e
músicos famosos deixam em sua entrada e/ou calçada seus autógrafos e os moldes
de suas mãos.. O do Queen fica bem na porta e tem as mães de Roger e Brian e os
autógrafos dos 4 membros .
Momento
mais que especial.. emocionante.... apesar de todo frio rotineiro ( a época foi
janeiro de 2013), valeu trocar nos moldes das mães mágicas e talentosas de Dr.
May e Lord Taylor.
O segundo lugar a ser
visitado é em um dos endereços mais chiques de L.A., o Hollywood Blv.. a
avenida que tem cerca de 10 quadras nesta longa e larga avenida, contendo
estrelas por todas as calçadas, em ambos os lados com nomes de astros e
estrelas da música, cinema, teatro... e o Queen está lá.. nada perto do Chinese
Theatre... pelo contrário.. como é uma das estrelas mais novas postadas no chão
fica um pouco longe.. cerca de 6 quadras deste ponto. .. não tenho na memória o endereço certo, mas fica aqui a
dica.. se vc estiver em frente ao chinese
theatre, siga á sua direita por 6 ou 7 quadras no sentido contrário ( ou
seja, atravesse a rua), ai vc encontra a estrela do Queen... em fiquei cerca de
4 horas andando pra lá e pra cá buscando esta estrela.. e além do frio que
“cortava” a alma, é tanta estrela que chega uma hora que vc não reconhece mais
anda.. tanto é verdade, que quem encontrou a estrela foi minha mãe...mas
encontramos.. outra dica do local é que fica próximo ao teatro de cera de
Hollywood ( não o da madameTussauds), mas na outra
calçada.... e assim que minha mãe falou: Alba olha a estrela do Queen.. eu já
estava com a visão tão embaralhada de
ver uma estrela após outra que nem enxergava mais os nomes.. só a estrela rosa.
Graças a Deus, minha fiel escudeira, amiga, protetora e mãe, que abraçou mais
esta loucura da filha e fã e assim pude realizar mais um sonho e claro, além de
compartilhar com os muitos fãs, poder ajuda-los quando estes forem vivenciar as
mesmas experiências.
Mas se isso fosse tudo, já seria
suficiente, já me sentiria mais que satisfeita, mas ainda boas emoções em
aguardavam... Após tirar as merecidas fotos junto a estrela da minha banda
favorita, fomos almoçar no Hard Rock Café e claro, comprei algumas coisinhas
como camiseta, pulseira e muitas lembrancinhas.. e fomos desfrutar dos
deliciosos pratos que tem nos diferentes Hard Rock Cafés espalhados pelo mundo.
Aliás tinha comidinhas diferentes
bruschetas e outros todos deliciosos!!!
Saindo dali como já estava
chegando a tardezinha buscamos um taxi
para retornarmos ao Hotel. Como estava muito frio, acabei entrando em
uma das muitas lojas que existem pelo Hollywood Blv, e deixei minha mãe lá
enquanto buscava um taxi. Mais uma
vez, acabei tendo uma surpresa: o quadro
comemorativo do Queen para a estrela da calçada da fama. O dono da loja disse que
foram feitos quadros para todos os artistas que tem a * estrela no Hall
da fama, e que estes quadros eram feito para serem vendidos e/ou presentear os artistas, e que foram feitos um
número determinado dos mesmos e que algumas vezes eram “ repostos”, outras
vezes não. O fato é que este era o
último em sua loja e provavelmente um dos últimos que restava nas
demais lojas, tudo por causa da morte de Freddie Mercury e claro a procura
havia crescido muito um tempo atrás. Devido a este fato, o mesmo custava uma
pequena fortuna e por ser fim de viagem eu não tinha a $$$$.. agradeci ,
saí da loja em busca do taxi e não
comprei.
Assim que voltei á loja com o
taxi para buscar minha mãe , ela me
recebeu dizendo que como eu era uma filha de ouro merecia um agrado e que no
hotel ela me falaria o que seria esta agrado.... e assim que chegamos ela me
deu a surpresa: ela havia comprado o tal quadro e me deu de presente... dizendo
que poucos fãs são tão apaixonado,
apaixonante e pela minha dedicação e devoção , era de fato merecedora do
quadro.
Definitivamente L.A. é encantada..... é mágica.. verdadeiramente a
fábrica de sonhos... pelo menos foi a sensação que ficou em mim depois deste
dia tão especial..
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